Além de preservar os documentos originais, o projeto vai permitir o
acesso, via internet, aos trabalhos para a preservação do Patrimônio
Cultural Brasileiro
A documentação sobre os trabalhos de preservação do patrimônio
cultural brasileiro ficará disponível para a população por meio
eletrônico. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) está recebendo do Banco Nacional e Desenvolvimento Social
(BNDES) cerca de R$ 5 milhões para investir nessa proposta. Os recursos
são referentes à premiação, em primeiro lugar, no edital do Programa de
Preservação de Acervos 2010/2011 do BNDES, na Modalidade Âncora em Rede,
e serão utilizados para modernizar o Arquivo Central constituindo o
sistema de acesso pela internet. A proposta do IPHAN foi desenvolvida
por técnicos da Coordenação de Documentação e Pesquisa (COPEDOC), do
Departamento de Articulação e Fomento (DAF), em parceria com a
Coordenação Geral de Tecnologia da Informação (CGTI), do Departamento de
Planejamento e Administração (DPA).
Após a seleção do Projeto as equipes do IPHAN, do BNDES e da Fundação
Darcy Ribeiro - FUNDAR desenvolveram trabalhos com a equipe da
Biblioteca Digital da Brasiliana da Universidade de São Paulo - USP,
resultando em aperfeiçoamentos e em parceria para a construção o sistema
informatizado. A expertise acumulada pela USP na disponibilização dos
acervos bibliográficos na Internet, tendo como ponto de partida a base
de dados de consulta local do Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de
Janeiro (ACI-RJ), terá como resultado um sistema integrado para os
acervos arquivísticos de toda a rede IPHAN. A duração prevista para o
projeto, apoiado pelo BNDES, é de 36 meses.
Também estão previstos a reorganização, a higienização e o
acondicionamento da documentação referente à Série Inventário do ACI-RJ,
além da integração em rede da documentação relativa aos Centros
Históricos de Belém/PA, da cidade de Goiás/GO, de João Pessoa/PB e da
Lapa/PR, como projeto-piloto para implementação da Rede de Arquivos
Iphan. Serão digitalizados 66,5 mil fotografias da Série Inventário do
ACI-RJ, um acervo que envolve bens culturais de todos os estados
brasileiros. A proposta também prevê o gerenciamento do sistema de
informação da rede de arquivos nas unidades centrais do IPHAN, em
Brasília e no Rio de Janeiro, com equipamentos modernos, além da
instalação de maquinário adequado a todas as unidades do Iphan,
permitindo a consulta às informações por meio da intranet. Para o
futuro, está prevista a inserção de dados dos acervos de todas as
superintendências estaduais.
De acordo com os coordenadores, um dos aspectos mais importantes do
projeto é possibilitar o acesso amplo às informações existentes nos
arquivos do IPHAN através da internet e o tratamento de conservação
preventiva dos documentos para evitar o manuseio indevido das fontes
históricas. Preservando adequadamente os originais, garante-se a
perenidade das informações e possibilita as futuras digitalizações ou
mesmo o uso de novas tecnologias que poderão surgir.
O IPHAN e a preservação da memória cultural brasileira
O projeto irá beneficiar toda a sociedade, disponibilizando o acesso à memória cultural do país visto que o IPHAN atua em todo o território nacional em 63 unidades: uma sede Brasília e uma no Rio de Janeiro, 27 superintendências estaduais, 27 escritórios técnicos, quatro unidades especiais e dois parques históricos. O IPHAN possui um valioso acervo textual, iconográfico, audiovisual e digital que documenta e registra as múltiplas ações que envolvem os bens culturais brasileiros. Esse acervo é fonte de informação para os pesquisadores das mais variadas áreas do conhecimento: história, sociologia, geografia, ciências sócias, arquivologia, arquitetura e urbanismo, engenharia, arqueologia entre outras. Em 2012, foram realizadas 853 consultas presenciais ao ACI-RJ. Já o atendimento à distância, através de correspondência oficial e correio eletrônico, contabilizou 512 ocorrências. Com o sistema que será implementado com o novo projeto, a expectativa é chegar a 100 mil acessos de forma rápida, segura e eficaz.
O projeto irá beneficiar toda a sociedade, disponibilizando o acesso à memória cultural do país visto que o IPHAN atua em todo o território nacional em 63 unidades: uma sede Brasília e uma no Rio de Janeiro, 27 superintendências estaduais, 27 escritórios técnicos, quatro unidades especiais e dois parques históricos. O IPHAN possui um valioso acervo textual, iconográfico, audiovisual e digital que documenta e registra as múltiplas ações que envolvem os bens culturais brasileiros. Esse acervo é fonte de informação para os pesquisadores das mais variadas áreas do conhecimento: história, sociologia, geografia, ciências sócias, arquivologia, arquitetura e urbanismo, engenharia, arqueologia entre outras. Em 2012, foram realizadas 853 consultas presenciais ao ACI-RJ. Já o atendimento à distância, através de correspondência oficial e correio eletrônico, contabilizou 512 ocorrências. Com o sistema que será implementado com o novo projeto, a expectativa é chegar a 100 mil acessos de forma rápida, segura e eficaz.
O acervo do Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro foi
tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro
- Inepac, em 30 de dezembro de 2002. Está localizado no 8° andar do
Palácio Gustavo Capanema, à Rua da Imprensa, n° 16, no Centro, um imóvel
tombado pelo IPHAN em 10 de março de 1948. A formação dos acervos
arquivísticos do IPHAN remonta ao início do funcionamento da própria
instituição, em 1937, com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – SPHAN. Marco na preservação do patrimônio cultural
brasileiro, o SPHAN é resultado do projeto de intelectuais de destaque
nas primeiras décadas do século XX, tendo à frente o Ministro da
Educação e Saúde, Gustavo Capanema. A direção do SPHAN foi confiada a
Rodrigo Melo Franco de Andrade, que teve como colaboradores intelectuais
e artistas vinculados ao movimento modernista, como Mário de Andrade,
Manuel Bandeira, Prudente de Moraes Neto, Luís Jardim, Afonso Arinos,
Lúcio Costa e Carlos Drummond de Andrade. Diversos tombamentos,
restaurações e revitalizações foram realizados, desde então, assegurando
a permanência da maior parte do acervo arquitetônico e urbanístico
brasileiro, assim como do acervo documental e etnográfico das obras de
arte integradas e dos bens móveis.
Como a antiga sede se localizava no Rio de Janeiro, grande parte
documentação ficou concentrada na então capital federal. Fotografias de
bens culturais, relatórios de viagens dos técnicos e Processos de
Tombamento são exemplos de registros de como a memória e a história do
IPHAN pode ser visitada. Atualmente, além do ACI-RJ, as
Superintendências de Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Bahia mantêm
importantes documentos históricos que atestam as relações de comunicação
que se estabeleciam nas primeiras décadas dos trabalhos
preservacionistas. No entanto, o ACI-RJ permaneceu como uma das
principais referências da instituição já que, além de agregar documentos
valiosos, armazena os processos de tombamento abertos anualmente. Desta
forma, o ACI-RJ é ponto de confluência para todas as unidades do Iphan.
Informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
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Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=998012971727DB7E4AD447EDECAA4655?id=17726&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
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