sexta-feira, 29 de novembro de 2013

IV CURSO DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

Ao completar 10 anos a ACOR-RS anuncia o IV CURSO DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL - A profissão do Conservador-Restaurador com a proposta de refletir quanto à atuação dos profissionais Conservadores-Restauradores no estado do Rio Grande do Sul. Este evento é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Setor de Patrimônio Histórico e Museu da UFRGS, contando com o apoio do Curso de Museologia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
O veto presidencial à regulamentação da profissão do Conservador-Restaurador provocou uma série de protestos e manifestações, tanto por parte de profissionais da conservação-restauração quando de órgãos de proteção ao patrimônio.
O mau entendimento das especificidades da profissão, refletida nos motivos alegados ao veto presidencial  – de que o livre exercício não acarretaria risco de dano à sociedade -, demonstra a necessidade de expor à população o trabalho desse profissional nas diversas áreas de seu campo de atuação, a formação requerida, bem como a avanço técnico e científico que vem sendo desenvolvido nesta área.
É nesse contexto que propomos como tema do IV CURSO DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL - A profissão do Conservador-Restaurador em que oportunizaremos aos sócios da ACOR-RS a exposição de sua produção teórica, técnica e científica aliada a reflexão sobre a sua atuação como agente de preservação da nossa memória.

Data: 04/12/2013
Local: Auditório da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Campus Saúde - Porto Alegre - RS

Programação:

8h – Credenciamento
9h – Abertura
9h30min - 10h30min – Prof. Aloísio Arnaldo Nunes de Castro
A trajetória histórica da conservação-restauração de acervos no Brasil.
10h30min - 11h - Debates
11h – Lançamento do Livro da ACOR-RS
12h – 13h30min – Almoço
13h30min – 13h50min – Plantas arquitetônicas em papel translúcido industrial custodiadas por acervos patrimoniais. Metodologia de
Caracterização. Autores: Aline Abreu M. dos Santos, Margarete Regina F. Gonçalves, Silvana de Fátima Bojanoski
13h50min – 14h10min – As relíquias de um colecionador: Diagnóstico de conservação da coleção de pintura da Casa Museu Fernando de
Castro. Autores: Micheli Martins Afonso, Salomé de Carvalho, Juliane Conceição P. Serres
14h10min – 14h30min – Análise dos papéis japoneses comercializados no Brasil. Autor: Silvana de Fátima Bojanoski
14h30min – 14h50min – Conservação da memória fotográfica no RS: Ações prioritárias ou inelutável desaparecimento. Autor: Denise
Stumvoll
14h50min – 15h10min – debates
15h10min – 15h30min – café
15h30min – 15h50min – Pinturas do acervo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo: pesquisa, documentação, restauração e exposição.
Autor: Andréa Lacerda Bachettini
15h50min – 16h10min – Preenchimento a seco de lacunas em papelão. Autor: Naida Maria Vieira Corrêa
16h10min – 16h30min – Representação gráfica digital aplicada à conservação e a restauração dos bens culturais: o caso dos cursos de
conservação iconográfica – LABTEC/ICH/UFPEL. Autor: Jeferson Dutra Salaberry
16h30min – 16h50min – debates
16h50min – 18h – Mesa redonda: Regulamentação da Profissão de Conservador-Restaurador

Reserva de vagas: cursosacorrs@gmail.com

Informações:
Museu da UFRGS
Valores:
R$ 20,00 – público geral     -      R$ 10,00 – estudantes

Sócios da ACOR-RS em dia com anuidades são isentos de pagamento.
Promoção: ACOR-RS – Associação de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Cultura, UFRGS (Setor de Patrimônio Histórico e Museu da UFRGS) com apoio do Curso de Museologia da FABICO Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.

Fonte: http://www.ufrgs.br/museu/iv-curso-de-preservacao-de-patrimonio-cultura 


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Teatro Castro Alves e terreiro Ilê Axé Oxumaré são tombados pelo Iphan

Teatro Castro Alves

Inaugurado em 1967, o teatro ocupa lugar de destaque na vida do país, com sua missão cultural. É baiano e nacional. Soube ser, simultaneamente, local e universal.
O mais frequentado equipamento cultural do estado da Bahia e um dos mais importantes do Brasil, o Teatro Castro Alves (TCA) passa a ter a proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A proposta de tombamento, feita pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, na manhã de hoje, em Brasília. Situado na principal praça da capital - o Campo Grande – o Teatro Castro Alves evoca as lutas gloriosas da Independência da Bahia e foi fruto das ideias desenvolvimentistas do Governador Antônio Balbino.
O espaço cultural, cujo nome homenageia o Poeta dos Escravos, além de seu valor histórico é também um marco da arquitetura moderna brasileira e palco privilegiado de acontecimentos culturais que marcaram a história recente do Brasil. 

