sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para não esquecer

“Casa da Morte” em Petrópolis, que deve virar memorial, estimula a reflexão sobre o passado

Cristina Romanelli

A tranquila Rua Arthur Barbosa, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, quase passa despercebida. Provavelmente por isso, uma de suas casas funcionou, nos anos 1970, como aparelho clandestino do Centro de Informações do Exército (CIE), para repressão e extermínio de opositores da ditadura. A história da “Casa da Morte” estampou os jornais recentemente graças ao depoimento de uma sobrevivente do local, Inês Etienne Romeu. Mas ainda vai render alguns capítulos. Enquanto o atual dono da casa se nega a sair, a prefeitura declarou o imóvel de “utilidade pública para fins de desapropriação” e está negociando a estruturação de um Memorial de Liberdade, Verdade e Justiça no local.
“O dono da casa diz que o testemunho de Inês Etienne Romeu não é suficiente para confirmar a existência do centro de tortura. De qualquer forma, o custeio da desapropriação já está sendo decidido”, afirma Rafael Coelho, coordenador executivo do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH), uma das entidades que estão encabeçando o projeto do memorial. A ideia é que o governo do estado, o governo federal e a prefeitura dividam o valor. “O projeto será estruturado com o apoio de governos, sociedade civil e organizações como o grupo Tortura Nunca Mais. O que temos em mente é um centro de memória com arquivos, fotos e outros materiais que nos permitam trabalhar com jovens essa parte da história que passa muito rápido na escola”, diz Coelho.
Numa época em que comissões da verdade se espalham pelo país, essa iniciativa ajuda a refletir sobre o passado – mas não sem questionar as próprias funções de um memorial. “Na Argentina, todos os principais centros clandestinos de detención viraram centros de memória. Mas lá a participação popular é muito maior. Esse é o ponto principal: os movimentos sociais e as pessoas atingidas pela repressão devem participar”, afirma o historiador Carlos Beltrão do Valle, que defendeu em agosto, na UniRio, uma dissertação de mestrado sobre lugares de memória da ditadura.
Uma das inspirações para o projeto petropolitano é o Memorial da Resistência, criado em 2008 no antigo edifício do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP). Ali são realizadas exposições temporárias e diversas atividades com estudantes, pesquisadores e ex-perseguidos políticos. Segundo a diretora Kátia Felipini, em vez de tratar os temas da liberdade ou da repressão, o foco é o conceito de resistência: “Se hoje vivemos uma democracia, é porque teve quem lutou por isso”.
Valle tem algumas críticas ao memorial de São Paulo, e uma delas poderia ser aplicada ao espaço em Petrópolis, pois ambos os prédios tiveram o interior alterado. “Não há mais algumas celas, e as inscrições dos presos nas paredes tiveram que ser refeitas. Parte do simbolismo e da originalidade foi perdida”, diz o historiador. Ele reafirma a importância da iniciativa paulistana, mas pondera: “É claro que o melhor será a criação de vários memoriais”.

Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/para-nao-esquecer


 

IPHAN lança novos livros no Rio de Janeiro

27/11/2012
Novas publicações sobre o Patrimônio Cultural Brasileiro estarão disponíveis esse mês. A presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Jurema Machado, participa da cerimônia de lançamento, dia 29 de novembro, às 19h, no Edifício Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, do livro Brasil: Monumentos Históricos e Arqueológicos, na edição original de Rodrigo Melo Franco de Andrade organizada por Maria Beatriz Setúbal de Rezende Silva, e da Revista do Patrimônio nº 34, organizada por Márcia Chuva.
As publicações integram o Projeto Editorial do IPHAN, que já publicou mais de 1,5 mil títulos em seus 75 anos de atuação no país. Estas coleções, incluindo as 11 linhas editoriais do Programa Monumenta/IPHAN, são relacionadas às atividades de registro e valorização do patrimônio material e imaterial, bem como a projetos de restauração e recuperação de centros históricos. Pelo e-mail publicacoes@iphan.gov.br é possível receber informações sobre as formas de aquisição dos livros.

Brasil: Monumentos Históricos e Arqueológicos
Organizado por Maria Beatriz Setúbal de Rezende Silva, o livro é uma reedição comentada da obra de Rodrigo Melo Franco de Andrade, publicada em 1952 pelo Instituto Pan-americano de Geografia e História (IPGH), do México, onde o primeiro diretor do IPHAN relata a história da preservação no Brasil, em seus mais diversos aspectos. Os capítulos são organizados para narrar a trajetória brasileira da criação do IPHAN, antes de 1937, com comentários do autor que busca fornecer uma visão crítica e elucidativa dos passos dados na criação da legislação que ainda hoje rege as ações voltadas ao Patrimônio Cultural. A reedição da obra traz, além da versão original na íntegra, capítulos específicos sobre seu contexto de origem e depoimentos que fornecem uma visão panorâmica da atuação do IPHAN da época de Rodrigo aos dias atuais, aprofundando o sentido do texto original como fonte fundamental para o campo da Preservação.

