domingo, 17 de junho de 2018

Além de Roberto Marinho, veja outros colecionadores de arte que abriram suas casas ao público

Em diversas cidades, propriedades foram reformadas para se tornarem centros culturais

Uma coleção de arte particular pode ser o retrato do seu proprietário. Há os que guardam tudo em sua residência, os que doam as obras adquiridas para instituições já existentes e aqueles que constroem espaços específicos para os trabalhos. Quando decidem fazer isso na própria residência, a experiência se torna ainda mais pessoal. É o caso do Instituto Casa Roberto Marinho, inaugurado neste ano, na zona sul do Rio de Janeiro. Abaixo, veja outros colecionadores que transformaram suas casas em espaços para exibir sua coleção.

Instituto Moreira Salles 

(Rio de Janeiro, RJ)

A sede do Instituto Moreira Salles, na Gávea, no Rio de Janeiro, é uma mansão de 1948 que já foi o lar do embaixador Walther Moreira Salles. A construção moderna foi projetada por Olavo Redig de Campos e, assim como a Casa Roberto Marinho, tem jardins desenhados por Roberto Burle Marx. Atualmente, abriga exposições de arte contemporânea e de fotografia – especialidade do IMS, que possui 2 milhões de imagens –, café, cinema e reserva técnica com o acervo em música, literatura e outros. Veja mais em: ims.com.br
















Robert Polidori / Acervo IMS

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 

(São Paulo, SP)

Pouco conhecida, essa fundação ocupa um parque de 75 mil metros quadrados no Morumbi, em São Paulo. Além da área verde, com esculturas, a grande atração é a casa modernista onde viveu Oscar Americano – projetada por Oswaldo Arthur Bratke em 1950, está aberta ao público desde 1980. No local, está exposto o acervo da família, que inclui peças dos períodos colonial e imperial (desde mobiliário e prataria até pinturas do holandês Frans Post) e de artistas do século 20, como Portinari, Di Cavalcanti, Brecheret e Segall. Nos finais de semana, a fundação realiza atividades como recitais. Veja mais em: fundacaooscaramericano.org.br












Divulgação / Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Fundação Vera Chaves Barcellos 

(Viamão, RS) 

A artista plástica e colecionadora Vera Chaves Barcellos vive e trabalha em Viamão, onde também mantém a reserva técnica e o espaço expositivo da fundação que leva seu nome. A Sala dos Pomares, um prédio de 400 metros quadrados, recebe duas exposições de arte contemporânea por ano, além de diversas atividades paralelas. O acervo da fundação conta com mais de 2 mil obras de artistas jovens e consagrados do Brasil e do Exterior – entre eles, a produção da própria Vera e seus colegas do grupo Nervo Óptico e do Espaço N.O. Veja mais em: fvcb.com.br


















Omar Freitas / Agencia RBS

Centro de Arte Contemporânea de Inhotim 

(Brumadinho, MG)

Um dos maiores colecionadores de arte do mundo, o empresário siderúrgico Bernardo Paz transformou a sua fazenda no interior mineiro no maior museu de arte contemporânea do país. O terreno de 600 hectares virou uma reserva natural com pavilhões que exibem a coleção, com cerca de 500 obras, entre esculturas, gravuras e pinturas de artistas como Adriana Varejão, Cildo Meirelles, Tunga e Chris Burden. Veja mais em: inhotim.org.br


















Ricardo Chaves / Agencia RBS

Chácara do Céu 

(Rio de Janeiro, RJ)

A coleção do empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya está dividida entre duas residências no Rio: a Chácara do Céu, em Santa Teresa, e o Museu do Açude, no Alto da Boa Vista. São cerca de 22 mil obras, entre pinturas, esculturas, azulejos, mobílias, pratarias e livros. O mais conhecido deles, o Museu da Chácara do Céu ocupa uma residência projetada por Wladimir Alves de Souza com traços modernos. Lá é possível ver exposições de peças da coleção, que inclui trabalhos de mestres brasileiros, orientais e europeus. Veja mais em: museuscastromaya.com.br


















Divulgação / Museu Chácara do Céu

Nenhum comentário:

Postar um comentário