O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vem à público repudiar o ato de vandalismo ocorrido na madrugada de segunda-feira, 21 de março, quando a lateral da igreja de São Francisco de Assis e o painel de azulejos pintados por Cândido Portinari foram pichados. A Igreja de São Francisco de Assis compõe o Conjunto Moderno da Pampulha, juntamente da Casa de Baile, do Iate Tênis Clube, do Museu de Arte da Pampulha (antigo Cassino) e da Casa Kubitscheck. A igreja foi tombada em nível federal em 1947.
O Iphan, em parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) e a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte (FMC/PBH), trabalham para avaliar os danos e providenciar a limpeza dos azulejos e da lateral da igreja. Uma equipe especializada em restauração de azulejos irá iniciar os trabalhos de limpeza na próxima quinta-feira, 24. O ocorrido não compromete a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio da Humanidade e os órgãos responsáveis pela candidatura estão comprometidos em cumprir todos os compromissos assumidos junto à UNESCO.
O incidente acende alerta para a necessidade da intensificação de ações efetivas de conscientização e de educação patrimonial junto aos cidadãos, para que fatos como este não ocorram e para que todos possam ajudar a preservar a memória e a história do povo brasileiro, materializada e expressa em nosso patrimônio cultural. O Iphan lamenta o ocorrido e espera que os responsáveis por essa agressão ao patrimônio cultural brasileiro sejam identificados e que as autoridades policiais adotem as providências cabíveis.
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