domingo, 31 de dezembro de 2017

Demolição do Patrimônio Histórico de Encruzilhada do Sul

Texto escrito em 04/08/2107

Hoje, ao me deparar com esta cena, meu coração chorou, minha alma entristeceu.
Para um arquiteto, defensor do Patrimônio Histórico, de tantas memórias que estes bens trazem para a sociedade não só encruzilhadense, mas do mundo todo, é muito triste ver esta cena.
Não sei o que vai ser construído no local, talvez preservem a fachada, talvez não, não conheço detalhes do projeto, se existe um, para o local.
Neste prédio, nesta quadra, projetei meu TFG, o projeto que concluí meu curso de Arquitetura. Tinha a vaga esperança, de quem sabe um dia, algo parecido com meu TFG pudesse ser construído no local. Vã esperança...
Fiz todo o levantamento deste prédio, detalhe por detalhe, para usar no meu projeto de conclusão de curso. Talvez por isso esse apego por este prédio, pela sua história, pelos seus detalhes únicos da arquitetura colonial portuguesa com características açorianas. Na minha opinião, um dos principais, se não o principal prédio representativo do Patrimônio Histórico de Encruzilhada do Sul, a cidade que surgiu do caminho dos tropeiros e das lutas de defesa dos portugueses contra a invasão espanhola na Província de São Pedro.
Se nada for feito, se a sociedade encruzilhadense e o poder público não tomarem iniciativa para criarem uma Lei de Preservação do Patrimônio, este será apenas o primeiro de muitos outros que irão abaixo, pois parece que para alguns, a sede do mercado imobiliário por lucro sempre fala mais alto que a história, que as lembranças e a memória coletiva deste povo de tanta tradição.
Atualmente, os prédios históricos de Encruzilhada do Sul vêm se deteriorando, sem que nada seja feito para preservar essas edificações, exceto por iniciativa própria de alguns proprietários.
Porém, nem todas os ocupantes de prédios históricos têm recursos para conservar o imóvel com suas características originais. Cabe então aos órgãos públicos tomarem a iniciativa e conservar o patrimônio construído.
Diante deste quadro, surge a pergunta: até quando vamos deixar nosso patrimônio se deteriorar? Dar prioridade à preservação do patrimônio arquitetônico não significa assumir uma postura que seja contrária ao novo, mas antes, uma reflexão crítica que implica em assumir uma responsabilidade social cada vez maior com o que é construído. Cabe não só aos profissionais capacitados encontrar os caminhos capazes de identificar e conciliar as forças do passado para transforma – ló no futuro, mas a toda a sociedade.
Memórias que se vão, saudade que fica de um prédio que fez história na cidade.
Segundo a matéria do Jornal 19 de Julho, os proprietários solicitaram a demolição do prédio alegando abandono do prédio e invasão de usuários de drogas à noite, além de problemas estruturais na fachada, baseados em laudo técnico de um profissional habilitado para tal função.
Após o Corpo de Bombeiros também solicitar a interdição do prédio, o Conselho do Plano Diretor encaminhou ao setor técnico da Prefeitura Municipal a análise dos documentos, e também autorizou a demolição do prédio, a qual foi corroborada pela Engenheira Civil da Prefeitura, afirmando que devido ao abandono da edificação, riscos de desabamentos e crescimento da vegetação nas paredes, o mesmo deveria ser demolido. Após a assinatura do Secretário de Planejamento e Habitação, a demolição foi finalmente autorizada.
O exposto acima realmente estava ocorrendo. E com base nos problemas apresentados nos Laudos, o Conselho e demais responsáveis da Prefeitura Municipal tomaram sua decisão baseada em informações técnicas. Pude comprovar no local os problemas estruturais do prédio ao fazer o levantamento da edificação histórica para utilizar no meu trabalho de conclusão de curso. Se pensarmos por este lado, da segurança dos pedestres, o prédio precisava sim ser interditado ou passar por uma intervenção (restauro, requalificação), mas na minha opinião como Arquiteto, profissional também habilitado para fornecer Laudos Técnicos, creio que a demolição seria a última instância a ser pensada para o prédio, de tanto significado histórico para o munícipio.
Mas então surge a questão:
Teriam os proprietários atuais do local condições financeiras ou interesse em arcar com as despesas de um restauro ou de uma requalificação do prédio? Ao menos manter a fachada do mesmo?
Como Arquiteto, afirmo que há técnicas de Restauro e Requalificação de prédio históricos capazes de recuperar até mesmo problemas estruturais severos, como os que estavam ocorrendo no prédio em questão.
Talvez, se houvesse interesse dos proprietários em manter o prédio, poderiam fazer alguma parceira com o Poder Público, como por exemplo, isenção ou redução de impostos, ou permuta de área em outro local, hipóteses que são previstas na Lei Federal de Tombamento (Decreto – Lei N° 25, de 30 de novembro de 1937). Mas são questões pessoais de quem tem o direito sobre o imóvel e não cabe a mim questionar suas decisões.
Enquanto nos países desenvolvidos, estabeleceu-se uma legislação extremamente rígida para a preservação do patrimônio histórico, no Brasil, ainda se engatinha nessa questão, mesmo com a atuação do IPHAN, da criação de algumas Leis de preservação no âmbito municipal, estadual e federal, nossos governantes ainda consideram em segundo plano a preservação da cultura nacional e todos os benefícios que ela possa trazer para a sociedade.
As imagens divulgadas da demolição atingiram muito a memória coletiva da sociedade encruzilhadense, mas ao mesmo tempo nos impelem a pensar e refletir, e também agir em prol da defesa do que ainda resta dos nossos prédios históricos, cobrando o poder público a organizar e sancionar uma Lei Municipal de Preservação que impeça novas demolições do nosso rico patrimônio cultural.
Abaixo, uma foto da demolição, uma foto de 2005 (tirada por mim), uma foto de 2016 (para o trabalho do TFG), uma imagem do detalhamento que fiz do prédio e algumas imagens do Trabalho Final de conclusão do Curso.

 Todas as fotos e imagens são de minha autoria.















quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Restauração do Teatro Arthur Azevedo abre nova temporada para a arte em São Luís (MA)

As cortinas se abrem e o imenso lustre de cristal desce, iluminando a plateia. As luzes cintilam do público até o palco, inaugurando uma nova era de espetáculos e emoção para a cidade de São Luís (MA). A partir do próximo dia 07 de dezembro, esse será o ritual que traz de volta à população o imponente Teatro Arthur Azevedo, um importante símbolo da história cultural do Maranhão.
O espaço passou por uma importante obra de restauração, executada com R$ 1,94 milhão em recursos do programa Avançar, do Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A proposta da intervenção, realizada durante cerca de um ano, foi resgatar os valores históricos e estéticos do edifício do teatro, garantindo condições de uso e continuidade das manifestações culturais que ali se apresentam. Além de ações de conservação, reforma de áreas como camarins, banheiros e setores administrativos, aquisição de mobiliário, pintura geral e implementação de adequadas condições de segurança, foi executada a restauração dos lustres, incluindo o majestoso lustre principal, verdadeiro coração do Teatro.
A cerimônia de entrega da restauração contará com a presença da presidente do Iphan, Kátia Bogéa; do diretor do Iphan, Robson de Almeida; do superintendente do Iphan-MA, Maurício Itapary; do governador do Maranhão, Flávio Dino; do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr., entre outras autoridades locais. Na mesma data, dentro das comemorações de seus 80 anos, o Iphan também vai homenagear personalidades do Estado que se dedicaram à preservação e à valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, com a entrega da Medalha Mário de Andrade. Após a reabertura oficial, o Teatro Arthur Azevedo passa a receber uma temporada de apresentações do espetáculo João do Vale – O Musical, entre outras programações artísticas.
Espaço das artes
Uma das principais casas de espetáculos do Maranhão, o Teatro Arthur Azevedo foi inaugurado em 1817, com o nome de Teatro União, uma homenagem à elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarve, ocorrida dois anos antes. Na década de 1920, o nome do Teatro passou então a homenagear o jornalista e teatrólogo maranhense Arthur Azevedo. Um dos principais intelectuais da época, ele foi parte do grupo fundador da Academia Brasileira de Letras, ao lado de seu irmão, o também escritor Aluísio Azevedo.
Voltado para a Rua do Sol, no centro histórico de São Luís, o edifício segue padrão neoclássico, marcado por colunas coríntias, e um interior em formato de ferradura, que seguia a moda italiana, com acabamentos luxuosos, a exemplo do lustre de cristal central e outros seis menores, sendo três no foyer e três no salão nobre. 
O edifício é parte do conjunto histórico da cidade de São Luís, tombado pelo Iphan desde 1974, pelo Estado do Maranhão desde 1986, e também é parte integrante da área reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco, desde 1997. Em todo esse tempo, coleciona também muitas histórias que já fazem parte da cultura da cidade. Uma delas é da atriz Apolônia Pinto, que dá nome ao camarim nº 1. Filha de uma atriz portuguesa que entrou em trabalho de parto em pleno teatro, ela nasceu em junho de 1854 e se tornou a grande dama do teatro maranhense, uma das maiores atrizes brasileiras de sua época. Falecida aos 83 anos, os restos mortais de Apolônia Pinto estão enterrados no próprio teatro.
Avançar
O Programa Avançar é um projeto do Governo Federal focado na retomada de obras em todo o país, a fim de oferecer mais crescimento e cidadania para os brasileiros. Até o fim de 2018, o programa pretende concluir 7 mil empreendimentos, incluindo obras de infraestrutura logística, energética, defesa, social e urbana e envolvendo todos os ministérios setoriais. O Ministério da Cultura, por meio do Iphan, também integra o Avançar, com a previsão de investimentos em 61 ações destinadas ao desenvolvimento das cidades históricas brasileiras.
Serviço:
Entrega da Restauração do Teatro Arthur Azevedo

Local: Rua do Sol, Centro, São Luís (MA)
Data: 07 de dezembro, às 15h
Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan

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Fernanda Pereira – fernanda.pereira@iphan.gov.br
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Fonte das imagens: do site

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Serra da Barriga (AL) recebe certificação de Patrimônio Cultural do MERCOSUL

Um local de resistência e de importância histórica foi palco de eventos que celebram o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A Serra da Barriga, Parte Mais Alcantilada (AL), antigo Quilombo dos Palmares (AL), teve sua certificação como Patrimônio Cultural do MERCOSUL entregue no último dia 11. No período, foram programadas diversas atividades relacionadas à data, frutos de parcerias entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Cultural Palmares (FCP), Ministério da Cultura (MinC), Governo de Alagoas e outras instituições públicas e da sociedade.
Ainda no dia 11, autoridades estiveram presentes e fizeram uma visita guiada ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares. Uma encenação feita com artistas locais homenageou os orixás e as religiões de matrizes africanas. Implantado em 2007, em um platô no alto da Serra da Barriga, o parque recria o ambiente da República dos Palmares, maior e mais organizado refúgio de negros das Américas durante o período escravocrata. O quilombo também abrigou índios e brancos. O local reconstitui algumas das mais significativas edificações do Quilombo dos Palmares. Com paredes de pau-a-pique, cobertura vegetal e inscrições nos idiomas banto e iorubá, avista-se o Onjó de farinha (Casa de farinha), o Onjó Cruzambê (Casa do Campo Santo), o Oxile das ervas (Terreiro das ervas), as ocas indígenas e a Muxima de Palmares (Coração de Palmares).
Presidência Pro Tempore brasileira do MERCOSUL
O Iphan tem a atribuição de representar o governo brasileiro na Comissão de Patrimônio Cultural do MERCOSUL, sendo responsável pela ampliação da representatividade dos bens brasileiros reconhecidos como de importância para a integração cultural latino-americana. Atualmente, o Brasil possui três bens declarados Patrimônio Cultural do MERCOSUL: Ponte Internacional Barão de Mauá, localizada em Jaguarão no Rio Grande do Sul e Rio Branco, no Uruguai; As Missões Jesuíticas Guarani, como bem transfronteiriço envolvendo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia; e o recente reconhecimento da Serra da Barriga, localizada em União dos Palmares, no Estado de Alagoas.
Serra da Barriga, Parte Mais Alcantilada, bem nacional acautelado pelo Iphan desde 1986, foi declarada Patrimônio Cultural do MERCOSUL dentro da temática de identificação cultural dos Cumbes, Quilombos y Palenques, juntamente com a Cimarronaje Cultural: el Patrimonio Cultural Inmaterial del Pueblo Afrodescendiente en el Ecuador”, como proposta de integração da contribuição dos povos de origem africana na construção cultural da América do Sul.
O bem foi aprovado após a XIV Reunión de la Comisión de Patrimonio Cultural / CPC / MERCOSUL Cultural, na presidência pro tempore Argentina, após candidatura apresentada pelo Iphan. O título, além de contribuir para o reconhecimento dos indivíduos e suas comunidades de matrizes africanas no continente americano, e nos países da região, representa também uma reparação às perseguições e à intolerância praticadas e reveladas através dos quilombos. Estes refúgios de negros foragidos e perseguidos por séculos e que hoje, como não poderia deixar de ser, são reconhecidos como testemunhos da resistência e dos processos de ressignificação das referências culturais dos afrodescendentes na construção das identidades da América, em especial aos países do MERCOSUL.
Tal reconhecimento posiciona a Serra, em União dos Palmares, assim como o Estado de Alagoas, como local de referência à memória e à integração cultural dos países que compõem o Bloco. Por essa razão Maceió, capital do Estado de Alagoas, foi a cidade escolhida para sediar os eventos relacionados ao MERCOSUL Cultural - XV Reunião da Comissão de Patrimônio Cultural – CPC, V Reunião do Comitê de Patrimônio e Turismo – COMPAT e I Reunião Técnica Especializada em Turismo conjuntamente com a COMPAT.
O reconhecimento internacional da Serra da Barriga representa um compromisso do país envolvendo especialmente a União, o Governo do Estado, assim como a sociedade civil, na proteção, conservação, promoção e gestão do bem.
Abertura da XV Reunião da CPC – Comissão de Patrimônio Cultural do MERCOSUL
Antes, no dia 8, o Teatro Marechal Deodoro (Centro de Alagoas) recebeu convidados e autoridades, bem como os representantes do países que compõem o MERCOSUL Cultural em evento de boas-vindas com apresentações artísticas sobre o patrimônio cultural imaterial de matriz africana de Alagoas. A noite contou também com a exibição de um teaser do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil. A atração está programada para ir ao ar no dia 23 em novembro, às 22h. Trata-se de uma matéria sobre a Serra da Barriga, em homenagem ao Dia da Consciência Negra e o reconhecimento como Patrimônio Cultural do MERCOSUL. O especial destaca imagens da região, depoimentos de moradores e entrevistas.
Entre os dias 9 e 10, aconteceu a XV Reunião da CPC - Comissão de Patrimônio Cultural do MERCOSUL na Associação Comercial de Alagoas (RUA Sá e Albuquerque). Delegados dos países participantes discutiram as políticas de integração cultural dos países envolvidos, assim como o reconhecimento, a promoção e valorização dos bens culturais comuns. A CPC é a instância técnica que antecede a reunião de Ministros da Cultura – RMC dos países do bloco, onde os assuntos tratados na CPC são deliberados. Apresentação do Plano de Gestão da Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do MERCOSUL e caracterização do bem Sistema Cultural da Erva-Mate e critérios para aprovação da CPC na sua postulação foram alguns dos temas abordados no encontro, bem como a proposta de certificação de destinos patrimoniais.
Por fim, no dia 20, será lançada a publicação do dossiê de candidatura da Serra da Barriga ao título de Patrimônio Cultural do MERCOSUL. Iniciativa empreendida pelo Departamento de Articulação e Fomento do Iphan em conjunto com a Superintendência do Instituto no Estado de Alagoas, e com o apoio da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura e das instâncias locais alagoanas, mobilizando diversos atores em prol da promoção do sítio, é o terceiro bem brasileiro declarado Patrimônio Cultural do MERCOSUL. Na ocasião, também será instalado o comitê gestor da Serra da Barriga.
Exposição
Ainda dentro da programação do Mês da Consciência Negra e das atividades de reconhecimento da Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do MERCOSUL, no dia 6 foi inaugurada a exposição Carrancas, do artista plástico mineiro Paulo Nazareth na Superintendência do Iphan-AL (Rua Sá e Albuquerque). A programação inclui também visita à exposição de arte popular Invenção da Terra, do acervo de Tânia de Maia Pedrosa, em cartaz no mesmo local.
Mais sobre o bem
O Quilombo dos Palmares representa um marco na luta dos escravos no Brasil. Tal processo diz respeito aos ancestrais africanos que se manifestam nas formas imateriais de suas religiões, seus deuses, mitos; objetos sagrados de seus cultos, artefatos de uso cotidiano, alimentos, expressões culturais e alguns espaços geográficos mantidos por seus descendentes como espaço sagrado ou de preservação da história das pessoas negras trazidas do além mar. Espaços que fazem parte da memória e da cultura das pessoas negras, o que significa a afirmação de uma visão multiétnica constituída e caracterizada pelo pluralismo sociocultural com seus multissegmentos nas sociedades contemporâneas da região do MERCOSUL.
A Serra da Barriga localiza-se no município de União dos Palmares, Zona da Mata do Estado de Alagoas, Brasil. Ocupa uma área de aproximadamente 27,92km². A unidade geomorfológica na qual encontra-se inserida compreende terrenos cristalinos submetidos à ação de clima quente e úmido, característica do Planalto Meridional da Borborema. Esse sistema equivale ao setor mais oriental do planalto Atlântico e um dos dois mais setentrionais, sendo divisor de águas entre a bacia do rio São Francisco e as bacias propriamente borborêmicas nos setores norte e leste.
A União – Governo Federal – é a proprietária do bem desde 1988, sendo a Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, sua instituição gestora, conforme determinado pelo Decreto Federal nº 96.038, de 12 de maio de 1988. A parte mais alcantilada foi acautelada no ano de 1986 pela legislação Federal de tombamento – Decreto-Lei 25 de 1937. Pertencente ao Governo Federal, após processo de desapropriação, com posse repassada pela Secretaria de Patrimônio da União, em 07/04/1998 para a Fundação Cultural Palmares, através de Certidão nº 047/98, com o objetivo de gerir ações para a sua manutenção e preservação.
Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan
Fernanda Pereira – fernanda.pereira@iphan.gov
Michel Toronaga – michel.toronaga@iphan.gov.br
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Imagens: do Site

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Exposto ao público o papiro que revela o “mistério” da construção da Grande Pirâmide