O Rio de Janeiro
já foi capital da República, e os monumentos da cidade contam boa parte
dessa história. São mais de 1 mil catalogados pela prefeitura, mas nem
quem visita a cidade nem os próprios cariocas sabem quem é o homenageado
em muitas dessas praças e chafarizes. E essas personalidades do passado
costumam ainda ser alvo de vândalos.
Veja aqui o site com os monumentos catalogados pela Prefeitura do Rio
Uma volta pelas ruas do Rio de Janeiro ou uma volta ao passado? É só
caminhar um pouco para encontrar esculturas espalhadas pela cidade: uma
aula de história para quem passa.
Lá no alto a imagem que marcou a independência do Brasil, mas quem é
mesmo o homem em em cima do cavalo? “Não sei, não”, admitiu um pedestre.
“Eu sei que é um índio, né?”, arriscou a auxiliar de serviços gerais
Adélia de Souza, que ficou surpresa ao ser informada pela reportagem que
se tratava, na verdade, de Dom Pedro I.
A Prefeitura do Rio está fazendo um levantamento das obras expostas a
céu aberto. Ao todo são 1,1 mil monumentos. Entre eles, uma relíquia do
século XVI. Mas no lugar de água, sobra lixo no chafariz. “Nunca vi sair
água daí, não”, disse um pedestre. “Tem que ter mais carinho, mais
respeito com as coisas”, falou outro.
Um dos principais cartões-postais do Rio, a Praia de Copacabana, é
também o endereço de uma das esculturas mais famosas da cidade. Mas nem
por isso a estátua de Carlos Drummond de Andrade escapa dos atos de
vandalismo. Os óculos do poeta já foram roubados oito vezes, desde que o
monumento foi inaugurado há 11 anos. Cada óculos reposto custou R$ 3
mil. Uma câmera de vigilância da prefeitura fica de olho 24 horas por
dia no poeta, que também está sempre sob os olhares atentos dos turistas
e suas máquinas fotográficas.
“Eu sou turista e nem por isso eu olho para algo desse tipo como se não
fosse parte, entendeu? Eu estou longe, mas faz parte de mim”, disse a
professora Andréa Nunes. “Tem que cuidar”.
Maximilian fala com conhecimento de causa: vida de estátua não é nada
fácil. “As [estátuas] imóveis acho que sofrem um pouquinho mais, né? Por
causa da depredação”, disse o artista de rua Maximilian Oliveira.
Só a estátua de Zumbi dos Palmares chegou a ser pichada 23 vezes em um
único ano. Até o Cristo Redentor já foi alvo de pichações.
Manter os monumentos limpos e conservados tem custo alto para os cofres
públicos do Rio. Por ano são gastos R$ 2,5 milhões. Melhor seria se não
fossem alvos de depredação. A cidade e os homenageados agradeceriam.
Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/10/conhece-os-monumentos-do-rio-veja-mapa-com-obras-catalogadas.html
O poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos diversos monumentos do Rio de Janeiro
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