Autoridades e convidados conheceram detalhes de como irá ficar o espaço cultural santa-cruzense
Cristiano Silva
cristiano@riovalejornal.com.br
Considerado um dos mais expressivos prédios ecléticos do Rio Grande do
Sul, a Casa das Artes Regina Simonis, localizada na esquina das ruas
Marechal Floriano Peixoto e Júlio de Castilhos, no centro de Santa Cruz
do Sul, já tem um projeto arquitetônico de restauração e readequação de
uso.
Depois de um ano de estudos e orçamentos, a comissão
responsável pelo projeto, sob a coordenação da Associação Pró-Cultura de
Santa Cruz, apresentou o levantamento completo da obra na manhã de
ontem, sexta-feira, 22 de novembro, para autoridades, convidados e
imprensa, entre eles, a diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico do Estado (Iphae), Miriam Sartori Rodrigues, e o diretor de
Assuntos Corporativos e Comunicação da JapanTobaccoInternational (JTI),
Flávio Goulart.
O projeto de restauração e readequação de uso começou
a ser elaborado em 2012, com o patrocínio da JTI. A coordenação do
trabalho ficou a cargo do arquiteto Ronaldo Wink, juntamente com a
equipe integrada pelos arquitetos Milton Keller, Ana Baumhardt, Sâmila
Müller e Vera Schultze,além do engenheiro civil Luis Eduardo Leitão.
O
grupo teve apoio também dos estagiários acadêmicos do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc),
Camila Francetto, Daniela Rachor, Márcio Fabris, Wagner Castro e Nathan
Della Nina Reichel.
Com o novo projeto, a Casa terá sua área construída
ampliada, passando dos atuais 837 metros quadrados para 906.Finalizado o
projeto de restauração e readequação de uso, a próxima etapa será a
captação de recursos para a efetivação da obra. Para isso, serão
elaborados projetos para as Leis de Incentivo à Cultura do Rio Grande do
Sul (LIC-RS) e do Governo Federal (lei Rouanet).O custo total da obra
está orçado em aproximadamente R$ 6,5 milhões.
“Sem dúvida, vamos
precisar de um grande envolvimento da comunidade e das empresas que
acreditam na preservação da cultura para conseguir concretizar este
projeto”, destacou a presidente da Associação Pró-Cultura, Maria Celita
Scherer.
Para o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da
JTI, Flávio Goulart, o projeto é o início da realização de um sonho.
“Foi muito importante para nós como empresa participar desse sonho.
Acredito numa frase de um conterrâneo meu que diz ‘sonho de quem sonha
só é só sonho, sonho de quem sonha junto é realidade’, tomara que a
gente torne esse sonho realidade” finalizou emocionado o diretor.
Os
estudos para a elaboração do projeto levaram em consideração a
necessidade de preservar as características originais do prédio. As
fachadas externas serão totalmente restauradas. No pavimento térreo, que
abriga o mais nobre espaço do prédio, o salão de exposições, terá
restauração integral, que envolve pisos, forros, paredes e esquadrias.
Nesta mesma parte, a cafeteria, que serve como atrativo para a
movimentação de público e como geração de renda para a manutenção da
edificação, contará com áreas interligadas como o lounge e o terraço
externo junto à calçada.
Para o livre acesso de pessoas com necessidades especiais, o projeto prevê um elevador com capacidade para oito pessoas ligando os quatro pavimentos do prédio. O segundo pavimento serve de apoio as atividades desenvolvidas no térreo, com dependências auxiliares ao funcionamento do salão de exposições. No terceiro andar estará localizada a Galeria Regina Simonis e o auditório, que receberá tratamento acústico no forro e paredes, climatização e equipamentos de luz, som e projeção para melhor atender as necessidades e propósitos do ambiente.
No quarto e último pavimento estarão localizadas a secretaria e a sala de reuniões da Associação Pró-Cultura. No mesmo ambiente estará localizado também o Memorial Casa das Artes, construído num pequeno espaço sob a cobertura, com exposições voltadas a resguardar a história do prédio e de seu processo de restauração.
Para o livre acesso de pessoas com necessidades especiais, o projeto prevê um elevador com capacidade para oito pessoas ligando os quatro pavimentos do prédio. O segundo pavimento serve de apoio as atividades desenvolvidas no térreo, com dependências auxiliares ao funcionamento do salão de exposições. No terceiro andar estará localizada a Galeria Regina Simonis e o auditório, que receberá tratamento acústico no forro e paredes, climatização e equipamentos de luz, som e projeção para melhor atender as necessidades e propósitos do ambiente.
No quarto e último pavimento estarão localizadas a secretaria e a sala de reuniões da Associação Pró-Cultura. No mesmo ambiente estará localizado também o Memorial Casa das Artes, construído num pequeno espaço sob a cobertura, com exposições voltadas a resguardar a história do prédio e de seu processo de restauração.
Projeto de restauração e readequação de uso foi apresentado ontem, 22 de novembro
Arquitetos, presidente da Associação Pró-Cultura, Maria Celita Scherer e diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart apresentaram o projeto
Clássico salão de exposições da Casa das Artes Regina Simonis terá restauração integral
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