Como preservar o patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, alcançar o desenvolvimento?
Essa questão está avançada em relação ao ambiente natural,
entretanto, quando o tema é preservação do patrimônio cultural ainda há
muito o que fazer e debater.
O II Encontro Patrimônio Cultural e Desenvolvimento,
que ocorre de 14 a 16 de agosto, no auditório da sede do Ministério
Público Estadual, em Porto Alegre, busca respostas para essa indagação a
partir de soluções criativas encontradas em vários estados brasileiros,
inclusive no Rio Grande do Sul.
Realizado pela Oscip Defender, com apoio da Secretaria Municipal da
Cultura de Porto Alegre, Caixa Econômica Federal e Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento irá
apresentar e debater casos concretos de preservação aliados ao
desenvolvimento econômico e social em várias comunidades brasileiras,
além de ações promovidas pela sociedade civil e pelo Poder Público
relacionadas ao patrimônio cultural.
Também serão tratados temas como os instrumentos de preservação –
inventário e tombamento – e o PAC Cidades Históricas. “Em que pese a
tutela garantida pela legislação, o patrimônio cultural brasileiro,
símbolo da identidade do país, sofre a toda hora incompreensões,
provocações e desafios que resultam em graves situações de risco”,
alerta Telmo Padilha Cesar, presidente da Defender. Conforme ele, ainda
há muito a ser feito em pesquisa, preservação e informação. “Como não
existe patrimônio sem povo, é feliz a constatação de que a sociedade
civil, de forma intensa, se agrega ao Poder Público e vice-versa com o
mesmo objetivo”, destaca.
O patrimônio cultural – composto por bens materiais e imateriais –,
segundo Padilha, é um grande universo, mas, caso não seja preservado,
acabará apagando grande parte da história e da memória das comunidades.
“Um exemplo de acervo material é a cidade de Ouro Preto, em Minas
Gerais, que se tornou destino de turistas de várias partes do mundo e
que responde pelo desenvolvimento econômico e social daquela comunidade e
pela evolução cultural dos visitantes”, salienta. Em relação aos bens
imateriais – o saber e o fazer –, ele cita o exemplo de Pelotas, no Rio
Grande do Sul: “As receitas centenárias dos doces e o seu aproveitamento
sociocultural são reforçados pelo fator econômico por meio da Feira
Nacional do Doce, que praticamente virou sinônimo de Pelotas”.
O encontro conta, ainda, com a parceria da Associação Brasileira dos
Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e do Ministério
Público do Rio Grande do Sul.
Inscrições
As inscrições para o II Encontro Patrimônio Cultural e Desenvolvimento devem ser realizadas até o dia 13 de agosto
por meio do site da Defender. Para o público em geral o valor é de R$
60,00 e, para estudantes (mediante apresentação do comprovante de
matrícula 2013), R$ 20,00. Após essa data, não serão mais aceitas
inscrições. Associados da Defender, em dia com a anuidade, estão isentos
do pagamento. Os participantes receberão certificado mediante um mínimo
de 75% de presença.
Fonte: http://defender.org.br/2013/07/09/ii-encontro-patrimonio-cultural-e-desenvolvimento/
Mais informações sobre o evento no link: http://defender.org.br/encontronacional/
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