A restauração do Palácio do Cristo Rei em São Luís, no Maranhão, vai
ser a primeira obra do PAC Cidades Históricas a ser iniciada no estado. O
contrato já foi assinado pelo reitor da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA) e a Ordem de Serviço será emitida no dia 07 de fevereiro
dando início as obras. O valor contratado é de pouco mais de R$ 2
milhões e a previsão de conclusão dos trabalhos é em fevereiro de 2015.
As
versatilidades arquitetônicas e funcionais do edifício Palácio Cristo
Rei fizeram com que lá fossem abrigados, ao longo de sua história,
diferentes usos e funções. O edifício, era originalmente residencial,
foi construído em 1838, por iniciativa do comendador José Joaquim
Teixeira Vieira Belfort e em seguida transferido para o dono de uma casa
bancária e vice-cônsul dos Estados Unidos da América, que viveu em São
Luís no início do século XX. Em 1920 o Bispo Diocesano comprou a
edificação que passou a sediar a Escola dos Jesuítas, a Escola de
Aprendizes Marinheiros e a Escola Normal do Estado. Passou também por
vários donos e em 1953 serviu de sede do Arcebispado e posteriormente da
Faculdade de Filosofia do Maranhão.
Sofreu um grande incêndio em
1991 e foi restaurado em 1993, quando passou a abrigar o Memorial Cristo
Rei que resgata a memória da Universidade Federal do Maranhão. O local
hoje abriga a sede da Reitoria e um museu que contém exposições,
trabalhos, documentos que foram recuperados após o incêndio, peças e
relíquias.
A edificação, onde fica o Palácio Cristo Rei, guarda
aspectos importantes, tanto materiais quanto simbólicos, do processo de
desenvolvimento da história urbana, paisagística e arquitetônica de São
Luís e da Universidade Federal do Maranhão. O palacete está em um local
que tem um espaçoso jardim. O acesso é feito através do portão de ferro
emoldurado por cantaria trabalhada e coroado com escultura que
representa a Deusa Diana. A fachada principal possui elementos marcantes
como óculos com grade de ferro e um balcão de cantaria e gradil de
ferro, apoiado sobre mísulas de cantaria trabalhadas.
O PAC Cidades Históricas
Mais do que conservar imóveis tombados, o PAC Cidades Históricas privilegiará a recuperação de edificações destinadas a atividades que favoreçam a vitalidade dos sítios históricos. Entre as 425 obras, 115 serão em imóveis que abrigam equipamentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas, além dos 39 que museus cujos edifícios também serão recuperados pelo Programa.
Mais do que conservar imóveis tombados, o PAC Cidades Históricas privilegiará a recuperação de edificações destinadas a atividades que favoreçam a vitalidade dos sítios históricos. Entre as 425 obras, 115 serão em imóveis que abrigam equipamentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas, além dos 39 que museus cujos edifícios também serão recuperados pelo Programa.
O modelo de desembolso dos
recursos não prevê repasse integral às prefeituras, mas sim a liberação
de recursos à medida que as obras forem licitadas. Conforme anúncio da
presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2013, serão destinados R$ 1,6
bilhão a 44 cidades de 20 estados brasileiros para recuperação, restauro
e qualificação de seus conjuntos urbanos e monumentos. Uma linha
especial de crédito no valor de R$ 300 milhões também será
disponibilizada para financiar obras em imóveis particulares localizados
em áreas tombadas pelo IPHAN.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Isadora Fonseca – Isadora.fonseca@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5476 / 2024-5479 - 9381-7543
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Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18335&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
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