Revista do Patrimônio nº 34
Organizado pela historiadora Márcia Chuva, este número da revista aborda diferentes relações da História com a preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A obra reúne pesquisadores e profissionais que contribuem com as ações do IPHAN de preservação e valorização do patrimônio e busca ainda instigar novas percepções e perspectivas sobre o papel dos historiadores no campo da preservação, para propiciar o compartilhamento de ideias, saberes, práticas e ações desenvolvidas diariamente. Desta forma, a proposta desta edição da Revista do Patrimônio é apresentar diferentes usos que a História pode oferecer, abrindo caminhos para um tratamento integral do patrimônio cultural, ultrapassando a divisão entre patrimônio material e imaterial.

Outras publicações:
Além dos novos livros, também estarão disponíveis outras publicações recentemente lançadas pelo IPHAN. São elas:
• O Patrimônio Cultural da Imigração em Santa Catarina, de Dalmo Vieira Filho;
• Patrimônio Naval Brasileiro, de Dalmo Vieira Filho;
• Imigração Japonesa no Vale do Ribeira, de Rogério Bessa Gonçalves;
• Igrejas e Conventos da Bahia, de Maria Helena Flexor;
• Arqueologia no Pelourinho, de Rosana Najjar (org.);
• A Matriz de Santo Antônio em Tiradentes, de Olinto Rodrigues dos Santos Filho;
• Intervenções Urbanas na Recuperação de Centros Históricos, de Nabil Bonduki;
• Política de Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil, de Paula Porta;
• Varandas de São Luís – gradis e azulejos, de Olavo Pereira da Silva f.;
• Barroco e Rococó nas Igrejas de São João del-Rei e Tiradentes, de Myriam Ribeiro de Oliveira; 
• Barroco e Rococó nas Igrejas de Ouro Preto e Mariana, de Myriam Ribeiro de Oliveira;
• Os Passos de Congonhas e suas Restaurações, de Myriam Ribeiro de Oliveira; 
• Mestres Artífices de Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina;
• Convento Franciscano de Marechal Deodoro - Sta Maria Madalena, de Ana Claudia Magalhães, Josimary Ferrari e Maria Angélica da Silva (org.)

Serviço:Lançamento de publicações
Data: 29 de novembro de 2012, às 19h
Local: Edifício Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 – Centro
Rio de Janeiro – RJ
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
(61) 2024-5476 / 2024-5477
Chico Cereto – chicocereto@gmail.com
(21) 2233-6334 / 9127-7387
www.iphan.gov.br
www.facebook.com/IphanGovBr | www.twitter.com/IphanGovBr


Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=16991&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia


 

IPHAN entrega obras de restauração da Igreja de São João Batista em Goiás

29/11/2012
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Goiás (IPHAN-GO) concluiu a restauração da Igreja de São João Batista, em Arraial do Ferreiro. A cerimônia de entrega será dia 2 de dezembro, às 9h, com a celebração de uma missa solene, seguida de um café da manhã preparado pelas mulheres do Projeto de Assentamento Serra Dourada e apresentação do grupo Botina Maneira.
As obras de restauração, realizadas em sucessivas etapas, valorizavam o edifício e os bens artísticos integrados, trazendo de volta toda a unidade estética interna e externa. Agora, o templo está mais acessível com novos espaços para receber visitantes para se reunirem e celebrar sua crença. A igreja passou por revisões nas bases das fundações e alvenarias, reconstrução do muro do cemitério, troca de reboco e recuperações de piso. O imóvel recebeu também um novo anexo com diversos banheiros e um depósito para materiais de limpeza, copa e varanda integrados com a paisagem da igreja.
Construída 1761 com traços simples, a igreja é uma das poucas da cidade que ainda mantém um cemitério em seu terreno. Localizado na entrada do antigo Arraial, a seis quilômetros da cidade de Goiás, a Igreja de São João Batista está no caminho da antiga Estrada do Nascente, caminho oficial entre a cidade de Cuiabá e os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo rumo ao Goiás.

Histórico:
A região que hoje corresponde ao Estado de Goiás ficou muito tempo configurada nos mapas europeus como terra desconhecida e habitada por indígenas. Motivados pela ambição em obter riqueza através da exploração de ouro e de índios, os bandeirantes desbravaram os sertões brasileiros em missões arriscadas. A atual cidade de Goiás foi fundada em 1726, como núcleo de mineração de ouro, pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva Filho, com o nome de Arraial de Sant’ana. Ao longo do Rio Vermelho, surgiram diversos núcleos de garimpo de ouro, originando outras povoações nas proximidades, que hoje se encontram em ruínas como Ouro Fino, Ferreiro, Barra, Anta e Santa Rita.
Alguns cronistas afirmam que o Arraial do Ferreiro foi o primeiro da região, tendo sido fundado antes mesmo de 1726. Existem poucos registros sobre o que teria sido este arraial. Segundo historiadores, em 1824 existiam 105 casas em ruínas e uma capela dedicada a São João Batista. Atualmente, existe apenas a igreja e o cemitério. A população é formada pelos moradores da área rural, principalmente do Projeto de Assentamento Serra Dourada, que surge em modelo de semi-coletividade.
A igreja foi construída em 1761 pelo tenente José Gomes e foi a segunda a ser erigida na província, após a Matriz de Sant’ana. Edificação simples, de dimensões reduzidas, semelhantes às capelas rurais portuguesas, bem diferente dos edifícios religiosos encontrados no litoral brasileiro e em Minas Gerais. Possui características típicas das pequenas igrejas do interior do Brasil, com nave única, dois corpos laterais, coro sobre a porta de entrada e janelas com balcão entalado. No interior encontramos, os dois altares colaterais emoldurando o arco cruzeiro, além do altar mor. O púlpito possui balaustrada, assim como o coro, e a nave ostenta cancelo com balaústre recortado. A talha é simples, resumida ao essencial.
Veja o convite [aqui]

