Depois de vender sua empresa em 1901 e acumular uma fortuna equivalente a
mais de 75 bilhões dólares, Andrew Carnegie dedicou a maior parte do
resto de sua vida à filantropia, especialmente na construção e
financiamento de bibliotecas públicas. Na época de sua morte, em 1919,
ele passou mais de 90% da sua riqueza em caridade e construiu 2.509
bibliotecas nos EUA, Reino Unido, Canadá, e até mesmo em Fiji. Ele tinha
uma firme convicção de que os ricos precisavam compartilhar sua fortuna
para o bem da humanidade.
Andrew Carnegie, um escocês que imigrou aos 13 anos para os Estados
Unidos em 1848, começou sua vida na pobreza, ajudando sua família
trabalhando como um menino bobina (alguém que mudava carretéis de linha
em uma fábrica de algodão). Ao longo do tempo, com uma combinação de
sorte, trabalho duro, e alguns negócios obscuros, ele acumulou uma
grande fortuna, e sua companhia, a US Steel, tornou-se a primeira
empresa do mundo a valer US$ 1 bilhão. Foi vendida em 1901, e a riqueza
de Carnegie atingiu seu ápice, um valor equivalente a US$ 75 bilhões nos
dólares de hoje.
Ao longo de sua vida,
Carnegie defendia o fato de que os ricos tinham o dever de espalhar a
sua riqueza para os menos afortunados, geralmente através de esforços
filantrópicos. Carnegie passou os últimos 18 anos de sua vida doando sua
enorme fortuna para a caridade em busca de efetivar essa ideia.
Uma série de instituições de caridade e
causas se beneficiaram com a riqueza de Carnegie, incluindo museus,
universidades e vários edifícios culturais. Mas sua maior contribuição
foi a construção e financiamento de um enorme número de bibliotecas
públicas. Na época, a opinião pública começou a aceitar a ideia de que
as bibliotecas públicas deviam ser parte de toda a comunidade. Carnegie
concordou, auxiliando na criação de 2.509 bibliotecas diferentes em uma
série de países, incluindo os EUA, Reino Unido, Canadá e Fiji.
No total, Carnegie doou cerca de 90% de sua fortuna, fazendo jus aos
ideais que pregava. Além disso, pediu para que seu nome não fosse
colocado em muitas das bibliotecas. Em vez disso, ele pediu que os
construtores colocassem uma gravura na parte da frente da biblioteca,
com o seguinte dizer: “a representação dos raios do sol nascente”, e
acima “Haja luz”. [Universidade Columbia, American Experience]
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