Um teatro-origami
Inteiramente dedicado à música, dança e artes cênicas, o projeto arquitetônico do Teatro Castro Alves, com sua armação do origami gigante, como que feito de dobras geométricas de uma peça de papel, foi executado pelo arquiteto José Bina Fonyat Filho, com a colaboração do engenheiro Humberto Lemos Lopes, durante o governo do médico Luis Régis Pacheco. O edifício guarda em sua forma arquitetônica uma série de elementos que lhe garantiram o destaque que na arquitetura brasileira do século XX. Compõem o complexo cultural do TCA a Sala Principal, com capacidade de abrigar 1,5 mil espectadores; Sala do Coro, comporta até 201 espectadores; e a Concha Acústica, além de albergar até 5,5 pessoas. Cada um dos seus seis camarotes, servidos por uma estrutura de apoio com bar e sanitário, comporta 25 pessoas.

Poucos dias antes de sua inauguração programada, em 1958, e depois de obter uma menção honrosa na Primeira Bienal de Artes Plásticas de São Paulo, em 1957, um grande incêndio comprometeu a obra. Queimado, o edifício denunciou sua simplicidade: numa extremidade, uma grande caixa fechada para o palco e apoio (coxia); e na outra, uma lâmina baixa para o foyer. O incêndio o destruiu quase por completo, tendo escapado apenas o vestíbulo ou foyer.
No foyer preservado, foi logo instalado entre 1960 e 1963 o Museu de Arte Moderna da Bahia, originalmente dirigido por Lina Bo Bardi. Desta forma, mesmo antes das artes cênicas, foram as artes plásticas que tomaram conta do complexo cultural. O foyer se impôs com as reveladoras mostras de Carybé, Mário Cravo, Emanuel Araújo, entre outros artistas locais e internacionais. Pouco a pouco, o complexo foi ocupado, constituindo-se num verdadeiro centro de produção e reflexão cultural. Recuperado, foi finalmente inaugurado em 1967. Desde então, o Teatro Castro Alves – assumindo lugar de destaque na vida do país – cumpre com sua missão cultural.
Entre tantos que já passaram pelo maior e mais importante centro artístico de Salvador destacam-se Raul Seixas e Marcelo Nova, Gilberto Gil, Chico Buarque, João Gilberto, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Flávio Venturini, Paulo Autran, Montserrat Caballé, Mikhail Baryshnikov, os Balés Bolshói e Kirov, o maestro Zubin Metha e a Filarmônica de Israel.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do IPHAN.


74ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
Dia: 27 de novembro de 2013, de 10h às 16h
Local: Sede do IPHAN
          SEPS 713/913 Bloco D – Ed IPHAN – Asa Sul
          Brasília – DF

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5476 / 2024-5479
       9381-7543

Superintendência do IPHAN-BA
Rosilane Barbosa - comunicacao.iphan.ba@gmail.com
(71) 3321-0256 / 9964-4630

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Terreiro Ilê Axé Oxumaré

Casa de Oxumaré, sob os mais variados aspectos, constitui-se um dos mais relevantes templos da cultura afro-brasileira.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou nesta quarta-feira, dia 27 de novembro, o tombamento do Terreiro Baiano de Candomblé Ilê Axé Oxumaré. “Muito além das práticas religiosas, o terreiro exerce papel fundamental à luta e resistência do povo negro, bem como na disseminação da rica cultura africana em nosso país”, afirmou a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, presente na reunião.

Ela ressaltou que há 29 anos o Conselho Consultivo do Patrimônio protegia o primeiro terreiro e agradeceu aos Conselheiros e à equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) por trabalhem para a preservação da história e cultura nacional. Na ocasião, Marta Suplicy anunciou que será construído em Brasília um Museu de Acervo Afro, mas que terá como foco trazer à luz histórias desconhecidas do povo negro, bem como resgate da autoestima.