Serviço:
Entrega das obras de restauro da Igreja de São João Batista
Data: 2 de dezembro de 2012 (domingo), às 9h
Local: Arraial do Ferreiro – Cidade de Goiás – GO
Mais informações:
IPHAN-GO
(62) 3224-6402 – iphan-go@iphan.gov.br 

Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=16994&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia 


Iphan faz alerta sobre riscos no projeto de ocupação do solo de Brasília

Para o órgão, plano deve respeitar as escalas previstas por Lúcio Costa no projeto original para que a cidade mantenha seu título de Patrimônio da Humanidade.
 
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) solicitou à Câmara Legislativa que a tramitação do Projeto de Lei Complementar Nº 52/2012, que trata do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), seja realizada com mais tempo. A primeira audiência pública para discutir o projeto foi realizada na última segunda-feira (26).
O PPCUB vai definir as regras de uso e ocupação do solo em todo o conjunto urbano tombado da capital federal: Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro e Sudoeste/Áreas Octogonais. Com isso, serão reguladas áreas de comércio e serviços; áreas verdes, parques urbanos e habitação diversificada.
De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Rosenthal Schelee, “é necessário respeitar as escalas – monumental, residencial, gregária e bucólica – previstas por Lúcio Costa no projeto original para que a cidade mantenha seu título de Patrimônio da Humanidade”. Entre os fatores de risco apontados pelo Iphan no PPCUB estão a fragmentação de áreas semelhantes, soluções individuais, que não geram um plano de preservação, e a falta de melhor definição sobre termos e conceitos.
A intenção de agilizar a tramitação, segundo Rôney Nemer (PMDB), um dos relatores da Comissão, surgiu em resposta ao risco de Brasília perder o título de Patrimônio da Humanidade, pela Unesco. Para ele, a medida deveria entrar em vigor no início de 2013 para que Brasília não perdesse o título.
O PLC está sendo discutido nas comissões de Constituição e Justiça, de Assuntos Fundiários e de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo.
A próxima reunião acerca do tema está marcada para esta quinta-feira (29). A Área de Preservação 4, que inclui as superquadras 100, 300, 200 e 400, suas entrequadras e o Parque Olhos D’Água está na pauta de discussão. Por Gustavo Jazra

Fonte: http://www.defender.org.br/iphan-faz-alerta-sobre-riscos-no-projeto-de-ocupacao-do-solo-de-brasilia/


Rio Grande/RS – Restauração do Mercado Público deve ser concluída em oito meses

Uma obra, que teve início no dia 5 deste mês, recuperará um dos principais cartões-postais de Rio Grande: o Mercado Público. O reparo na fachada está orçado em R$ 1,265 milhão através de recursos municipais. O prazo para conclusão das melhorias é de oito meses.
O projeto foi feito pela Secretaria de Planejamento e os fundos são provenientes do orçamento da Secretaria de Agricultura, responsável pela administração do prédio. “Há muitos anos tentávamos essa reforma”, afirma o secretário da pasta, José Leomar Soares. A ideia é que o prédio fique o mais próximo do original. “A mudança será apenas estética”, explica o secretário de agricultura.
Mesmo com as obras do local, as atividades dos comerciantes que atuam no espaço devem continuar normalmente. Atualmente são em torno de 40 lojas funcionando, metade delas na parte externa do imóvel.

Projeto
A arquiteta da prefeitura, Emanuelle Freitas, explica que o projeto de restauração da parte de fora do espaço público é de 2006. A ideia é reconstruir a edificação, descaracterizada ao longo dos anos. Para isso, entre outras coisas, serão reintegrados elementos como os frontões, retirados em uma intervenção concluída em 1959. “O prédio foi construído num estilo neoclássico, mas na última reforma realizada assumiu um formato modernista”, explica.  A mudança prevê ainda outras melhorias. O reboco deve ser todo refeito, bem como as falsas pilastras das modulações dos quartos. O piso de ladrilhos hidráulicos e as aberturas danificadas serão trocados. O mercado receberá ainda iluminação que será colocada na calçada.
A proposta é que a restauração seja feita por quadrantes já que a maioria das lojas tem mais de um acesso. Assim, os profissionais podem trabalhar na fachada obstruindo apenas uma das portas do comércio enquanto os clientes entram por outra. O secretário de Coordenação e Planejamento, Paulo Cuchiara explica que o projeto desenvolvido no momento faz parte de uma concepção maior. Esta é a segunda vez que o imóvel passa por melhorias. A primeira etapa da obra foi feita há dois anos, quando o telhado e os quadrantes internos foram restaurados. Na opinião do responsável pela pasta, a obra é fundamental para movimentar a região, devido à melhoria da paisagem urbana. Por Fernanda Franco

