Em filme de 1972, Lina Bo Bardi, autora do projeto, fala sobre o Masp:
“[...] minha preocupação básica foi a de fazer uma arquitetura feia, uma
arquitetura que não fosse uma arquitetura formal, embora tenha ainda,
infelizmente, problemas formais. Uma arquitetura ruim e com espaços
livres que pudessem ser criados pela coletividade. Assim nasceu o grande
belvedere do museu, com a escadinha pequena. A escadinha não é uma
escadaria áulica, mas uma escadinha-tribuna que pode ser transformada em
um palanque. Eu quis fazer um projeto ruim. Isto é, feio formalmente e
arquitetonicamente, mas que fosse um espaço aproveitável, que fosse uma
coisa aproveitada pelos homens”.
No vídeo abaixo, habitantes de São Paulo falam sobre suas impressões sobre o vão livre do MASP.
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