sábado, 26 de novembro de 2011

Restauração da Oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan autorizou, após minuciosa análise do projeto executivo, o início das obras de restauração da grande Oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho, capital de Rondônia.

A restauração faz parte das medidas compensatórias exigidas pelo Instituto ao empreendimento UHE Santo Antônio, ainda na fase de Licença de Instalação. A empresa vencedora do certame licitatório foi a Hidronorte, que recebeu a ordem de serviço e tem agora 18 meses para concluir esta etapa.

Para Beto Bertagna, Superintendente do IPHAN em Rondônia, “trata-se de uma obra emblemática, porque é a primeira vez que se faz algum tipo de intervenção restaurativa nesta parte da EFMM. Os operários vão receber aulas de Educação Patrimonial para compreenderem a importância e a dimensão do trabalho que vão realizar. Em 2012 comemora-se o centenário da Madeira-Mamoré, e de acordo com o superintendente a melhor forma de homenageá-la é tratando-a com cuidado e atenção. “A intervenção na oficina é pioneira. A velha ferrovia poderia estar num estado muito melhor do que se encontra”, concluiu Bertagna.

Orçadas em R$ 8,6 milhões e com previsão de conclusão em 18 meses, as obras integram o Plano de Revitalização do Complexo Ferroviário Madeira-Mamoré. O projeto executivo foi aprovado pelo Iphan em agosto deste ano, após a realização de estudos referentes ao processo de corrosão da estrutura do conjunto, que possui 5.700 m2 e 13 metros de altura. A Madeira-Mamoré teve o seu tombamento como Patrimônio Cultural Brasileiro homologado pela Portaria 108, assinada pelo então Ministro Gilberto Gil, em 28 de dezembro de 2006.

Fonte original da notícia: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=16342&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cais Mauá é entregue à iniciativa privada para virar complexo de lazer em Porto Alegre

Às12h30min desta terça-feira, às margens do Guaíba, o degradado Cais Mauá foi entregue oficialmente à iniciativa privada para que se torne um complexo de lazer, gastronomia e negócios em Porto Alegre.

Observado pela imprensa, políticos e pelo prefeito José Fortunati, o governador Tarso Genro assinou o documento que repassa a área para que se dê iní
cio às obras de revitalização.

— Não era justo que o porto permanecesse fechado para a cidade. Aqui não se pedirá declaração do Imposto de Renda para que as pessoas possam fruir o rio — afirmou o governador, entusiasmado.

O empreendimento, orçado em R$ 560 milhões, terá o modelo de concessão de 25 anos para a empresa Cais Mauá Brasil. A revitalização da área seguirá o modelo do Porto de Barcelona, na Espanha, e de Puerto Madero, na Argentina.

— Quando o Rio Grande se une as coisas acontecem — afirmo
u o prefeito Fortunati, repetindo o que disse sobre o metrô.

A partir de agora, a empresa vai encaminhar os projetos com a expectativa de começar aos abras em seis meses. A intenção da concessionária é estar com 1
00% do projeto concluído em um prazo máximo de quatro anos.

A zona do Gasômetro ganhará um shopping subterrâneo e, em cima dele, surgirá uma área verde emendada à Praça Brigadeiro Sampaio. Para tornar isso
possível, a Avenida Presidente João Goulart será rebaixada em um trecho de 150 metros. À beira do Guaíba, passarelas de madeira avançarão em toda a extensão do cais, ampliando o espaço.

Fonte original da notícia: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/11/cais-maua-e-entregue-a-iniciativa-privada-para-virar-complexo-de-lazer-na-capital-3571342.html

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Theatro São Pedro em 360° - Porto Alegre - RS

Aplicativo do site Clic RBS - http://www.clicrbs.com.br/rs/ - faz um passeio virtual pelo prédio histórico do Theatro São Pedro, em Porto Alegre.
Bom passeio:
http://www.clicrbs.com.br/especiais/diversos/360teatrosaopedro/

Memorial do Gaúcho em Gramado - RS

Gramado – O uso da cuia de taquara com crina de cavalo na bomba, couro preso ao chão com ossos bovinos e o costume de cruzar as terras atrás do gado são tradições que fazem parte da formação do gaúcho e que ganham vida, em peças reais, no memorial Parque do Gaúcho.
Inaugurado ontem e aberto ao público a partir de hoje, em Gramado, o novo museu foi planejado por dois anos para dar forma à história de como o gaúcho vivia nos séculos passados. Um galpão com mil metros quadrados divide em setores os ciclos econômicos e culturais do povo que recebeu influência de indígenas e espanhóis.
Idealizador do projeto, o empresário Marcos Gomes, também diretor do GramadoZoo, envolveu-se pessoalmente na pesquisa de campo. Percorreu quilômetros pelos pampas e pela fronteira gaúcha, indo também à Argentina e ao Uruguai resgatar peças e animais históricos.
Para que tudo ficasse bem próximo da realidade vivida antigamente, os pesquisadores Rodrigo Schlee e Fernanda Valente de Souza, ambos de Pelotas, voltaram ao passado e recriaram, em Gramado, as vivências dos gaúchos antigos.
– Tudo o que há no memorial são peças originais ou feitas com material original, como antigamente, e em funcionamento – explica Fernanda, coordenadora de montagem.