Fonte:  http://www.defender.org.br/rio-granders-restauracao-do-mercado-publico-deve-ser-concluida-em-oito-meses/


Itália – Coliseu ganhará cerca de proteção por ‘não ser eterno’

Um dos monumentos mais famosos e visitados do mundo, o Coliseu de Roma, será cercado por grades sob pequenas colunas de ferro para manter o público longe do anfiteatro e evitar acidentes com pedestres. A justificativa dada pelas autoridades italianas é a de que o Coliseu ’não é eterno’ e partes de sua construção de vez em quando se desprendem e caem.
“O Coliseu é uma construção feita pelo homem, não nasceu para durar eternamente. Nós somos responsáveis pelo cuidado e devemos nos preocupar e conservá-lo o melhor possível’, disse em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal Corriere della Sera a superintendente italiana especial de Bens Arqueológicos, Mariarosaria Barbera.
Mariarosaria explicou que a cerca de proteção consistirá em pequenas colunas ligadas por correntes a distâncias diferentes, na parte mais alta a 15 metros, enquanto nas partes mais baixas, a 6 e 8 metros. Trata-se de uma medida contra o risco de destroços caírem e atingirem visitantes, mas também com o objetivo de proteger o monumento.
A superintendente lembrou que o Coliseu foi pichado várias vezes por visitantes que escrevem seus nomes nas pedras milenares. Além disso, uma lei recentemente aprovada pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, baixará de 16 para 8 os postos ambulantes de venda de comida e bebida que habitualmente cercam o monumento.
Restauração – Em julho, foi anunciado que os trabalhos de restauração do Coliseu, que reforçarão sua estrutura e mostrarão aos turistas 25% a mais de sua superfície, começariam no início de dezembro, o que ainda não foi confirmado. O Ministério da Cultura italiano havia previsto para a primavera passada o começo da restauração, mas uma série de controvérsias foram adiando o início das obras, que serão financiadas pela companhia italiana Tod’s por cerca de 25 milhões de euros (67 milhões de reais).
A restauração do anfiteatro, que não impedirá que o monumento fique aberto ao público, prevê que se levantem andaimes sobre as primeiras quatro arcadas do monumento durante 915 dias, diferentemente dos 1.095 calculados em um primeiro momento. A mudança obrigará a prolongação dos trabalhos de restauração por cerca de dois anos e meio.
Coliseu - O Anfiteatro Flávio ou Coliseu foi erguido entre os anos 72 e 80 d.C. e podia abrigar até 50.000 espectadores durante os jogos de gladiadores e de ferozes que se levavam a cabo em seu interior. Seu sobrenome provém da monumental estátua do Colosso de Nerón (depois dedicada ao Deus Sol), que ficava nas imediações do anfiteatro.
A inauguração foi realizada com 100 dias e 100 noites de jogos em que se mataram mais de 5.000 animais. Mas o festival mais sangrento que o anfiteatro viu foi o que Trajano ofereceu ao povo após sua conquista da Dácia, 117 dias nos quais, segundo a tradição, participaram 9.000 gladiadores e 10.000 animais. (Com agência EFE)

Fonte:  http://www.defender.org.br/italia-coliseu-ganhara-cerca-de-protecao-por-nao-ser-eterno/













O Coliseu de Roma é dos monumentos mais famosos e visitados do mundo (Franco Origlia/Getty Images)

Passo Fundo/RS – Casa Schell é tombada como patrimônio histórico

A edificação conhecida como Casa Schell, localizada no centro, foi tombada provisoriamente como bem integrante do patrimônio histórico-cultural do município. O decreto foi publicado pela Prefeitura de Passo Fundo nesta quarta-feira (28). A casa foi construída pelo primeiro imigrante alemão residente na cidade, Adam Johannes Schell, que morou no local de 1836, ano da construção, até 1878, ano de seu falecimento.
Além da moradia, o edifício serviu para atividade comercial da família Schell. Ao longo dos anos sofreu inúmeras intervenções, contudo ainda preserva seus principais elementos decorativos originais. Juntamente com a casa Barão e Casa Morsch representa a arquitetura de meados do século XIX na cidade de Passo Fundo.
O Decreto nº 197/2012, contém em parágrafo único que as características arquitetônicas, volumétricas e fachada, bem como sua integridade externa, devem ser preservadas, observando o seu aspecto original e a Lei nº 2.997/95.
O tombamento foi possível graças a uma mobilização feita pela Associação Sócio-Cultural Alemã de Passo Fundo. O prefeito Airton Dipp declarou que, mais uma vez, o município comprovou seu respeito pela preservação do patrimônio histórico-cultural.

Fonte: http://www.defender.org.br/passo-fundors-casa-schell-e-tombada-como-patrimonio-historico/ 

















Créditos: Natália Fávero/ON

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Rio Pardo - RS - Com mais de 200 anos, cidade histórica luta para não sucumbir ao tempo

Município tem a primeira rua pavimentada e abriga escola onde estudou o ex-presidente Getúlio Vargas.

