O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido nesta quinta-feira, 05 de março, aprovou o tombamento dos Remanescentes do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), planejado para dar apoio à construção da futura capital do Brasil.
Agora, o único assentamento comunitário da época a manter suas características preservadas receberá a proteção federal e os cuidados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Apesar do prédio do Hospital não mais existir, os barracões de madeira que abrigavam os funcionários e integram o conjunto arquitetônico constituem-se como importantes elementos representativos da história da construção de Brasília.
Cercado por um bosque e apresentando técnicas construtivas do modernismo, o Hospital inaugurado em julho de 1957 teve sua atuação reduzida a partir de 1966, quando passou a funcionar como Posto de Saúde, sendo completamente desativado em 1973 – após a abertura do Serviço de Saúde na Cidade Satélite Núcleo Bandeirante no ano de 1967.
O pedido de tombamento foi encaminhado ao presidente da Fundação Nacional pró-Memória em 02 de Setembro de 1983 pelo líder dos moradores do antigo Hospital, Nilton Ismael Rosa, sendo este o primeiro pedido de tombamento, em Brasília, promovido pela própria comunidade.
A reunião sediada no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, avaliou outras duas pautas e também aprovou o pedido de Tombamento do Sesc Pompéia, em São Paulo; e de Registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
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