segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Museu Nacional fecha as portas e denuncia abandono no Rio

Diretoria da instituição, que abriga o maior acervo de história natural da América Latina, diz que não recebe recursos suficientes nem para pagar os serviços de limpeza e portaria do museu.
Museu Nacional, no Rio de Janeiro, anunciou nesta segunda-feira (12) que está fechando as portas, em pleno período de férias escolares e sem data prevista de retorno, por não ter condições de atender ao público.
“Impotente diante do que parece ser uma total insensibilidade da chamada ‘política de austeridade’ diante das necessidades básicas de nossa Universidade (a UFRJ) e, neste caso, do Museu Nacional, só nos resta esclarecer a comunidade universitária e a sociedade sobre a realidade que explica a suspensão das visitas, e vir a público para solicitar o apoio da sociedade e buscar sensibilizar as autoridades governamentais”, diz uma nota oficial, divulgada hoje pela diretoria do museu.
“Naquela que deveria ser a ‘Pátria Educadora’, conforme promessa da Presidente Dilma Roussef em sua posse, a UFRJ não tem recebido os recursos que lhe cabem, inclusive para pagamento das empresas que prestam serviços de limpeza e portaria ao Museu Nacional”, afirma a nota.
A atitude drástica surtiu efeito: No mesmo dia, segundo reportagem do Estadão, o Ministério da Educação liberou R$ 4 milhões para a universidade. Mas o problema não está necessariamente solucionado, pois o dinheiro vai para uma conta geral da universidade, que tem autonomia para gastá-lo como achar melhor — ou seja, não está garantido que os R$ 4 milhões chegarão intactos ao museu.
Para ler a nota do Museu na íntegra, clique aqui: Nota pública sobre Museu
Patrimônio
Já faz algum tempo que não visito o Museu Nacional, infelizmente, por isso não posso fazer um relato em primeira pessoa das suas condições atuais. Mas me lembro de escrever uma reportagem em 2007 que denunciava o estado de deterioração do prédio histórico que o abriga desde 1892 e que serviu com residência da família real portuguesa nos tempos do império — ou seja, um patrimônio histórico do Brasil. Dentro dele está guardado “o maior acervo de história natural da América Latina, com cerca de 20 milhões de itens, que variam de plantas e sapos da biodiversidade brasileira a múmias do Egito, artesanatos incas e esqueletos de dinossauros sul-americanos”.
É, nada mais nada menos, do que o maior museu de história natural da América Latina, e a mais antigo instituição científica do país. Mas, aparentemente, não recebe dinheiro suficiente nem para pagar os faxineiros.
Para ler a reportagem de 2007 (que, aparentemente, continua atual), clique aqui: Estadão-Museus2007








O prédio do Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista. Foto: Halley Pacheco de Oliveira, via Wikimedia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Antigo Cinema de Encruzilhada do Sul

Reproduzo abaixo matéria da estudante de Jornalismo Natália Lau Coimbra para o Jornal do Sudeste, sobre o antigo Cinema de Encruzilhada do Sul - Cine Glória. Prédio que marcou época no município e hoje encontra-se desativado.
Após o texto, faço uma breve descrição do levantamento técnico que fiz do prédio, algumas imagens e dois vídeos. A qualidade dos vídeo não ficaram boas, pois foram feitas com um aparelho celular, mas pode-se ter noção da grandiosidade e da importância histórica do prédio para a sociedade e a memória coletiva do povo encruzilhadense.

Cine Teatro Glória em Encruzilhada do Sul: O espaço cultural que se dissipou com o tempo

