Já está em andamento a elaboração do projeto de revitalização e restauração total, com a instalação de novos elevadores, para o Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, bem tombado pelo Iphan em 1948 por sua importância artística. O prazo para a entrega do projeto integral é de 490 dias e para a substituição dos elevadores de trezentos dias. Os recursos de aproximadamente 12 milhões de reais para aplicação só em 2012 provêem do Tesouro Nacional.
A iniciativa contemplará a requalificação dos espaços para sua adequação aos usos atuais institucionais e culturais, a conservação geral, bem como a atualização dos sistemas prediais para o atendimento de várias exigências técnicas e legais posteriores à criação do monumento, como sistemas antipânico, de combate a incêndios, de lógica e monitoramento de segurança, novas instalações elétricas, além de acessibilidade a portadores de necessidades especiais, entre outros, tudo devidamente compatibilizado com o projeto original. Para maior segurança e conforto, os seis elevadores existentes serão substituídos por unidades mais modernas, capazes de garantir o acesso devido aos dezesseis pavimentos do prédio.
Um novo sistema de comunicação também será desenvolvido para a divulgação conjunta das inúmeras ações educacionais e culturais ali promovidas pelas instituições do MINC, como debates, palestras, seminários e cursos, a exemplo das atividades do recém-criado Centro Lúcio Costa, chancelado pela UNESCO para a formação de gestores do patrimônio, e o Programa de Especialização do Patrimônio, do Iphan. A recente passagem da administração do condomínio do Palácio para o Iphan reforça a política do MinC de valorização desse importante marco da arquitetura moderna mundial.
Hoje funcionam no Palácio mais de uma dezena de instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, que após a requalificação do edifício atuarão com mais conforto e segurança, tanto para seus funcionários como para o público usuário, pesquisador e visitante. Estes procuram diariamente os arquivos da Biblioteca Nacional e a Biblioteca Noronha Santos (do Iphan), o Ibram, a Funarte, a livraria Mário de Andrade, as exposições em cartaz e a Sala Sidney Miller (da Funarte). O conjunto moderno e de arquitetura arrojada vem atraindo também turistas nacionais e internacionais, por conta de sua coleção de obras de arte do período moderno como pinturas murais, tapeçarias e azulejaria, além dos jardins de Burle Marx .
O monumento
Projetado durante a gestão do Ministro Gustavo Capanema para sediar o antigo Ministério da Educação e Saúde, o prédio é marco da arquitetura moderna em nosso país. É, também, um dos primeiros arranha-céus construídos no mundo com fachada toda em vidro. A área ocupada por ele e seus jardins, projetados pelo paisagista Burle Marx, é de 27.536 metros quadrados. Arquitetos consagrados atuaram na elaboração do projeto de construção do Palácio Capanema tais como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Machado Moreira, Carlos Leão e Ernany de Vasconcelos, que tiveram como referência estudos feitos por Le Corbusier, que aqui esteve em 1937 especialmente como consultor. O edifício foi construído de 1937 a 1943 e sua estrutura projetada pelo engenheiro Emílio Baungart. Foi utilizado como material de revestimento das empenas o gnaisse (pedra de galho), por sugestão do próprio Le Corbusier. Os azulejos, elementos também de uso tradicional na arquitetura brasileira, utilizados no revestimento dos corpos edificados do térreo e nas paredes laterais do auditório, de figura avulsa ou formando painéis, foram desenhados por Cândido Portinari. Interna e externamente, o prédio possui outras obras de arte representativas do modernismo em nosso país como os painéis de azulejos, quadros e murais, também de de Portinari, as esculturas de Bruno Giorgio, Vera Janacopulus e Celso Antônio, além dos jardins na área em torno e no terraço, de autoria do paisagista Roberto Burle Marx.
A iniciativa contemplará a requalificação dos espaços para sua adequação aos usos atuais institucionais e culturais, a conservação geral, bem como a atualização dos sistemas prediais para o atendimento de várias exigências técnicas e legais posteriores à criação do monumento, como sistemas antipânico, de combate a incêndios, de lógica e monitoramento de segurança, novas instalações elétricas, além de acessibilidade a portadores de necessidades especiais, entre outros, tudo devidamente compatibilizado com o projeto original. Para maior segurança e conforto, os seis elevadores existentes serão substituídos por unidades mais modernas, capazes de garantir o acesso devido aos dezesseis pavimentos do prédio.
Um novo sistema de comunicação também será desenvolvido para a divulgação conjunta das inúmeras ações educacionais e culturais ali promovidas pelas instituições do MINC, como debates, palestras, seminários e cursos, a exemplo das atividades do recém-criado Centro Lúcio Costa, chancelado pela UNESCO para a formação de gestores do patrimônio, e o Programa de Especialização do Patrimônio, do Iphan. A recente passagem da administração do condomínio do Palácio para o Iphan reforça a política do MinC de valorização desse importante marco da arquitetura moderna mundial.
Hoje funcionam no Palácio mais de uma dezena de instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, que após a requalificação do edifício atuarão com mais conforto e segurança, tanto para seus funcionários como para o público usuário, pesquisador e visitante. Estes procuram diariamente os arquivos da Biblioteca Nacional e a Biblioteca Noronha Santos (do Iphan), o Ibram, a Funarte, a livraria Mário de Andrade, as exposições em cartaz e a Sala Sidney Miller (da Funarte). O conjunto moderno e de arquitetura arrojada vem atraindo também turistas nacionais e internacionais, por conta de sua coleção de obras de arte do período moderno como pinturas murais, tapeçarias e azulejaria, além dos jardins de Burle Marx .
O monumento
Projetado durante a gestão do Ministro Gustavo Capanema para sediar o antigo Ministério da Educação e Saúde, o prédio é marco da arquitetura moderna em nosso país. É, também, um dos primeiros arranha-céus construídos no mundo com fachada toda em vidro. A área ocupada por ele e seus jardins, projetados pelo paisagista Burle Marx, é de 27.536 metros quadrados. Arquitetos consagrados atuaram na elaboração do projeto de construção do Palácio Capanema tais como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Machado Moreira, Carlos Leão e Ernany de Vasconcelos, que tiveram como referência estudos feitos por Le Corbusier, que aqui esteve em 1937 especialmente como consultor. O edifício foi construído de 1937 a 1943 e sua estrutura projetada pelo engenheiro Emílio Baungart. Foi utilizado como material de revestimento das empenas o gnaisse (pedra de galho), por sugestão do próprio Le Corbusier. Os azulejos, elementos também de uso tradicional na arquitetura brasileira, utilizados no revestimento dos corpos edificados do térreo e nas paredes laterais do auditório, de figura avulsa ou formando painéis, foram desenhados por Cândido Portinari. Interna e externamente, o prédio possui outras obras de arte representativas do modernismo em nosso país como os painéis de azulejos, quadros e murais, também de de Portinari, as esculturas de Bruno Giorgio, Vera Janacopulus e Celso Antônio, além dos jardins na área em torno e no terraço, de autoria do paisagista Roberto Burle Marx.
Fonte Original do texto: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=356290FF69D3942EB0D2185085E0D1BF?id=16458&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
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