Fonte da notícia: http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3561522,1228,18368,impressa.html

No vídeo abaixo, o jornalista Lasier Martins mostra as atrações do parque:


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reidy - A Construção da Utopia

Dirigido por Ana Maria Magalhães, Reidy, A Construção da Utopia, tem depoimentos de Paulo Mendes Rocha, Lucio Costa, Carmen Portinho e Roland Castro

O longa de Ana Maria Magalhães, que é patrocinado pela Petrobras, dividiu o prêmio de melhor documentário com Dzi Croquetes no Festival do Rio 2009. Entra em cartaz no dia 11 de novembro em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Juiz de Fora e Fortaleza.

Nascido em Paris e radicado no Rio, o urbanista Affonso Eduardo Reidy é um dos pioneiros da arquitetura moderna. Em projetos notáveis, como o Conjunto Habitacional do Perdregulho.com o qual ganhou a Bienal de 1953, e o Museu de Arte Moderna, Reidy apresenta apuro arquitetônico e elege o homem como o centro de suas atenções.

O filme “Reidy, a construção da Utopia” aborda a sua trajetória desde os anos 30 até a construção do Aterro e Parque do Flamengo, em que retorna a cidade como tema central de sua arquitetura. Textos do próprio arquiteto nos contam suas alegrias, decepções e vitórias, além da iluminada contribuição para o Rio de Janeiro nos tempos modernos.

Sua obra é debatida nas entrevistas exclusivas do urbanista Lucio Costa, para quem Reidy era o mais elegante e civilizado de sua geração; da engenharia Carmen Portinho, parceira no Pedregulho e no MAM; do arquiteto Paulo Mendes da Rocha que o relaciona ao urbanismo contemporâneo e do francês Roland Castro que apresenta um contraponto entre Paris e o Rio.

Com uma arquitetura generosa e alegre, de significação pública, social e estética, que proporciona bem estar e contato com a natureza. Reidy faz parte do cotidiano dos Brasileiros. O filme resgata do anônimo um arquiteto popular, como atesta o sucesso do Parque do Flamengo, espaço amplamente utilizado e marco da cidade.

Ao construir a paisagem urbana do Rio, Reidy promove a sua transformação em cidade moderna. A atualidade de sua obra permite abordar, entre outros temas, o problema da habitação com o crescimento das favelas, o apartheid urbano na divisão entre bairros ricos e pobres, a função social da arquitetura e a capacidade de ação da utopia em transformar o que se pensa e deseja em realidade concreta e construída.

Mais informações no site oficial: http://reidy-ofilme.blogspot.com/

Fonte da Notícia: http://cinema.virgula.uol.com.br/tempo-real/documentario-sobre-a-obra-do-arquiteto-affonso-eduardo-reidy-estreia-em-11-de-novembro-nos-cinemas.html

Abaixo, o trailer do filme.

sábado, 12 de novembro de 2011

Viagem virtual pelo patrimônio brasileiro

Site permite que internautas vejam patrimônios mundiais, nacionais e estaduais em 360 graus, do ponto de vista de quem está no local.
Com alguns cliques, o internauta pode entrar na clausura de uma igreja do século XVIII, em Pernambuco, seguir viagem até uma casa grande em Campinas, São Paulo, e depois dar um pulinho na Praça Santa Cruz em São Cristóvão, Sergipe, que conserva a arquitetura digna da quarta cidade mais antiga do Brasil.

Esta é a proposta do site Hzoom, que documenta e difunde fotografias de 360 x 180 graus que mostram vestígios dos processos históricos, dimensões das paisagens e traços da arquitetura brasileira. As “fotografias imersivas” permitem ao usuário ver o patrimônio de um ponto de vista de 360 graus – dando a sensação de estar no centro da ação, como se estivesse no local.

Já estão disponíveis três sítios do patrimônio mundial (Serra da Capivara, no Piauí; Olinda, em Pernambuco; e São Cristovão, no Sergipe) e alguns do patrimônio nacional e estadual (em Sete Cidades, no Piauí, e em Campinas, São Paulo).