Reportagem: Natália Lau Coimbra

Antes da inauguração do novo espaço, o pavilhão onde hoje funciona a Casa Barcelos foi o primeiro lugar onde se instalou o cinema em Encruzilhada do Sul, o qual foi chamado de Cine Teatro Glória. Tendo em vista as limitações tecnológicas da época, esta forma de entretenimento foi um grande avanço dentro de uma comunidade tão pequena como a nossa. Nos dias atuais temos a comodidade de assistir aos lançamentos no cinema e continuar tendo acesso à obra, mesmo depois do fim da sessão. Este é um dos grandes diferenciais que fazia com que, no século XX, o fato de assistir a um filme fosse algo mágico e único. O espaço de lazer das famílias encruzilhadenses apresentava de três a quatro filmes, semanalmente. As sessões eram divulgadas através de cartazes no centro da cidade, um cartaz maior era exposto em frente ao cinema e, também, através do famoso megafone do ilustríssimo Nabuco.
Através do Acervo Humberto Fossa, Elaine Barcelos contou ao Jornal do Sudeste um pouco sobre este marco histórico na nossa sociedade.
Aos finais de semana era apresentado o mesmo filme, geralmente com uma história mais empolgante. “Eram apreciadíssimos os filmes de “mocinho”, do Tarzan, as comédias brasileiras com Oscarito e Grande Otelo, filmes com Elvis Presley, os coloridíssimos musicais mexicanos e alguns filmes de terror como a Tarântula e a Múmia, que fizeram o maior sucesso, arrancando gritos de pavor do público inteiro,” relatou Elaine. No domingo à tarde, as crianças tinham um momento especial para elas. Assistiam à “matinê”, com filmes religiosos ou de aventuras. Naquela época, os desenhos animados eram poucos, curtos e raros. “A freqüência era grande e como a fita vinha em grandes rolos, às vezes, arrebentava e demorava alguns minutos para o celulóide ser colado. Neste intervalo, crianças e adultos saiam para comprar os famosos puxa-puxas e cartuchos de amendoim que eram vendidos por vários guris na frente do cinema”.

Depois de passar por outros proprietários, o cinema da nossa cidade foi comprado pela família Fossa e passou a ser administrado em épocas alternadas por João Fossa, Humberto Fossa e Giovanni Fossa. Artistas diversos costumavam a fazer shows de ilusionismo, canto, dança e teatro nos palcos do cinema. Essas eram algumas das apresentações que lotavam o espaço e faziam com que muitas pessoas assistissem ao espetáculo em pé. Como a freqüência nas projeções dos filmes e nos espetáculos de palco estava sempre em alta, João Fossa planejou a construção de uma nova infraestrutura que fosse maior e que possuísse condições acústicas adequadas.  “O primeiro passo foi adquirir material para a construção: pedras, madeira, ferro, cal, areia e tijolos, o que levou alguns anos. O projeto foi assinado por Kurt Lux, renomado engenheiro de Santa Cruz do Sul. O trabalho de construção também foi lento, pois João Fossa, perfeccionista ao extremo, fazia questão que tudo passasse pelas suas mãos. Com poucos ajudantes conseguiu levantar o grande prédio, após alguns anos,” relembra Elaine, durante o texto que escreveu à nossa reportagem.
O novo prédio foi inaugurado em dezembro de 1966. A festa de inauguração aconteceu com a participação do grupo teatral liderado por Ivo Pedroso, mestre em revistas musicais. O espetáculo abordava assuntos e pessoas da terra. Na ocasião, João Fossa recebeu homenagem por sua obra e pelo seu trabalho.  No mesmo período, o Brasil é presenteado com o surgimento da televisão. Embora longe da perfeição da qualidade de projeção que temos hoje em dia, as TV’s invadiram as casas das famílias brasileiras com uma programação variada, fazendo com que o esvaziamento dos cinemas fosse inevitável. Este acontecimento não afetou apenas o cinema de Encruzilhada, mas também os cinemas do mundo inteiro.  Na capital, cinemas famosos como Cacique, Capitólio, Marabá, Ritz, Avenida, Vogue, Rex, Guarani, Imperial, entre outros, também foram atingidos e ficaram no passado por esta falta de público. Seus prédios que abrigavam palcos de grandes espetáculos, hoje, viraram espaço de bancos e igrejas. Alguns foram demolidos e poucos – como no caso do Cine Capitólio; foram restaurados e continuaram a funcionar como espaços culturais. mexicanos e alguns filmes de terror como a Tarailmes com Elvis Presley, os coloridbre este marco hisr“Por falta de público, do encarecimento dos custos de funcionamento e o baixo retorno financeiro, em 1969 o Cine Teatro Glória encerrou suas atividades. Por muitos anos, o prédio do cinema serviu de depósito para a Casa Rio, foi alugado a uma Igreja Evangélica e por pouco tempo para a Prefeitura, quando foi usado para eventos culturais. Pelos altos custos operacionais, dificilmente o prédio voltará a ser usado para o fim para o qual foi construído: cinema,” revela Elaine.
Hoje em dia, nas grandes cidades, o cinema funciona junto aos shoppings, com várias sessões por semana, o que mantém as despesas do investimento, fazendo com que o acesso fique mais barato ao público.

