Sediada em Diamantina, a segunda edição do Festival de História já
começou. Evento vai até domingo e conta com cobertura da RHBN.
Apostando em novas abordagens sobre “Histórias não
contadas”, tema do 2º Festival de História (fHist), a organização do
evento investiu na participação de várias nacionalidades. Inconfidência
Mineira e a Operação Condor vão receber olhares estrangeiros. De 19 a 22
de setembro, em Diamantina, Minas Gerais, o público poderá conferir
palestras e debates com pesquisadores e escritores, como o britânico
Kenneth Maxwell, a argentina Beatriz Sarlo, o norte-americano John
Dinges e o congolês Kabengele Munanga. Entre os brasileiros, estão
outros grandes nomes, como Laura de Mello e Souza, João José Reis e
Ronaldo Vainfas.
“Estamos estabelecendo uma bela ponte entre a História, a Cultura e o
Patrimônio. Este é o propósito, por exemplo, das arenas digitais sobre
resistência cultural, audiovisual e cultura de periferia, que ocorrerão
no espaço do Mercado Velho, e das rodas de conversa na Biblioteca
Antônio Torres sobre patrimônio imaterial – o Jongo e o Queijo do
Serro”, conta Américo Antunes, coordenador do festival.
O historiador britânico Kenneth Maxwell, especialista em relações
luso-brasileiras no século XVIII, vai inaugurar o evento ao lado do
professor Bruno Carvalho, que atualmente trabalha na Universidade de
Princeton (EUA). O antropólogo Kabengele Munanga, defensor de políticas
afirmativas no país, irá apresentar seu ponto de vista sobre a
identidade afro e o sistema de cotas nas universidades.
Já o jornalista norte-americano John Dinges, que foi correspondente do Washington Post na América Latina na década de 1970, e a crítica literária e cultural Beatriz Sarlo, autora de mais de dez livros, dentre eles Tempo passado (2005) e Modernidade periférica (1998), vão tratar da História como testemunho.
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/agenda/historias-nao-contadas
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