A empreitada começou pelas mãos do historiador Rafael Vasconcellos depois de notar uma carência de registros do patrimônio mundial do Brasil na internet, à despeito das tecnologias amplamente difundidas na rede que permitem o internauta fazer uma imersão em determinadas regiões. Até contar com o apoio da Secretaria estadual de Cultura de São Paulo, foi com recursos próprios que Rafael – acompanhado da fotógrafa Marília Vasconcellos e da historiadora Mirza Pellicciotta – começou a documentar três sítios do patrimônio mundial.

Agora, eles vão começar a documentar outros 15 sítios do patrimônio mundial, etapa que deve ser concluída dentro de um ano. Paralelamente, outros sítios de âmbito nacional e estadual serão documentados de acordo com aspectos históricos, culturais, de meio ambiente e de turismo. A missão é árdua: são quase 200 bens tombados em todo o Brasil, sem contar cerca de dois mil patrimônios estaduais e municipais. O desafio agora é correr atrás de patrocínio e do apoio de instituições como o Iphan e a Unesco.

Fonte da Notícia: http://www.defender.org.br/viagem-virtual-pelo-patrimonio-brasileiro/


Claustro da Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte - Olinda - Pernambuco

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul está fechado e as peças se deteriorando

Depois de muito coletar materiais arqueológicos, o professor Eurico Miller resolveu doar seu acervo em troca da criação de uma instituição voltada para a Arqueologia. O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), criado em 1966, ficou durante anos em um antigo frigorífico na cidade de Taquara, até ganhar sede própria em um terreno doado pela prefeitura. Hoje, apesar de ter quase 2.000 peças tombadas pelo Iphan, o espaço está fechado e seu único funcionário é o diretor.

“O museu foi fechado em 2009 por falta de estrutura. Até agosto do ano passado, quando comecei a trabalhar aqui como responsável técnico, não tinha ninguém da área de História ou Arqueologia, só o pessoal da prefeitura. Hoje eu sou o único responsável pelo acervo, faço a manutenção, a catalogação, e também cuido da parte administrativa”, conta Jefferson Dias, que se tornou diretor do museu em janeiro deste ano.

A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul garante que projetos de recuperação estão sendo desenvolvidos, mas ainda sem prazo definido. Nesse meio tempo, o pó vai se acumulando sobre as peças, as caixas de armazenamento vão se deteriorando, e a população continua sem poder ver o vasto acervo, que inclui material de países como Peru e México, além de peças doadas pelo Museu Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém

Fonte da Notícia: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/patrimonio-em-perigo-7

Publicação registra ações do Monumenta em Porto Alegre - RS

Todas as ações de restauro e recuperação do patrimônio cultural realizadas em Porto Alegre pelo Programa Monumenta, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan/MinC, estão registradas na publicação Programa Monumenta – Porto Alegre organizado pela arquiteta Briane Bicca, que é a Coordenadora da Unidade Executora de Projetos – UEP do Monumenta na capital gaúcha. O lançamento do livro será na próxima quinta-feira, dia 10 de novembro, às 19h30, na 57ª Feira do Livro de Porto, pela Livraria do Arquiteto, na barraca número 71, à Rua Sete de Setembro.

O livro apresenta a experiência do Monumenta em Porto Alegre e registra as técnicas de restauração empregadas no Palácio Piratini, Biblioteca Pública, Margs, Clube do Comércio e Memorial do Estado. O Programa Monumenta é um instrumento federal de política pública voltado à conservação do patrimônio cultural da nação brasileira, por meio de ações de re-qualificação urbana em municípios que possuem centros históricos reconhecidos pelo Iphan como importantes para a constituição da identidade nacional. Em Porto Alegre o Projeto se tornou conhecido da população pela visibilidade alcançada por suas ações de restauração de edificações públicas e privadas e de espaços públicos de importância sócio-histórica, como é o exemplo da Praça da Alfândega.

Uma sinopse detalhada sobre os conceitos e sobre a implantação do Programa no país e na capital gaúcha pode ser encontrada na publicação que está dividida em duas partes. A primeira faz um registro das atividades, processos de trabalho, investimentos e uma espécie de balanço apresentando os aspectos bem sucedidos e outros que merecem uma reflexão mais profunda sobre as razões de não terem obtido os resultados almejados. A segunda parte da obra é um caderno de restauro cujo objetivo é dar suporte a gestores do patrimônio, arquitetos, engenheiros e outros interessados e estudiosos. A proposta é oferece informações sobre os procedimentos técnicos adotados nas restaurações para levar adiante os projetos e ações de conservação preventiva, evitando assim a aceleração da degradação das edificações e perda de sua capacidade de informação histórica.

Fonte da Notícia: http: //portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=3D0157C5456F7FB98FDE814BB9EAD650?id=16309&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Acampamento Militar da Roma Antiga descoberto na Alemanha

Foi divulgada nesta terça-feira (25) a descoberta de restos de um grande acampamento romano, às margens do rio Lippe, no estado alemão da Renânia do Norte-Westfália. O ponto era estratégico, pois fechava a linha defensiva do local e servia de entrada para a antiga Germânia até o rio Elba.