“Os mais idosos, que tiveram o privilégio de freqüentar o Cine Teatro Glória, de namorar assistindo os velhos filmes, terão gratas recordações daquela época, que certamente não voltará mais” finaliza ela.

Levantamento Técnico do Prédio – Eder Santos Carvalho

O projeto distribui-se ao longo de um pavilhão de 41,80 x 16,30 metros. O acesso principal é através de um corredor de circulação que conduz da Av. Rio Branco até a porta principal do prédio. A partir desta, acessa-se o hall com duas bilheterias de cada lado, e após o hall, chega-se no foyer, onde, em linha reta, chega-se no Auditório e em uma das laterais do Foyer chega-se na escada que conduz ao mezanino.
O Auditório, onde o público reunia-se para assistir as sessões de cinema, possui dois desníveis de piso, um que parte do foyer até o centro do auditório e outro que parte do palco em direção ao referido centro do auditório, caracterizando assim o desnível necessário para visualizar o palco.
O palco é elevado em relação ao auditório cerca de 80 cm, com duas escadas laterais de acesso. Em frente ao palco existe outro desnível, o qual conduzia anteriormente os artistas para um camarim, situados abaixo do palco. Hoje esse acesso está bloqueado, sendo extinto o camarim.
No mezanino, acessado através de uma escada curva situada em um dos cantos do foyer, localiza-se a sala de projeções, onde eram projetados os filmes, além de sanitário e uma copa, bem como um espaço “vip” para usar como camarote.
Na fachada principal, o prédio possui uma espécie de “brises de concreto” no mezanino, visando proteger as aberturas deste do sol intenso do Oeste. Nas laterais do auditório, a iluminação é feita através de abertura circulares de tijolos de vidro.
A estrutura é de alvenaria de pedra, tijolo, cal e areia, sendo algumas partes estruturadas em concreto armado, como a laje do mezanino e a escada que conduz ao mesmo.
Esse levantamento constante na planta baixa foi feito por ocasião do projeto do Plano de Prevenção de Incêndio para o prédio, solicitado pelo Corpo de Bombeiros. O Mezanino não foi incluído no Plano de Prevenção, por esse motivo não consta os dados dessa parte do prédio, apenas as fotos tiradas no local.





Planta Baixa do Prédio
Vista do acesso pela Av. Rio Branco



















Vista da fachada principal com os brises no mezanino




















Vista do hall de entrada




















Vista do acesso ao foyer




















Vista do auditório para o palco




















Vista do acesso ao camarim, hoje o acesso está isolado




















Vista da escada que conduz ao mezanino




















Vista do auditório para o mezanino




















Vista do da parte externa da sala de projeções no mezanino




















Vista do mezanino em direção ao palco




















Detalhe dos brises de concreto



Vídeo mostrando o interior do antigo cinema


Vídeo mostrando o acesso ao mezanino

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Abandono ameaça raridade da arquitetura dos tempos coloniais

RIO — Último exemplar da arquitetura rural colonial ainda de pé na cidade, a Casa da Fazenda do Capão do Bispo, em Del Castilho, corre o risco de desaparecer da paisagem carioca. Tombada em 1947 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a construção, que pertence ao governo do estado, está sem reboco nas paredes, com telhado destruído e portas e janelas de madeira desgastadas. Segundo moradores do entorno, o local está completamente abandonado, e os cupins já atacaram as estruturas de madeira. Do lado de fora, o capim alto completa o cenário de esquecimento.
A casa pertenceu ao primeiro bispo do Rio de Janeiro, dom José Joaquim Justiniano Castelo Branco. Ela foi erguida no final do século XVIII em um capão — a parte mais alta de um terreno. Daí vem a origem do nome pelo qual a propriedade ficou conhecida. O terreno, que tem cerca de 250 metros quadrados, integrou no passado uma das primeiras fazendas disseminadoras de mudas de café para o interior. Com varanda na fachada e um pátio central — ambos com colunas toscanas de alvenaria —, o casarão reúne características típicas das edificações rurais setecentistas do entorno da Baía de Guanabara.

Segundo a historiadora Sheila Castello, do grupo SOS Patrimônio, trata-se de uma joia da arquitetura colonial. Mas sua situação é preocupante. Ela recorda que há cerca de quatro anos o governo estadual, com a promessa de restaurar o imóvel, retomou o casarão do Instituto de Arqueologia do Brasil, que havia instalado ali um centro de pesquisas.

‘MILAGRE DO BISPO’

Desde então, reclama a historiadora, nada foi feito. O endereço foi incluído numa lista do SOS Patrimônio de cerca de 40 bens tombados do estado que sofrem com problemas de segurança, falta de manutenção ou mesmo total abandono.

— O estado retomou o edifício dizendo que iria restaurá-lo e dar novo uso ao casarão. Eles alegam que o local tem um vigilante, mas um só vigia naquele terreno imenso não vai impedir invasões — alerta.
Ondemar Dias, presidente do Instituto de Arqueologia, diz que o fato de o edifício estar fechado desde a saída do órgão deve ter agravado a situação:
— Mesmo com pouco dinheiro, fizemos algumas obras lá. Mas agora, com ele vazio, se não caiu, deve ser por milagre do bispo.
Em nota, a Secretaria estadual de Cultura voltou a afirmar que vai restaurar o “único exemplar remanescente na cidade da arquitetura rural colonial.” A licitação, de acordo com o órgão, está sendo elaborada pela Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop). A data de começo da reforma não foi informada. De acordo com a secretaria, a intenção é transformar o lugar num espaço para residências artísticas e de fomento à economia criativa na região.

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/rio/abandono-ameaca-raridade-da-arquitetura-dos-tempos-coloniais-16283471.html#ixzz3tfxiONRY

















Mato alto cerca o entorno do casarão, que espera por obras Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

domingo, 6 de dezembro de 2015

10 fortes militares históricos viram ponto turístico, no Brasil

Edificações à beira-mar, criadas para proteger o país de invasões, guardam histórias incríveis

04/12/2015 | POR REDAÇÃO; FOTOS DIVULGAÇÃO

O Ministério do Turismo planeja investir em dez fortes militares históricos brasileiros, alguns deles com mais de 400 anos, a fim de alavancar seu potencial turístico. Representantes de diferentes passagens da história do país, as obras foram erguidas em locais estratégicos à beira mar, para proteger o território brasileiro de possíveis invasões estrangeiras. Atualmente, algumas delas cumprem a função de orientar embarcações e todas estão abertas ao público. 
A visita a tais obras permite a contemplação e o estudo da arquitetura trazida ao país pelos colonizadores europeus, além de revelar outras curiosidades, como os hábitos dos soldados e momentos marcantes do nosso passado. O Forte de Copacabana, por exemplo, serviu de prisão para o presidente deposto, Washington Luís.  A lista de fortalezas, a seguir, foi elaborada pelo site AlugueTemporada

Forte de Copacabana (RJ)

O Forte de Copacabana foi idealizado no fim do século 19 para compor o sistema defensivo da cidade do Rio de Janeiro e do seu porto. Momentos históricos envolveram o forte, como o Movimento Tenentista de 1922 e a Revolução de 1930, quando a fortaleza serviu de prisão para o presidente deposto, Washington Luís. Atualmente, o local, que tem uma vista incrível para a orla de Copacabana, é um dos pontos turísticos do Rio. Além disso, o espaço abriga um pequeno museu militar e a Confeitaria Colombo, que faz parte do patrimônio cultural da cidade.

Fortaleza de Santa Cruz da Barra (RJ)

Localizado em Niterói, o Forte de Santa Cruz da Barra foi durante os períodos de colônia e império brasileiro a principal estrutura defensiva da Baía de Guanabara e do Porto do Rio de Janeiro, já que à época o forte de Copacabana não existia. Com uma arquitetura imponente e preservada até hoje, a fortaleza atrai uma média de dois mil visitantes por mês e é o segundo ponto turístico mais visitado do município. O último disparo do forte foi dado em 1955.

Forte São Matheus (RJ)

O lindo forte de São Matheus, localizado na Praia do Forte, em Cabo Frio, é o mais antigo monumento da Região dos Lagos. A edificação foi construída a mando da coroa portuguesa no século de XVII a fim de defender as terras de possíveis invasões de ingleses, franceses e holandeses. Preservado, o forte é de fácil acesso e proporciona uma vista linda do oceano e da orla cabo-friense.

Forte das Cinco Pontas (PE)

Localizado em Recife, o Forte das Cinco Pontas foi edificado pelos holandeses no ano de 1630 durante a ocupação de Pernambuco. Durante uma restauração do forte no século XVII, o forte perdeu sua estrutura original e ficou apenas com quatro pontas, como permanece preservado atualmente. Foi neste forte que os holandeses se renderam à revolta luso-brasileira em 1654. Atualmente, a fortaleza abriga o Museu da Cidade do Recife.

Forte Orange (PE)

O Forte Orange localiza-se a 50 km de Recife, na ilha de Itamaracá, e é mais um exemplo de construção holandesa na região. Após a saída dos holandeses, os portugueses reformularam a estrutura do local que se tornou patrimônio histórico nacional no século passado. Atualmente, a fortaleza encontra-se fechada para melhorias e a previsão é de reinauguração em dezembro deste ano. Quando o trabalho terminar, os visitantes poderão contemplar vestígios da construção holandesa que estavam escondidos sob a atual fortificação portuguesa.

Forte dos Reis Magos (RN)

O Forte dos Reis Magos foi o marco inicial da cidade de Natal — fundada em 25 de Dezembro de 1599. O nome remete à data de início da sua construção, 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis. Sua arquitetura é singular e linda, tendo o forte um formato de estrela. A edificação ainda preserva os canhões expostos na parte superior, capela com poço de água doce e alojamentos.

Forte de Santo Antônio da Barra (BA)

Construído em 1696 para proteger a Baía de Todos os Santos, o Forte de Santo Antônio, em Salvador, ganhou, logo após sua inauguração, um farol para orientar as embarcações que ali entravam, missão que é cumprida até hoje. O espaço abriga o Museu Náutico da Bahia, que oferece visitas monitoradas. Atualmente, é comum os baianos e turistas se reunirem no farol para observar o pôr do sol.

Forte São Marcelo (BA)

O Forte São Marcelo, também chamado de Forte do Mar, em Salvador, é o único forte do Brasil em formato circular. Foi construído em 1623 e sua forma cilíndrica foi inspirada no Forte de São Lourenço do Bugio, localizado na foz do rio Tejo, próximo à Vila de Oeiras, em Portugal, que possui um formato similar. Atualmente, porém, este fortificação só pode ser vista por fora, pois está fechada para obras de melhorias até o fim de 2015.

Forte de São João da Bertioga (SP)

O primeiro forte a ser construído no Brasil foi o de São João de Bertioga, localizado na ponta sul de Bertioga, ao lado do canal e próximo à balsa. Erguido em 1532, é considerado patrimônio histórico e cultural do Brasil desde 1940. Tem diversos artefatos históricos em seu interior, como a réplica de uma armadura medieval.

Forte de São José da Ponta Grossa (SC)

Construído em 1740, o Forte de São José da Ponta Grossa está próximo a um dos destinos mais procurados por turistas atualmente: a praia de Jurerê, em Florianópolis. Do forte é possível observar parcialmente a praia de Jurerê e a ponta da praia da Daniela, além do lado continental da Grande Florianópolis. Ou seja, além de abrigar uma parte da história de Florianópolis, a edificação proporciona vistas privilegiadas da cidade.
















Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte 














Forte de São Marcelo, na Bahia 













Fortes Cinco Pontas, em Pernambuco


















Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro