O Rio de Janeiro é roteiro das comemorações de 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No próximo dia 03 de agosto, o Paço Imperial sediará o lançamento de duas publicações que ressaltam a magnitude e complexidade do patrimônio cultural brasileiro.
O evento que ocorrerá às 17h30 apresenta à comunidade carioca a Coleção Lina Bo Bardi, de Marcelo Ferraz, e o livro Preservação do Patrimônio Edificado: A Questão do Uso, do arquiteto Cyro Corrêa Lyra.
Uma conversa com os autores também faz parte da programação e será aberta pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa. O bate papo será mediado pelo Diretor do Departamento de Patrimônio Material do Iphan, Andrey Schlee, e contará também com outros diretores e técnicos do Instituto.
Coleção Lina Bo Bardi
Responsável por inovações estéticas na arquitetura nacional, a obra intelectual e profissional de Lina Bo Bardi estava em consonância com a herança libertária dos movimentos de vanguarda do início do século XX. Ela participou ativamente da produção cultural do país, ao lado de nomes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx, Portinari, o escultor Landucci e outros.
Responsável por inovações estéticas na arquitetura nacional, a obra intelectual e profissional de Lina Bo Bardi estava em consonância com a herança libertária dos movimentos de vanguarda do início do século XX. Ela participou ativamente da produção cultural do país, ao lado de nomes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx, Portinari, o escultor Landucci e outros.
A coletânea sobre o trabalho da arquiteta ítalo-brasileira aborda seus principais projetos, a exemplo dos paulistanos: Museu de Arte de São Paulo (MASP); Teatro Oficina e Sesc Pompeia, além de própria residência, conhecida como Casa de Vidro, tombada pelo Iphan em 2007. O Museu de Arte Moderna da Bahia e a Casa de Cultura, em Recife são outras obras que revelam os traços de Bo Bardi.
Com seis exemplares, a publicação bilíngue (português e inglês) foi feita em parceria com a Edições Sesc São Paulo e o Instituto Lina Bo P.M Bardi, e traz depoimentos e escritos de Lina a respeito de seus projetos, somados às análises contemporâneas e farta ilustração. O leitor pode conferir textos, croquis, aquarelas, desenhos, fotos, reproduções de maquetes e construções.
Preservação do Patrimônio Edificado: A Questão do Uso
A outra publicação lançada faz parte da Coleção Arquitetura do Iphan e chama atenção para um aspecto central da política de preservação do patrimônio cultural nos dias de hoje: a intensificação e atualização do uso e da apropriação de monumentos e sítios urbanos protegidos. Em oito capítulos, o arquiteto Cyro Corrêa Lyra trata desde a reutilização do patrimônio edificado até a revitalização na obra de arquitetura, passando por uma exploração da experiência brasileira.
A outra publicação lançada faz parte da Coleção Arquitetura do Iphan e chama atenção para um aspecto central da política de preservação do patrimônio cultural nos dias de hoje: a intensificação e atualização do uso e da apropriação de monumentos e sítios urbanos protegidos. Em oito capítulos, o arquiteto Cyro Corrêa Lyra trata desde a reutilização do patrimônio edificado até a revitalização na obra de arquitetura, passando por uma exploração da experiência brasileira.
O uso cotidiano da obra arquitetônica é objeto de indagação na primeira parte do livro que examina a importância dada ao assunto na história da preservação, destacando a experiência francesa, que influenciou a organização da proteção do patrimônio no Brasil, passando ainda pela utilização do patrimônio edificado nas resoluções internacionais.
A segunda parte aborda a experiência brasileira por meio de uma revisão da história da ação federal de preservação do patrimônio construído, abrangendo a formação teórica e prática do arquiteto de patrimônio. O autor traz ainda uma síntese da ação e do pensamento sobre o patrimônio e encerra a segunda parte do livro apresentando dois exemplos de requalificação urbana da orla marítima: o projeto do parque do Flamengo e o projeto Porto Maravilha, ambos na cidade do Rio de Janeiro.
A segunda parte aborda a experiência brasileira por meio de uma revisão da história da ação federal de preservação do patrimônio construído, abrangendo a formação teórica e prática do arquiteto de patrimônio. O autor traz ainda uma síntese da ação e do pensamento sobre o patrimônio e encerra a segunda parte do livro apresentando dois exemplos de requalificação urbana da orla marítima: o projeto do parque do Flamengo e o projeto Porto Maravilha, ambos na cidade do Rio de Janeiro.
Serviço:
Lançamento Coletânea Lina Bo Bardi e Preservação do Patrimônio Edificado
Data: dia 03 de agosto, às 17h30
Local: Paço Imperial
Endereço: Praça XV de Novembro, 48. Centro - Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Valor dos livros
Coleção Lina Bo Bardi: R$ 60
Preservação do Patrimônio Edificado: R$ 50
O pagamento será aceito somente em espécie ou cheque. Não haverá venda por meio de cartões de crédito ou débito.
Fonte das Imagens: Site Iphan
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