Os movimentos de bairro surgiram em Porto Alegre há dez anos, questionando a descaracterização de áreas da cidade. Em entrevista concedida ao Jornal do Comércio no dia 26 de março, a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Meira, analisa esse fenômeno observando que há manifestações pontuais nesse sentido desde 1920, algo que pode ser considerado pioneiro no Brasil.
Um dos pontos destacados por Ana é a contribuição do público. “Um bem que os técnicos jamais valorizariam é a caixa d’água da Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Para a população de lá, é o maior patrimônio que eles têm. Não significa que não possa ser patrimônio, só porque os arquitetos não acham bonito”.
Quando questionada se a inclusão de moradores no planejamento urbano tinha alguma relação com o Orçamento Participativo, a Superintendente reforça: “Acredito que tem a ver com a cultura do Estado, que é participativa. Eles sabem o que querem: a preservação da sua qualidade de vida e do patrimônio, que está inserido nessa perspectiva”.
No link abaixo, a entrevista na íntegra:
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=89626
Fonte da Noticia: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=AAE30A9BE8E565F9DE557039A68E7BE1?id=16518&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
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