Aos 203 anos, Rio Pardo tem prédios históricos fechados e se mobiliza para buscar recursos para restaurações.
Caminhar pelas ruas da bicentenária Rio Pardo é uma aula de história. Em uma esquina fica o prédio onde estudou — e foi expulso — o ex-presidente Getúlio Vargas. Naquela outra casa hospedou-se Dom Pedro II, no século 19. E, logo ali, está a primeira rua pavimentada do Estado, com as pedras originais calçadas por escravos.
Como uma senhora de idade não muito bem cuidada, a cidade revela as interferências negativas do tempo com a degradação de seu patrimônio. O museu que abriga documentos da Revolução Farroupilha está fechado para visitas e a quarta igreja mais antiga do Estado ficou interditada por três anos — e ainda necessita de restauração completa.
Uma das alegações da prefeitura para não investir em reformas é a burocracia que envolve o patrimônio histórico. É o caso do Solar Almirante Alexandrino de Alencar, que pertence ao Ministério da Cultura, e abriga cerca de 1,8 mil itens do Museu Histórico Municipal Barão de Santo Ângelo, fechado para visitas há um mês. 
Por Vanessa Kannenberg

Projeto para recuperar a Igreja Matriz esbarra na falta de recursos
Foto: Clarissa Cunha / Especial


Na tentativa de amenizar o problema, uma equipe executa reparos emergenciais no assoalho e forro do imóvel construído em 1790. Também há uma negociação em andamento para passar o prédio ao município.
— Acredito que essa mudança pode dar mais agilidade às obras, reduzindo a burocracia — afirma a presidente da associação de amigos do museu, Aida Ferreira.
Diferentemente do museu, no entanto, a Capela São Francisco, já tem um projeto de restauro pronto, com custo estimado em R$ 4 milhões, mas faltam interessados em financiar a obra, lamenta o presidente da associação zeladora da igreja, Jorge Luiz Trombetta:
— Já tivemos o projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC), mas o prazo venceu e o dinheiro não chegou.
Enquanto a reforma não acontece, a capela já contabiliza quatro anos de interdição. A Igreja Matriz Nossa Senhora Do Rosário, a quarta mais antiga do Estado, chegou a ficar fechada por três anos, mas desde outubro do ano passado voltou a sediar missas e receber visitantes.
No momento, passa por manutenção no reboco e na pintura — voltando à cor original — custeada por empresas e pela paróquia. A igreja também tem um projeto de restauro pronto, estimado em R$ 7 milhões, mas esbarra na captação de recursos.
Para preservar
— No município, há mais de uma entidade organizada para garantir o restauro do patrimônio, como a União dos Ex-Alunos Amigos do Auxiliadora (Uneama), responsável por recuperar o prédio construído em 1848 que sediou a primeira Escola Militar da então Província, onde estudou Getúlio, e transformá-lo, em 2005, no Centro Regional de Cultura.
— A obra custou cerca de R$ 3,8 milhões, custeada pela Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), através da LIC. No total, o município tem 102 prédios arrolados, mais de 90% deles privados. Com isso, os proprietários têm o dever de manter os imóveis conservados e, em troca, são isentados do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de quatro a oito anos.

Fonte:  http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/11/com-mais-de-200-anos-cidade-historica-luta-para-nao-sucumbir-ao-tempo-3962817.html















Rua da Ladeira foi pavimentada por escravos para visita do imperador Dom Pedro II Foto: Clarissa Cunha / Especial

Patrimônio histórico vira escombros em Marques de Souza

Patrimônio Histórico vira escombros em Marques de Souza. Casa de 1927, que serviu de cenário de filme, ruiu na terça-feira após anos de abandono.

Marques de Souza - Rio Grande do Sul, final do século XIX. Em uma região cercada por montanhas e matas próxima a São Leopoldo, uma jovem de ascendência germânica lidera uma seita religiosa que gera a controvérsia da comunidade local. A representatividade dos Mucker, como o grupo ficou conhecido, ganha força e gera, inclusive, a intervenção militar. Pois esta história de resistência e crença ganhou as telas do cinema mais de um século depois. E boa parte dela foi contada tendo como cenário localidades do Vale do Taquari. Nascia assim o filme a Paixão de Jacobina, que teve a participação de atores e atrizes consagrados, como Thiago Lacerda e Letícia Spiller. Uma das locações ocorreu no distrito de Tamanduá, interior de Marques de Souza.
Na época, um conjunto composto por três casas que serviram de cenário chegou a ser tombado como patrimônio histórico. Mas, diferentemente do cinema, a vida real não tem maquiagem, e nos últimos dez anos a falta de investimentos na manutenção de uma das casas provocou sua ruína. Quando Nilson Luis Cavaleti adquiriu o imóvel datado de 1927 nem imaginava que seria cenário de filme. “Comprei porque está numa área de terra de um hectare e até pensei em instalar meu pai, minha mãe. Mas daí veio o filme, a casa foi tombada e não tive condições de restaurar, porque é muito caro. Começou a ter infiltração”, conta. No sábado, parte da estrutura, que eventualmente ainda era utilizado por Cavaleti, não suportou décadas de abandono e cedeu. Na terça-feira, o vento forte derrubou o restante da história.