Agora, são sete terreiros de candomblé protegidos pelo IPHAN, o que reafirma a postura da instituição na consolidação de um conceito sobre o Patrimônio Cultural, que inclui todas as manifestações que contribuíram para a formação da identidade nacional ao longo dos séculos e envolve a sociedade na gestão deste patrimônio. “Toda a história e resistência de um povo, representada neste espaço, que é o Terreiro, foi reconhecida e agora é um bem cultural brasileiro, protegido“ celebrou a presidenta do IPHAN, Jurema Machado. Os terreiros já tombados pelo IPHAN são Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha, na Bahia em Salvador, e a Casa das Minas Jejê, em São Luís (MA).

A solicitação de tombamento do Ylê Axé Oxumarê – considerado um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro da Bahia e de grande reconhecimento social – foi feita em 18 de setembro de 2002, pelo sacerdote Babalorixá Agoensi Danjemin, supremo dirigente do Ylê Oxumarê. O Babá Pecê do Terreiro, Silvanilton Encarnação da Mata, ressaltou que a proteção é um reconhecimento da contribuição do povo africano que trouxe e deixou no Brasil seu conhecimento, sua cultura, seu legado. Para o presidente da Fundação Palmares, Alexandre Reis, o tombamento reafirma o momento histórico vivido no país onde se consolidam as políticas de ações afirmativas pelo poder público e sociedade na superação das desigualdades. Na mesma linha, a Senadora Lídice da Mata ressaltou os avanços frente ás políticas culturais de igualdade racial e celebrou ainda o tombamento do Teatro Castro Alves, também na Bahia. Só na cidade de Salvador há mais de mil sedes de cultos afro-brasileiros.
Mas, o Superintendente do IPHAN-BA, Carlos Amorim, afirma que nem todos esses templos precisam ser tombados pelo IPHAN para terem o seu valor cultural reconhecido. Ele ressalta que a preservação de templos e locais sagrados da cultura afro-brasileira é recente e se limitou, nos últimos 25 anos, à inscrição nos livros de tombo oficiais. No entanto, “as novas políticas públicas de preservação revelam um processo de amadurecimento das instituições federais na gestão dos bens da cultura afro-brasileira e um maior envolvimento das comunidades religiosas”, conclui.

Oxumarê é simbolo da riqueza
A Oxumarê é o orixá do movimento e dos ciclos vitais que geram as transformações, que o santuário é consagrado. Na tradição ioruba, os orixás correspondem a ancestrais divinizados e que correspondem às forças da natureza. Portanto, seus arquétipos estão diretamente relacionados às manifestações dessas forças.

Segundo a tradição, Oxumarê é simbolo da riqueza, da continuidade e da permanência, é a serpente-arco-íris, que representa a união entre o céu e a terra, o equilíbrio entre os orixás e os homens. É uma divindade muito antiga, participou da criação do mundo enrolando-se ao redor da terra, reunindo a matéria e dando forma ao Mundo. Sustenta o Universo, controla e põe os astros e o oceano em movimento. Rastejando-se pelo Mundo, desenhou seus vales e rios. É a grande cobra que morde a cauda, representando a continuidade do ciclo vital. Sua essência é o movimento, a fertilidade, a continuidade da vida.

O dia da semana de culto à Oxumarê é a terça-feira; suas cores são o amarelo e o verde (ou preto), além das cores do arco-íris; seus símbolos são o Ebiri (espécie de vassoura feita com nervuras das folhas das palmeiras), a serpente, o círculo e o bradjá (colar de búzios); e sua saudação é: A Run Boboi!!!

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural 
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Nesta 74ª reunião o Conselho também avaliará a proposta de tombamento do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), e a proposta de Registro da Festividade do Glorioso São Sebastião da Cachoeira do Arari, na região do Marajó, no Pará.

Fontes
http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18167&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia 
http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18166&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia 
















Teatro Castro Alves















Casa de Oxumarê

Ruínas de São Miguel (RS) completam 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade

Para lembrar a data serão duas semanas de intensa programação que já começa nesta semana. Durante o período das festividades não será cobrado o acesso às ruínas e ao espetáculo Som e Luz.

A região das missões se prepara para viver um momento especial com as festividades alusivas aos 30 anos das Ruínas de São Miguel como Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado em 1983 pela Unesco. Único patrimônio histórico e cultural da humanidade localizado no sul do país, as ruínas são o que restou da mais importante redução jesuítica em solo brasileiro. A programação, extensa e bastante diversificada, inicia na próxima sexta-feira, 29 de novembro, com a primeira edição da Festnia Missões. Organizado pelas etnias italianas, alemãs e polonesas, o festival vai até o dia 01 de dezembro com atividades que trarão um pouco da cultura missioneira, como músicas e danças típicas. A redução de São Miguel foi a maior das sete reduções jesuíticas que juntas formam os Sete Povos das Missões no solo, que mais tarde passou a ser o Rio Grande do Sul. Por isso, as comemorações, que se estendem até o dia 13 de dezembro, também incluem discussões sobre a pesquisa arqueológica, exposição fotográfica missioneira; encontro de benzedeiros, rezadeiros e mateiros; shows regionais diversificados; sessão de cinema nas ruínas; bailes; gincana cultural; apresentações folclóricas e lançamento do curta gaúcho – Projeto Missões, entre outros inúmeros atrativos.
A solenidade oficial de homenagem às Ruínas de São Miguel – 30 Anos -Patrimônio Cultural da Humanidade, vai acontecer na segunda-feira, dia 9 de dezembro, às 17 horas, com a presença de autoridades federais, estaduais, regionais e municipais. Além disso, entre os dias 29 de novembro a 13 de dezembro, período das comemorações, não será cobrado ingresso para acesso às Ruínas e nem para o espetáculo Som e Luz. Somente será cobrada a entrada para os bailes que vão acontecer nestes 15 dias de festa.

Turismo integrado
O prefeito de São Miguel das Missões, Hilário Casarin está bastante animado com as festividades em comemoração ao tombamento pela Unesco. Lembrando que as Ruínas de São Miguel estão entre os 12 patrimônios mundiais da humanidade, o prefeito reiterou a importância da participação e todos os prefeitos, vices, secretários municipais e vereadores nas festividades tanto pela importância histórica do fato quanto pelo desenvolvimento do turismo regional. “É fundamental que os municípios missioneiros se integrem conosco nesta semana de 29 de novembro a 13 de dezembro. Quando falamos em turismo em São Miguel, também estamos falando de turismo nas missões e no Estado do Rio Grande do Sul”, ressaltou, sugerindo o fortalecimento do turismo regional pela AMM. “Temos que nos unir. Está na hora de criar um grande projeto regional pela Associação dos Municípios das Missões para que os turistas possam ficar por mais tempo nas missões. Um município sozinho não faz turismo”, alertou Hilário Casarin, ao anunciar que no dia 06 de dezembro há grandes possibilidades da presidente Dilma Rousseff participar do evento, pois ela estará cumprindo agenda no município de São Borja.

Legado do povo Guarani
No seu auge, a redução, fundada pelos padres Jesuítas espanhóis em 1687, chegou a abrigar 6 mil índios guaranis que eram perseguidos por portugueses e bandeirantes para transformá-los em escravos. No apogeu, viviam na região dos Sete Povos das Missões 40 mil índios guaranis, que deixaram marcas fundamentais para a história da região missioneira. E a programação da comemoração do tombamento está direcionada à lembrança dessa herança cultural, social e econômica deixada pelos jesuítas e índios guaranis A secretária de Turismo, Desenvolvimento e Cultura de São Miguel, Izabel Cristina Ribas ressaltou que o objetivo é mostrar para a comunidade anfitriã e região, tudo o que foi feito por meio do esforço dos padres jesuítas e dos índios. “Estamos fazendo uma grande festa, mas também será um momento de reflexão sobre a representatividade deste patrimônio cultural que fica no coração de nosso município. Temos que demonstrar amadurecimento para que, cada vez mais, os milhares de visitantes encontrem o sorriso e a acolhida do povo missioneiro, que herdamos do povo Guarani”, salientou. A secretária lembrou ainda que dentro do próprio sítio arqueológico, é possível interagir com um grupo de índios Guaranis que vivem na aldeia Alvorecer, interior de São Miguel das Missões, mas sempre atuam nas ruínas. “Este grupo nos remete a esta história de mais de 300 anos. Temos a certeza de que a comunidade estará engajada nestas festividades, não apenas como uma comemoração, mas como uma reflexão daquilo que foi e é, todo este legado”, explicou.
Izabel Ribas informou também que no dia 09 de dezembro, dia do reconhecimento mundial, será com um feriado municipal em São Miguel das Missões. “Além dos prefeitos da AMM estarão reunidos prefeitos que congregam os 12 patrimônios mundiais do Brasil. Eles estarão conversando sobre a gestão de uma cidade patrimônio mundial”, revelou. Segundo o prefeito e a secretária municipal de Turismo confirmaram presenças autoridades federais, estaduais, regionais e municipais, como o governador Tarso Genro, secretários estaduais, imprensa, presidente do IPHAN, coordenador do PAC das Cidades Históricas, entre outras participações dos mais variados setores.

