O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) será comandado por Kátia Bogéa, que atuou por mais de 30 anos na Superintendência do Instituto no Maranhão. A nomeação de Bogéa foi publicada na edição desta quarta-feira, 8 de junho, do Diário Oficial da União. Ela substitui a arquiteta Jurema Machado, que estava à frente do Iphan desde outubro de 2012.
Historiadora formada pela Universidade Federal do Maranhão, Kátia é especialista em historiografia nacional e regional. E como historiadora do Iphan realizou a pesquisa histórica para a instrução dos processos de tombamento da Casa das Minas, Fortaleza de Santo Antônio, Fábrica Santa Amélia, imagem sacra de São Bonifácio, e do Engenho Central de São Pedro em Pindaré Mirim, todos reconhecidos como patrimônio da nação.
Responsável pelo setor de Pesquisa e Documentação do Iphan coordenou vários projetos, a exemplo do Projeto de Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos do Ministério da Justiça em parceria com o Arquivo Nacional; integrou a equipe que realizou o Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados em 45 municípios maranhenses sobre arte sacra e arquitetura religiosa.
Até outubro do ano passado, atuava como superintendente na capital do Maranhão, São Luís. A cidade é considerada Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Durante sua gestão, o Centro Histórico da capital foi contemplado com obras do PAC Cidades Históricas. O investimento federal potencializou, na região, as ações do Iphan, cuja missão é preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, além de garantir a utilização desses bens pela atual e futuras gerações.
Fonte original da notícia: IPHAN
Acervo IPHAN
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