Nada previsto
Em tom de resignação, o secretário municipal de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, Jurandir Brenner, admite que não há qualquer projeto para reforma ou captação de recursos relacionado às três casas tombadas em Tamanduá. “Sabemos destas dificuldades há bastante tempo. Mas depende muito do proprietário fazer ou não a conservação. Temos consciência que é caro, por isso mesmo é difícil para um município pequeno conseguir direcionar recursos, tendo tantas necessidades.”















Patrimônio histórico veio abaixo depois de anos de abandono - foto Alício Assunção

sábado, 24 de novembro de 2012

Patrimônio em perigo – Especial Arquivos Públicos Estaduais

O Arquivo Público do Piauí não tem um único documento digitalizado. E muito menos climatização adequada ou atendimento informatizado. Situação se repete em outras tantas instituições do Brasil.

Deu na Internet: o Arquivo Público do Piauí (APPI) digitalizará mais de um milhão de documentos. A notícia, publicada no início deste ano, deixaria muitos pesquisadores felizes, mas não passa de um alarme falso. Até hoje, o arquivo não tem um único documento digitalizado. E muito menos climatização adequada ou atendimento informatizado. Para quem acha que esses males são privilégio do Piauí, convém conhecer melhor a dura realidade dos acervos públicos do país. Paraíba e Tocantins, por exemplo, não têm sequer arquivo público estadual. No Amapá, o arquivo só existe, literalmente, no papel.

 “O arquivo do Piauí tem um dos maiores acervos do Nordeste. Mas muitos documentos dos séculos XVII e XVIII ainda estão em caixas, sem catalogação. Muita coisa está se perdendo”, lamenta a historiadora Claudete Maria Miranda, professora aposentada da UFPI. A equipe do arquivo reconhece a situação. “O governo não libera recursos. Faz muitos anos que temos o sonho de digitalizar documentos. Não sei de onde partiu o boato desse projeto de digitalização. Conseguimos uma verba de R$ 400 mil faz algum tempo, mas até agora não recebemos”, conta Terezinha Cortez, arquivista e ex-diretora do APPI.
Em Sergipe, o quadro também é desalentador. O arquivo tem problemas de acessibilidade e poucos funcionários capacitados. “Ele está organizado de forma muito precária, e a conservação da documentação está bem ruim. Não tem nada informatizado, você tem que fazer a transcrição manualmente. A digitalização nunca foi prioridade. Isso tudo é um obstáculo ao conhecimento”, afirma, indignada, Edna Maria Mattos Antônio, historiadora da Universidade Federal de Sergipe.
O caso do Arquivo Público da Bahia (APB) vem sendo divulgado na imprensa desde fevereiro de 2011, quando a energia foi cortada por risco de incêndio [ver “Memória em apuros”, RHBNnº 78]. “O prédio não comporta mais a documentação. Há alguns meses, o setor de arquivos privados foi transferido por risco de desabamento do piso”, denuncia Urano de Andrade, historiador da UFBA. Segundo a diretora do APB, Maria Teresa Matos, até o fim de outubro seria concluída a primeira etapa das obras no sistema elétrico. A segunda etapa ainda não tem prazo previsto. E em relação à mudança de prédio, nenhuma alternativa foi encontrada até agora.
Os problemas nos arquivos são quase sempre os mesmos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Procurado pela RHBN, o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), do Arquivo Nacional, passou a bola adiante. “Nós apoiamos os arquivos, mas não podemos intervir. Os próprios diretores acharam melhor ter autonomia e constituir o Fórum Nacional de Arquivos Públicos Estaduais”, afirma Domícia Gomes, da Coordenação de Apoio ao Conarq. No entanto, segundo Márcio de Souza Porto, diretor do Arquivo Público do Estado do Ceará e um dos principais envolvidos no Fórum, a instituição não pode fazer quase nada em termos de execução.
Para Margareth Silva, vice-presidente da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB), o motivo de tantos casos semelhantes é mesmo o descuido dos governos estaduais. Mas o Arquivo Nacional também teria sua parcela de culpa. “O Arquivo fez uma série de decretos e resoluções, mas não tratou de uma política nacional, com metas claras e fiscalização de atividades. Sem isso, os arquivos não vão conseguir crescer”, argumenta.

Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/patrimonio-em-perigo-especial-arquivos-publicos-estaduais


 

 

 

 

 

 

Foto do Arquivo Público de Sergipe

FUNDARTE lança campanha de proteção ao patrimônio cultural de Muriaé/MG




















Fonte: http://www.defender.org.br/fundarte-lanca-campanha-de-protecao-ao-patrimonio-cultural-de-muriaemg/

O documentário abaixo mostra o Patrimônio Cultural da cidade de Muriaé.


SP – Má conservação ameaça fechar Museu Paulista

As toneladas de 150 mil itens do acervo, as intempéries, os 122 anos de idade e a falta de conservação deixaram em más condições o prédio do Museu Paulista – mais conhecido como Museu do Ipiranga –, um dos mais visitados cartões-postais de São Paulo. Pedaços de reboco da fachada estão caindo e o forro de um dos principais salões cedeu 10 centímetros, determinando sua interdição.
A esses problemas soma-se uma outra questão fundamental: o prédio, que recebe 300 mil visitantes por ano, não segue normas de acessibilidade a deficientes físicos.
Um plano de recuperação do museu será executado ao longo do próximo ano e, durante as obras, a diretora Sheila Walbe Ornstein não descarta o fechamento parcial ou total da instituição. “Quando formos recuperar os salões que tiveram problemas no forro, precisaremos esvaziar essas salas cheias de mobília. Provavelmente teremos de acondicionar esse acervo no nosso salão nobre, restringindo ali o acesso”, afirma. “Durante as obras no subsolo, ficaremos sem banheiro para visitantes. Há uma situação de fechamento”, avisa.
O projeto de recuperação já foi traçado e vem sendo estudado por profissionais da Universidade de São Paulo (USP) – instituição que administra o museu – e por conselheiros dos três órgãos de proteção do patrimônio que tombaram o edifício – o Iphan, o Condephaat e o Conpresp. A próxima reunião está agendada para o dia 30.
Defeitos. Boa parte dos problemas é perceptível aos visitantes mais atentos. Trincas e rachaduras são visíveis nos cômodos internos. Do lado de fora, correntes de proteção impedem que as pessoas se aproximem da fachada por segurança, uma vez que pedaços do reboco podem cair.
A tinta usada na última pintura, em 1990, foi inadequada. “Por ser de látex, criou uma camada sintética. Com as falhas, acumula água da chuva e os tijolos se desmancham”, diz Sheila.
A primeira etapa, emergencial, deve ser iniciada em 20 dias. O subsolo, hoje em parte ocupado pelo setor administrativo, será esvaziado e passará por obras para receber os itens mais pesados da reserva técnica. Carruagens e mobiliário de madeira maciça e materiais metálicos sairão dos andares superiores, aliviando a estrutura do prédio.
No próximo ano, o museu deve tornar-se acessível, com adaptações em rampas, banheiros e catracas. No orçamento que tem em mãos, de R$ 21 milhões, a diretora contempla a modernização da segurança e da parte elétrica e a recuperação das fachadas.
Para custear as obras, ela diz acreditar também na ajuda da iniciativa privada. “A sociedade precisa se mobilizar e nos ajudar a conseguir esses recursos”, pede Sheila.

Peso
Para não sobrecarregar demais a estrutura, o museu não suporta mais de 800 visitantes simultâneos – o controle é feito na portaria.
 
Desafio é preparar edifício para 2022
O Museu Paulista já tem um plano para comemorar bem o 2º Centenário da Independência do Brasil, em 2022. Se depender da vontade dos atuais administradores, a instituição terá um anexo, dobrando sua área útil atual – de 6,4 mil metros quadrados – para abrigar laboratórios e reserva técnica. O prédio original seria, então, somente expositivo.

‘É preciso levar o museu do século 19 para o século 21’
Do célebre Afonso d’Escragnolle Taunay (1876 -1958) à diretora anterior à atual, Cecília Helena de Salles Oliveira, o Museu Paulista sempre foi conduzido por historiadores. Sheila Walbe Ornstein é a primeira arquiteta a ocupar o cargo.
Sua nomeação, no primeiro semestre deste ano, pelo reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas, não foi por acaso. Autora de sete livros e ex-vice-diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, Sheila tem a missão de administrar, em seus quatro anos de mandato, o Museu Paulista com cabeça, coração e talento arquitetônico.
Ela não parece ter pressa. Frisa que o trabalho precisa ser feito com a calma, o cuidado e a paciência exigidas por um centenário edifício tão maltratado. Inspira-se o tempo todo no engenheiro e arquiteto italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi (1844-1915), autor do projeto. Reconhece que, não fosse a perícia do autor, o prédio – projetado para ser um monumento e não um museu – não teria suportado tanto tempo e peso.
Seu desafio é planejar o futuro. Colocar em prática um plano de ação que garanta a sobrevivência do edifício que guarda itens importantíssimos para a História do Brasil.
Em suas palavras, “é preciso deixá-lo, como patrimônio, no século 19, mas, ao mesmo tempo e cuidadosamente, transportá-lo para o século 21.”

Prédio já foi projetado como monumento

Estilo renascentista
Às margens do Córrego do Ipiranga, o prédio ficou pronto em 1890. Foi obra do arquiteto e engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi.

Museu
O monumento foi transformado em museu em 1895 – no primeiro ano, já recebeu 40 mil visitantes. Passou a ser administrado pela USP em 1963.

Interdições
Em sua história, o museu ficou fechado apenas quatro períodos – em 1921, de 1953 a 1955, em 1961 e em 1963. A última reforma foi nos anos 1980.
Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, dia 23 de novembro de 2012
Por Blog Edison Veiga

Fonte: http://www.defender.org.br/sp-ma-conservacao-ameaca-fechar-museu-paulista/ 

 













Para proteger os visitantes de constantes quedas de parte do reboco, correntes bloqueiam acesso à região próxima da fachada. Fotos: Robson Fernandjes/Estadão















A deterioração da fachada é visível em todo o prédio.















Por conta das intempéries e falta de conservação, tijolo aparece em várias partes do prédio.















Rachaduras são visíveis no interior do museu.

Encontro debate criação do Observatório de Políticas Culturais e Planos de Salvaguarda

A 3ª Reunião Técnica sobre Políticas e Planos de Salvaguarda para o Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina será realizada no Rio de janeiro, entre os dias 26 e 28 deste mês, no Centro Lúcio Costa, no Edifício Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. O Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (Crespial) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promovem o evento, durante o qual será apresentada a proposta de criação do Observatório de Políticas Culturais e Planos de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial.
A programação inclui debates sobre memória e identidade, sistemas de monitoramento, cartografia social, terras indígenas e patrimônio cultural em risco. O objetivo do observatório é a divulgação de informações sobre a salvaguarda de bens culturais imateriais, nos países integrantes do Crespial (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). Nestes países, o processo de elaboração de políticas culturais e salvaguarda das expressões culturais é desenvolvido de acordo com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, promulgada em ano 2003.
Com a criação do observatório, os países membros do Crespial poderão analisar com mais agilidade e eficiência, os problemas e dificuldades comuns que surgem durante as ações de salvaguarda, de acordo com determinados indicadores de políticas culturais.  Também será intensificada a troca de experiências entre técnicos, pesquisadores, comunidades e detentores dos bens culturais imateriais.
 
Serviço:
3ª Reunião Técnica sobre Políticas e Planos de Salvaguarda para o Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina
Data: 26 a 28 de novembro de 2012
Local: Edifício Palácio Gustavo Capanema
 Rua da Imprensa, 16 - Centro
 Rio de Janeiro - RJ

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
(61) 2024-5476 / 2024-5477
Chico Cereto – chicocereto@gmail.com
(21) 2233-6334 / 9127-7387
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Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=5A3C15495AA16B92FC8A43A9BBD216FB?id=16979&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

 
 

IPHAN lança livro durante o Congresso Panamericano de Arquitetos, em Alagoas

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promove noite de autógrafo para o lançamento do livro Convento Franciscano de Marechal Deodoro – Santa Maria Madalena, durante o XXIV Congresso Pan-americano de Arquitetos (XXIVCPA), que acontece de 27 a 30 de novembro em Maceió – AL. O lançamento do sexto volume da Coleção Grandes Obras e Intervenções, idealizada pelo Programa Monumenta/IPHAN, contará com a presença da equipe que elaborou a publicação - Ana Cláudia Magalhães, Josemary Ferrare, Maria Angélica da Silva, Alice Jardim, Érica Aprígio, Flora Paim, Louise Cerqueira, Luísa Estanislau, Maria Madalena Zambi, Roseline Oliveira e Taciana Santiago.
O livro contextualiza a construção do Convento Franciscano de Marechal Deodoro e sua trajetória ao longo de 350 anos de existência. As pesquisadoras apresentam minuciosamente todo o recente processo de recuperação do Convento Franciscano de Alagoas. O projeto foi patrocinado pelo BNDES, Petrobras, IPHAN e Telemar, reunindo quase cem profissionais – entre especialistas em restauro, arquitetos, engenheiros, historiadores, pedreiros, marceneiros, pintores e muitos outros profissionais. O desafio exigiu, além de perícia na execução, cuidadoso trabalho de prospecção e pesquisa histórica no sentido de fundamentar as cruciais decisões que esse tipo de intervenção envolve.
Outras publicações também estarão disponíveis no estande do IPHAN, montado no evento pela Superintendência em Alagoas para divulgação de ações em defesa do Patrimônio Cultural. Na lista incluem-se lançamentos recentes como o livro Brasil: Monumentos Históricos e Arqueológicos, na edição original de Rodrigo Melo Franco de Andrade organizada por Maria Beatriz Setúbal de Rezende Silva, e da Revista do Patrimônio nº 34, organizada por Márcia Chuva. As publicações integram o Projeto Editorial do IPHAN, que já editou mais de 1,5 mil títulos em seus 75 anos de atuação no país. Essas coleções, incluindo as 11 linhas editoriais do Programa Monumenta/IPHAN, são relacionadas às atividades de registro e valorização do patrimônio material e imaterial, bem como a projetos de restauração e recuperação de centros históricos. Pelo e-mail publicacoes@iphan.gov.br é possível receber informações sobre as formas de aquisição dos livros.

Serviço:
Noite de Autógrafos
Lançamento do livro Convento Franciscano de Marechal Deodoro – Santa Maria Madalena
Data:
27 de novembro de 2012 (terça-feira), às 18h30
Local: Estande do IPHAN no XXIV Congresso Pan-americano de Arquitetos
 Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso
 Rua Celso Piatti, Jaraguá – Maceió – AL

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN

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Fonte: ASCOM-IPHAN 

Fonte:  http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=5A3C15495AA16B92FC8A43A9BBD216FB?id=16985&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia