Fundado nas primeiras décadas do século 20, o Engenho Central de
Sertãozinho conserva até hoje sua arquitetura original, maquinário e
galpões da época. Por isso, está sendo restaurado e vai virar museu – um
sonho de longa data da família Biagi, atual proprietária da Fazenda
Vassoural.
Para tirar o projeto do futuro Museu Nacional do Açúcar e do Álcool do
papel, foi criado o Instituto Cultural Engenho Central. Até agora, a
fundação conseguiu levantar R$ 3 milhões, suficientes para custear a
primeira fase do projeto, mas a Lei Rouanet já autorizou a captação de
R$ 10,5 milhões.
Uma das primeiras desta região do interior paulista, a antiga usina de
cana de açúcar estava prestes a ver seu telhado desabar quando as obras
começaram. Hoje, o risco de queda já não existe mais, embora os
trabalhos caminhem em um ritmo lento, por conta dos cuidados necessários
para a restauração.
Com velhas fornalhas, centrífugas escocesas do século 19 importadas
pela família de Santos Dumont, telhas inglesas, balanças, tonéis e
maquinário europeu, o engenho ganhou também projeto de zeladoria de
patrimônio, implementado pelo Estúdio Sarasá,
da capital paulista. Estudantes do ensino médio, 14 jovens da região
foram selecionados para aprender a restaurar o prédio histórico.
"Algumas patologias do prédio vão ser estabilizadas, outras serão
corrigidas. É preciso analisar caso a caso. Em breve, deixaremos este
local em condições de visitação", explica o arquiteto Fabio Di Mauro, um
dos responsáveis pelo projeto, a reportagem de Edison Veiga no jornal O Estado de S. Paulo.
Para acompanhar as obras e saber mais sobre a história do engenho, basta acessar o site do Instituto Cultural Engenho Central.
Fonte: http://www.arcoweb.com.br/noticias/antigo-engenho-vai-virar-museu-em-sertaozinho.html
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