Programação
Dia 29 de novembro – Sexta-feira
22h – Abertura da 1ª Festnias Missões.
22h15min – Apresentações Folclóricas.
23h – Baile do Chopp da Cuca e da Linguiça.
Concurso Chopp em metro.
Animação: Grupo Rainha Musical.
Local: Salão Paroquial.
Dia 30 de novembro – Sábado
14h – Jogo do Barril (Futebol Sete), com a participação da Van da Brahma e musica ao vivo.
Local: SER São Miguel.
21h – Jantar Italiano/Polonês.
22h – Apresentações Folclóricas.
22h30min – Sarau Dançante.
Show Musical – Banda Amizade – Guarani das Missões.
23h30min – Boate com DJ Fagner Menezes (Della Flora Sonorizações)
Show Sertanejo Universitário – Lipe Dutra e Banda.
Local: Salão Paroquial.
Dia 01 de dezembro – Domingo
10h – Missa Integração das Etnias.
11h – Desfile (carreata) das Etnias pelas ruas da cidade.
12h – Almoço confraternização.
13h – Apresentações Folclóricas.
14h – Baile Regional das Etnias – Banda Estrela Musical.
19h – Encerramento.
Dia 04 de dezembro – Quarta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
10h – Abertura da Exposição Fotográfica – “Um Olhar sobre o Patrimônio”.
Local: Sala Cenair Maicá – Secretaria Municipal de Turismo.
14h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
22h – Abertura do Evento: Ruínas de São Miguel – 30 anos – Patrimônio Cultural da Humanidade.
Show/Baile com “João Luiz Correa e Grupo Campeirismo”.
Local: CTN “Sinos de São Miguel”.
Dia 05 de dezembro – Quinta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
14h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 06 de dezembro – Sexta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
10h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
14h – Encontro de Benzedores, Rezadores e Mateiros.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
19h – Lançamento do Curta Gaúchos – Projeto Missões.
Local: Tenondé Park Hotel
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 07 de dezembro – Sábado
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
9h30min – Encontro de Peões e Prendas.
Local: CTN “Sinos de São Miguel”
14h – Baile Regional da Terceira Idade – Grupo Juventude Acumulada.
Local: AFUSAM
15h – Encontro Regional de Cultura: “As Missões Homenageando a terra do Patrimônio Cultural da Humanidade”.
Local: Palco em frente às Ruínas.
19h30min – Celebração Religiosa com a presença do Jesuíta Pe. Nereu Fank.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 08 de dezembro – Domingo
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
09h – Abertura do 5º Gaitaço Missioneiro – Acendimento do Tatarandê – Benção dos Músicos.
Local: Ponto de Memória Missioneira.
10h – Apresentação do tabuleiro com a reconstituição das três etapas da vida.
17h – Palestra e exibição de vídeo documentário sobre projeto Sabores e Saberes Missioneiros: práticas culinárias e hábitos alimentares em São Miguel das Missões/RS, com os historiadores Luciane de Oliveira Almeida (SEDUC-RS) e Diego Luiz Vivian (IBRAM/MinC).
Local: Palco em frente às Ruínas.
19h – Show Musical Fábio Oliveira e Convidados.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 09 de dezembro – Segunda-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
09h30min – Reunião da Organização das Cidades Patrimônio Mundial.
Local: Tenondé Park Hotel.
14h – Lançamento Revista Business.
Local: Tenondé Park Hotel
17h – Solenidade Oficial de Homenagem às “Ruínas de São Miguel – 30 anos – Patrimônio Cultural da Humanidade”, com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais.
19h – Apresentação Coral Guarani – Aldeia Alvorecer.
Show Musical Pedro Ortaça.
Apresentação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 10 de dezembro – Terça-feira
10h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
15h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
19h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores.
Local: Palco em frente às Ruínas.
20h – Show Musical
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 11 de dezembro – Quarta-feira
10h – Gincana Cultural.
Local: Palco em frente às Ruínas.
15h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
19h – Aula Inaugural do Curso Técnico em Hospedagem – IFF/Campus São Borja.
Local: Palco em frente às Ruínas.
20h – Show Musical Mariana Marques.
Apresentação Orquestra da Bolívia.
Show Musical Luis Carlos Borges
Apresentação Orquestra de Caacupé (Sonidos de La Tierra) Paraguay
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 12 de dezembro – Quinta-feira
Seminário Internacional:
“Missões – Patrimônio da Humanidade: preservação e turismo cultural”.
Promoção: IPHAN, Secretaria de Estado do Turismo, Pref. Mun. de São Miguel das Missões.
Local: Tenondé Park Hotel – São Miguel das Missões
8h30min – Abertura Oficial do Seminário com a presença de autoridades locais, municipais, estaduais e federais.
Flávio Dino – Presidente da EMBRATUR.
Abgail Pereira – Secretária de Estado do Turismo.
9h30min – Painel “História e Arqueologia nas Missões”.
Arno Kern – PUC – Arqueologia Histórica nas Missões Jesuíticas Coloniais Platina.
Eduardo Neumann – UFRGS – A Escrita Indígena nas Reduções do Paraguai (séculos XVII e XVIII).
Moderação: Ronaldo Colvero – Diretor UniPampa – Campus São Borja
13h30min – Painel “Arte, Arquitetura e Urbanismo nas Missões”.
Ramón Gutierrez – CONICET – Argentina – Urbanismo das Missões Guaranis – Um modelo alternativo.
Darko Sustersik – UBA – Argentina – Contribuição dos Guaranis no desenvolvimento de novos padrões artísticos na imaginária e na arquitetura missioneira.
Myriam Ribeiro de Oliveira – UFRJ – O Universo Iconográfico das Imagens Jesuítas do tipo missioneiro: notas para uma abordagem geral do tema. Moderação: Eduardo Hahn – Superintendente IPHAN-RS
16h – Painel “Antropologia e Etnologia nas Missões”
Beatriz Freire – IPHAN – Missões Revisitadas: o registro de São Miguel Arcanjo a partir de concepções guarani.
Flávio Leonel Abreu da Silveira – UFPA – Paisagem Missioneira e transculturação na porcão austral brasileira.
Ariel Ortega – Cineasta e Cacique da Aldeia Koenju.
Moderação: Muriel Pinto – Unipampa – Campus São Borja
19h – Cinema nas Missões – Apresentação do filme “Duas Aldeias, uma Caminhada”, realizado pelo grupo de jovens guaranis.
Local: Antiga Sacristia
20h – Apresentação Coral Guarani – Aldeia Alvorecer.
Apresentação Orquestra da Bolívia.
Apresentação Orquestra de Caacupé (Sonidos de La Tierra) Paraguay.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
Dia 13 de dezembro – Sexta-feira
9h – Painel “Marketing do Turismo Cultural”.
Américo Córdula – Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura.
Victor Toniolo – Coordenador de Acompanhamento e Estruturação de Produtos Embratur .
Carlos Augusto Silveira Alves – Presidente da Associação Amigos das Missões.
Camila Mumbach – Diretora de Promoção e Marketing – SETUR/RS.
Moderação: Geovani Gisler, Instituto Iguassu-Misiones
13h30min – Painel “Patrimônio e Turismo Cultural nas Missões”.
Pedro Salmeron – IAPH – Espanha – Estratégias Comparadas sobre Turismo Cultural nos Guias da Paisagem de Alhambra e Sevilha: bases de partida para o caso das Missões Jesuítico-Guarani.
Andrey Schlee – IPHAN/Brasília e Ramón Gutierrez – CONICET – Argentina – Projeto Itinerário Cultural do Mercosul – Missões.
Moderação: Camila Mumbach – Diretora de Promoção e Marketing da SETUR.
16h – Painel “As Missões como Patrimônio e Paisagem Cultural”
Ana Lúcia Goelzer Meira – IPHAN/RS – A trajetória do IPHAN nas Missões: da pedra e cal às referências imateriais.
Diego Luis Vivian – IBRAM – Museu das Missões: 1940 – 2013.
Pedro Salmeron – IAPH – Espanha – O Gia da Paisagem das Missões.
Moderação: Prefeitura Municipal de São Miguel das Missões
18h30min – Encerramento do Seminário.
19h – Cinema nas Missões – Apresentação do filme “Duas Aldeias, uma Caminhada”, realizado pelo grupo de jovens guaranis.
Local: Antiga Sacristia.
21h30min – Espetáculo Som & Luz
Local: Ruínas de São Miguel.
Por Karin Schmidt – Assessora de Imprensa Associação dos Municípios das Missões (AMM)

Fonte: A Notícia

Fonte: http://defender.org.br/2013/11/27/ruinas-de-sao-miguel-rs-completam-30-anos-como-patrimonio-cultural-da-humanidade/ 

 


sábado, 23 de novembro de 2013

Casa das Artes: Projeto de restauração é apresentado

Autoridades e convidados conheceram detalhes de como irá ficar o espaço cultural santa-cruzense

Cristiano Silva
cristiano@riovalejornal.com.br

Considerado um dos mais expressivos prédios ecléticos do Rio Grande do Sul, a Casa das Artes Regina Simonis, localizada na esquina das ruas Marechal Floriano Peixoto e Júlio de Castilhos, no centro de Santa Cruz do Sul, já tem um projeto arquitetônico de restauração e readequação de uso.
Depois de um ano de estudos e orçamentos, a comissão responsável pelo projeto, sob a coordenação da Associação Pró-Cultura de Santa Cruz, apresentou o levantamento completo da obra na manhã de ontem, sexta-feira, 22 de novembro, para autoridades, convidados e imprensa, entre eles, a diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), Miriam Sartori Rodrigues, e o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JapanTobaccoInternational (JTI), Flávio Goulart.
O projeto de restauração e readequação de uso começou a ser elaborado em 2012, com o patrocínio da JTI. A coordenação do trabalho ficou a cargo do arquiteto Ronaldo Wink, juntamente com a equipe integrada pelos arquitetos Milton Keller, Ana Baumhardt, Sâmila Müller e Vera Schultze,além do engenheiro civil Luis Eduardo Leitão.
O grupo teve apoio também dos estagiários acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Camila Francetto, Daniela Rachor, Márcio Fabris, Wagner Castro e Nathan Della Nina Reichel.

Com o novo projeto, a Casa terá sua área construída ampliada, passando dos atuais 837 metros quadrados para 906.Finalizado o projeto de restauração e readequação de uso, a próxima etapa será a captação de recursos para a efetivação da obra. Para isso, serão elaborados projetos para as Leis de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul (LIC-RS) e do Governo Federal (lei Rouanet).O custo total da obra está orçado em aproximadamente R$ 6,5 milhões.
“Sem dúvida, vamos precisar de um grande envolvimento da comunidade e das empresas que acreditam na preservação da cultura para conseguir concretizar este projeto”, destacou a presidente da Associação Pró-Cultura, Maria Celita Scherer.
Para o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart, o projeto é o início da realização de um sonho. “Foi muito importante para nós como empresa participar desse sonho. Acredito numa frase de um conterrâneo meu que diz ‘sonho de quem sonha só é só sonho, sonho de quem sonha junto é realidade’, tomara que a gente torne esse sonho realidade” finalizou emocionado o diretor.

Os estudos para a elaboração do projeto levaram em consideração a necessidade de preservar as características originais do prédio. As fachadas externas serão totalmente restauradas. No pavimento térreo, que abriga o mais nobre espaço do prédio, o salão de exposições, terá restauração integral, que envolve pisos, forros, paredes e esquadrias. Nesta mesma parte, a cafeteria, que serve como atrativo para a movimentação de público e como geração de renda para a manutenção da edificação, contará com áreas interligadas como o lounge e o terraço externo junto à calçada.
Para o livre acesso de pessoas com necessidades especiais, o projeto prevê um elevador com capacidade para oito pessoas ligando os quatro pavimentos do prédio. O segundo pavimento serve de apoio as atividades desenvolvidas no térreo, com dependências auxiliares ao funcionamento do salão de exposições. No terceiro andar estará localizada a Galeria Regina Simonis e o auditório, que receberá tratamento acústico no forro e paredes, climatização e equipamentos de luz, som e projeção para melhor atender as necessidades e propósitos do ambiente.
No quarto e último pavimento estarão localizadas a secretaria e a sala de reuniões da Associação Pró-Cultura. No mesmo ambiente estará localizado também o Memorial Casa das Artes, construído num pequeno espaço sob a cobertura, com exposições voltadas a resguardar a história do prédio e de seu processo de restauração.



















Projeto de restauração e readequação de uso foi apresentado ontem, 22 de novembro


















Arquitetos, presidente da Associação Pró-Cultura, Maria Celita Scherer e diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart apresentaram o projeto
















 

Clássico salão de exposições da Casa das Artes Regina Simonis terá restauração integral

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Seminário Internacional Missões Patrimônio da Humanidade: preservação e turismo cultural 2013


Inventário e Tombamento – Instrumentos de Preservação para o Desenvolvimento

Palestra do Arquiteto Eduardo Hahn – atual superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no Rio Grande do Sul, durante o II Encontro Patrimônio Cultural e Desenvolvimento, evento nacional realizado pela Defender nos dias 14, 15 e 16 de agosto de 2013, em Porto Alegre (RS). A exposição de Hahn aconteceu no dia 14 de agosto, às 14 horas, último dia como diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE RS).

Fonte: http://defender.org.br/2013/11/18/inventario-e-tombamento-instrumentos-de-preservacao-para-o-desenvolvimento/















domingo, 17 de novembro de 2013

CENTRO HISTÓRICO DE PORTO ALEGRE – UMA RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA, MÍDIA E HISTÓRIA

Abaixo, o resumo do artigo escrito por mim e Simone Cardoso, bem como o link da publicação do trabalho, sobre o Centro Histórico de Porto Alegre.
O presente trabalho foi apresentado no Evento XI Jornada de História Cultural - Cidade, Memória e Identidade, no Museus Júlio de Castilhos, em Porto Alegre.
O artigo foi publicado no volume 2, número 7 da Revista Latino-Americana de História, do Curso de Pós-Gradução em História, da Unisinos, de São Leopoldo, RS.

Resumo:


CENTRO HISTÓRICO DE PORTO ALEGRE – UMA RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA, MÍDIA E HISTÓRIA
Eder dos Santos Carvalho, estudante de Arquitetura e Urbanismo
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul – RS – Brasil, http://www.unisc.br/portal/
Simone Cardoso, Jornalista, DRT 15990
Prefeitura Municipal de Encruzilhada do Sul – Encruzilhada do Sul – RS – Brasil http://www.encruzilhadadosul.rs.gov.br/portal/index.html
E-mail: cardososimone11@gmail.com

Resumo: Este artigo trata, em um primeiro momento, da observação e análise sobre a preservação de centros históricos, bem como a valorização desses espaços para a memória coletiva das cidades, destacando também a importância do Centro Histórico de Porto Alegre como núcleo irradiador da expansão da cidade, procurando mostrar sua evolução urbana, desde a fixação das primeiras famílias de açorianos, passando pela construção dos primeiros prédios públicos, pela modernização idealizada pelo governo positivista, pela estagnação da metade do século XX até chegar aos projetos atuais de revitalização da região central. Em um segundo momento traça um paralelo entre arquitetura, mídia e história, mostrando como a divulgação da preservação da história e da arquitetura do centro de Porto Alegre através da mídia pode auxiliar a população local na valorização do seu patrimônio cultural. Esta divulgação feita através dos meios e comunicação tem o poder de divulgar e contribuir para a reflexão acerca de importância da preservação do patrimônio cultural e da memória coletiva da sociedade. Por fim, expõe uma conclusão sobre os projetos atuais de preservação do Patrimônio Cultural da região central da capital gaúcha, intervenções que buscam formar a imagem da urbe e do bem cultural que cada habitante carrega de sua cidade e a consequente valorização do Centro Histórico de Porto Alegre como marco da memória da cidade.
Palavras-chave: Patrimônio; Preservação; Mídia; História; Centro Histórico. 

Abstract: This article deals with, at first, the observation and analysis on the preservation of historic centers, as well as the recovery of spaces for the collective memory of the city, highlighting the importance of the historic center of Porto Alegre as a radiating center expansion city​​, trying to show their urban evolution, since the fixing of the first families of the Azores, through the construction of the first public buildings by government modernization idealized positivist, the stagnation half of the twentieth century until the current projects to revitalize the central region . In a second step draws a parallel between architecture, media and history, showing how the disclosure of the preservation of the history and architecture of downtown Porto Alegre through the media can assist the local people in appreciation of their cultural heritage. This disclosure made ​​by the means and communication has the power to promote and contribute to the reflection on the importance of preserving cultural heritage and collective memory of society. Finally, exposes a conclusion about the current projects for the preservation of Cultural Heritage in the central region of the state capital, interventions that seek to form the image of the urban and cultural load that each inhabitant of your city and the consequent enhancement of the historic center of Porto Alegre memory as a landmark of the city.
Keywords: Heritage, Preservation, Media, History, Historical Center.

Link da edição da revista com a publicação do artigo: