Na cidade de Caetité, berço de figuras nacionais como Anísio
Teixeira, Waldick Soriano, Cezar Zama e outros anônimos como Odilon
Silva – avô da presidenta Dilma Rousseff, a destruição segue a passos
largos: a fazenda Santa Bárbara, onde se filmou “Abril Despedaçado”, a
casa natal de Cezar Zama, a casa do Barão e a Igreja de São Benedito são
apenas exemplos de como a história está seguindo para o lixo.
Em Igaporã a destruição atinge a mais que secular “Casa de Pedras”;
em Candiba, a antiquíssima casa da Fazenda Santa Rosa, berço da família
Rodrigues Lima, também sofre com o abandono e a ignorância.
O governo do estado possui um órgão cuja atribuição é, justamente – e
somente – fiscalizar e promover a proteção patrimonial; trata-se do
IPAC. Além deste, o Ministério Público tem atribuição local para
promover a fiscalização – mas é como se nada disso existisse.
Uma solução que urge é, talvez, a mudança da mentalidade; em Minas
Gerais, um estado que foi povoado por baianos sertanejos desde a Guerra
dos Emboabas (e, portanto, é MAIS NOVO que o sertão baiano), há muito
que a história constitui-se importante fonte de renda para os moradores.
Algo que a Bahia, destruindo para sempre sua memória, perderá de
forma irremediável. Não há, por parte da Secretaria de Turismo do
Estado, nenhuma ação no sentido de divulgar esse ainda rico acervo que
se está perdendo.
O turismo é a principal fonte de renda de muitos países. Mas, no sertão, na Bahia, parece que isto é considerado… feio!
Fonte: Caetité Notícias
Fonte da Pesquisa: http://defender.org.br/noticias/nacional/bahia-patrimonio-historico-do-sertao-abandonado-e-destruido/
Nenhum comentário:
Postar um comentário