Introdução
Este projeto tem por objetivo preservar o
bairro, que faz parte da História da cidade de Porto Alegre, visando
valorizá-lo, no que ele tem de melhor, para que esta parte de História
não seja esquecida.
Também queremos mostrar, toda uma
História, que é contada em cada fachada dos casarios, para que os que
vierem depois de nós possam também usufruir da beleza e riqueza deste
patrimônio construído, mostrando que para isto é preciso preservar,
revitalizar e valorizar.
O patrimônio histórico da Av.
Independência é o ponto de partida para uma proposta de requalificação
urbana desta importante via da cidade, envolvendo também recuperação de
identidades, promoção de usos coletivos e valorização do passeio. Ações
específicas como apresentação do projeto, caminhadas, reuniões,
ocupações dos espaços serão realizadas pelo grupo de trabalho.
Visite nossa página no facebook para ser informado sobre as próximas ações.
Visite nossa página no facebook para ser informado sobre as próximas ações.
O ESPAÇO PÚBLICO é
um elemento definidor da cidade, um elemento do cotidiano, por isso deve
ter qualidade formal e material. Hoje, esse território que é comum dos
cidadãos, cada vez nos pertence menos.
Grupo de Trabalho
Reviver Independência – Marilia Cardoso
Conselheiro RP2 – arq. Osório Queiroz (osorio.queiroz.jr@terra.com.br) Urbana Arquitetura – arq. Tais Lagranha Machado UrbsNova – Jorge Piqué Studio 1 Arquitetura – arq. Lucas Volpatto
Conselheiro RP2 – arq. Osório Queiroz (osorio.queiroz.jr@terra.com.br) Urbana Arquitetura – arq. Tais Lagranha Machado UrbsNova – Jorge Piqué Studio 1 Arquitetura – arq. Lucas Volpatto
Informações e contato: passeioindependencia@gmail.com
Zona de abrangência do projeto
Esse espaço de trabalho tem inicio na
Igreja da Conceição, em frente à Praça Dom Sebastião, até a Praça Júlio
de Castilhos, tendo a Avenida Independência como seu eixo principal.
Este projeto engloba ainda ruas Garibaldi, Santo Antônio, André
Puente, Pinheiro Machado e Gonçalo de Carvalho.
Objetivos
1. Preservação, revitalização e valorização do Patrimônio histórico-cultural
Dos monumentos e conjuntos arquitetônicos que possuam um valor patrimonial histórico e artístico, e que façam parte do entorno ambiental histórico ou construído.
Dos monumentos e conjuntos arquitetônicos que possuam um valor patrimonial histórico e artístico, e que façam parte do entorno ambiental histórico ou construído.
2. Recuperação de Identidades
Criar unidade, que se torne “UM lugar” “UM todo” com características bem definidas que
reflitam a personalidade e identidade do bairro.
- ordenar e padronizar equipamentos urbanos: bancos, árvores, canteiros, telefone público, paradas de ônibus.
- padronização da comunicação visual
- criação de um espaço EXPRESSIVO, divulgação de acontecimentos e sinalizações de pontos importantes,
- contextualização com a cidade, marcar o perfil próprio do bairro.
Criar unidade, que se torne “UM lugar” “UM todo” com características bem definidas que
reflitam a personalidade e identidade do bairro.
- ordenar e padronizar equipamentos urbanos: bancos, árvores, canteiros, telefone público, paradas de ônibus.
- padronização da comunicação visual
- criação de um espaço EXPRESSIVO, divulgação de acontecimentos e sinalizações de pontos importantes,
- contextualização com a cidade, marcar o perfil próprio do bairro.
3. Promover usos coletivos diversos
Zonear espaços para usos efêmeros ou de transição entre o público e o privado
(exemplo: feiras e eventos nas praças, cinema para a comunidade, Igreja e Hospitais).
Zonear espaços para usos efêmeros ou de transição entre o público e o privado
(exemplo: feiras e eventos nas praças, cinema para a comunidade, Igreja e Hospitais).
4. Valorização do passeio
Tornar o passeio mais relevante que a faixa de carros: eliminar obstáculos do passeio
Iluminação adequada para pedestres com menor altura
Adaptação á acessibilidade: rampas para desníveis, sinalização tátil de alerta
Tornar o passeio mais relevante que a faixa de carros: eliminar obstáculos do passeio
Iluminação adequada para pedestres com menor altura
Adaptação á acessibilidade: rampas para desníveis, sinalização tátil de alerta
Zoneamento de Intenções
Ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho
1. Divulgação
- 31/10/2013: Independência para as pessoas (Matheus Beck, ZH Moinhos)
- 31/10/2013: Você é a parte mais importante (Marilia Cardoso, blogueira do ZH Moinhos)
- 31/10/2013: Independência para as pessoas (Matheus Beck, ZH Moinhos)
- 31/10/2013: Você é a parte mais importante (Marilia Cardoso, blogueira do ZH Moinhos)
2. Apresentações do projeto
- 22/10/2013: Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA)
- 04/12/2013: Museu da História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM)
- 22/10/2013: Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA)
- 04/12/2013: Museu da História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM)
3. Ações envolvendo a comunidade
- 08/12/2013: Passeio Independência | Uma Caminhada pela História
Organização: UrbsNova e Studio 1 Arquitetura
- 08/12/2013: Passeio Independência | Uma Caminhada pela História
Organização: UrbsNova e Studio 1 Arquitetura
História da Independência:
A Avenida Independência foi um caminho
que surgiu espontaneamente, como uma das saídas da vila de Porto Alegre
para a Aldeia dos Anjos (atual cidade de Gravataí). Nesse período, tem
início a povoação da região, impulsionada pela construção dos Moinhos de
Vento e fundação da Igreja da Conceição, em 1858. Na mesma época, é
fundada a Beneficência Portuguesa, que se instala, primeiramente, numa
sala cedida pela Santa Casa, aguardando a construção do Hospital, que é
inaugurado em 1870.
Localizado em parte elevada da metrópole,
o bairro começa a tornar-se local preferido da burguesia comercial e
industrial porto-alegrense. As construções ali realizadas,
principalmente na Av. Independência, se destacam pela arquitetura, que
demonstram o crescimento industrial e comercial da cidade. A partir da
década de 1940, o desenvolvimento e urbanização de outros arrabaldes em
Porto Alegre fizeram com que a classe média diminuísse seu interesse por
ali residir, e as casas residenciais dão lugar a grandes prédios de
apartamentos e comerciais. Ainda assim, mantém-se como um bairro
tradicional, com antigos moradores ainda ali residindo, oriundos das
famílias que se instalaram em seus primeiros tempos.
Tentativas anteriores para o trabalho de revitalização da Independência
1. Movimento Reviver Independência
– Moradores da Av. Independência, das ruas Garibaldi e Santo Antônio se
uniram para pedir mais segurança, e melhorias e vendo parte de sua
História e da cidade se apagando, resolveram lutar pela revitalização, preservação e valorização do Patrimônio Histórico Cultural.
Assim, surgiu este movimento, em que, a comunidade se juntou para
trabalhar em prol de uma cidade limpa e organizada, capaz de servir de
exemplo, pois se apagarem ou anularem nossa história, não seremos
ninguém.
2. 5º Congresso da Cidade
Lideranças e moradores da região
estiveram reunidos em 27 de julho em 2011, no Museu de História da
Medicina, na Avenida Independência, nº 270, em reunião moderada do 5º
Congresso da Cidade foi escolhido o mote para a Independência: “Um bairro com qualidade de vida e desenvolvimento, preservando a história e a cultura”. Um comitê de mobilização dos bairros foi formado.
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