As famílias que ocupam a região ao longo dos trilhos da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré (EFMM), em Porto Velho, serão retiradas do local para o
início da obra de revitalização do trecho que compreende a Igreja Santo
Antônio até o cemitério da Candelária. O prazo para conclusão da obra é
outubro de 2014. Um acordo foi firmado entre prefeitura de Porto Velho e
concessionária Santo Antônio Energia para resolver o impasse que impedia a continuação das revitalizações. O barracão onde funciona a oficina de máquinas será entregue em dois meses.
De acordo com a Secretaria Municipal de Densenvolvimento Socioeconômico
e Turismo (Semdestur), a falta de acordo sobre desapropriação das
famílias impedia a continuação da revitalização iniciada em 2007.
Eduardo Servo, secretário adjunto da Semdestur, explica que houve
redução no número de famílias que serão realocadas, devido a mudanças na
faixa de domínio em cada lado dos trilhos.
"Então, a maioria das famílias vão ficar no local. O governo e a
prefeitura vão assumir essa retirada das famílias e a gente vai dar
início às obras”, diz Servo. A faixa de domínio em cada lado dos trilhos
foi reduzida pelo Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) de 20 metros para cinco metros, segundo a Semdestur.
Servo afirma que a revitalização da Igreja Santo Antônio deve ser
concluída até o final deste mês. "E agora, a terceira parte que vai ser
essa revitalização que a gente acredita que até o final do ano que vem,
no centenário a gente possa estar com o trem funcionando e fazendo uma
grande festa”.
Para o Iphan, este é o primeiro passo para a execução do acordo de
compensação das usinas. “Toda a revitalização não teria sentido se o
trem não voltasse a fazer o seu passeio, porque se refere ao complexo da
estrada de ferro que é a memória da nossa cidade", diz Alberto
Bertagna, superintendente do Iphan.
A prefeitura não informou a data para começar a retirada das famílias.
Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/05/familias-serao-remanejadas-para-revitalizacao-da-estrada-de-ferro.html
Pátio da ferrovia tombado pelo Iphan em 2006 (Foto: Taísa Arruda/G1)
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