Wolfgang Kirsch, diretor da Liga Regional de Westfália-Lippe (LWL), que fez a descoberta, informou que os especialistas levaram mais de um século procurando este acampamento, que tem o tamanho de sete campos de futebol e está situado a 30 quilômetros da cidade de Dortmund, no oeste da Alemanha.

Dessa base, os soldados controlavam o rio Lippe, "uma das importantes regiões logísticas para os conquistadores romanos", disse Kirsch, que considerou a descoberta como "sensacional para a investigação da época romana na Westfália".

'Peça de um quebra-cabeça'
O acampamento estava localizado perto de onde hoje é a cidade de Olfen e era o único que faltava para ser descoberto dos cinco grandes assentamentos militares romanos na região, com funções de abastecimento e defesa.

Para conquistar as terras livres da antiga Germânia e avançar as fronteiras do Império até o rio Elba, as forças do imperador Augusto entraram no território a ser conquistado através do rio Lippe, usado como meio de transporte.

O último grande acampamento romano na região foi descoberto em 1968, perto de Paderborn. Desde então, as pesquisas arqueológicas se intensificaram para encontrar o assentamento próximo a Olfen.

"Era como buscar a peça de um quebra-cabeça", disse Kirsch, que comentou que o acampamento descoberto fecha a lacuna dos assentamentos romanos na região, separados entre si por cerca de 18 quilômetros, o que equivalia a um dia de caminhada de uma tropa de soldados armados com todos seus pertences.

Kirsch acrescentou que as primeiras pistas sobre a localização do acampamento surgiram há três anos, quando arqueólogos descobriram moedas de cobre em um campo e escavações de prova posteriores encontraram restos de cerâmica e de uma cerca de madeira.

O acampamento romano de Olfen foi supostamente construído no início da ocupação da Germânia na margem direita do rio Reno, na época das campanhas bélicas de Druso, na última década antes do começo de nossa era.

Fonte Original da Notícia: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/acampamento-militar-da-roma-antiga-e-descoberto-na-alemanha.html


Maquete dos arqueólogos mostra como seria o acampamento

Descobertas Moedas da Roma Antiga

Arqueólogos franceses anunciaram nesta segunda-feira (7) a descoberta de milhares de moedas romanas no campo de L'Isle-Jourdain, perto de Toulouse, no sudoeste da França.

Os pesquisadores acreditam que as moedas de bronze provavelmente foram cunhadas entre os anos 290 e 310 de nossa era em Roma, Londres, Lyon (atual França), Cartago (atual Tunísia) ou Trier (atual Alemanha). Estavam enterradas em três vasos.No final de semana, foram desenterradas e guardadas, disse o responsável regional por descobertas arqueológicas, Michel Vaginay.

"É um achado importante, na medida em que não é frequente falar de objetos do tipo desse período", disse à AFP.

Dois pesquisadores encontraram há dois anos 250 peças num campo arado já mencionado antes, pelo serviços de arqueologia, que entrou logo em contato com o proprietário do terreno. Este pediu que as escavações fossem organizadas só depois da colheita de milho", informou Vaginay.

Assim, durante meses, os arqueólogos torceram para que não houvesse nenhum vazamento da notícia.

Fonte da Notícia: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/arqueologos-descobrem-vasos-com-moedas-de-roma-antiga-na-franca.html

domingo, 6 de novembro de 2011

Ponte centenária é removida e vai virar museu em Riozinho - RS

Para preservar uma ponte centenária, a prefeitura de Riozinho, no Vale do Paranhana, realizou neste sábado uma megaoperação. Dois guindastes de 220 toneladas e duas carretas de contrapeso foram usadas para deslocar a histórica ponte cerca de 10m, no centro da cidade, para onde ela ficará a partir de agora. No seu lugar, o Estado inicia nesta segunda-feira a construção de uma ponte moderna, com duas pistas e passagem para pedestres.

Construída em 1907, a velha ponte faz parte da história do município e agora vai virar museu. A administração municipal irá recuperar a antiga travessia. O entorno também será revitalizado.

Os trabalhos iniciaram às 8h e encerraram às 15h10min, com um foguetório para comemorar o sucesso da operação. Durante três horas, a região central ficou sem luz e telefone, pois foi preciso desligar os cabos de telefonia e energia para mudar a ponte de lugar.Preocupada com a possibilidade de a ponte virar ferro velho, a prefeitura, com o aval do Estado, publicou um decreto municipal declarando-a patrimônio histórico do município. Assim, um projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores, para que a ponte fosse tombada.

Fonte da notícia: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/11/ponte-centenaria-e-removida-e-vai-virar-museu-em-riozinho-3552271.html

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Restauração do Viaduto Otávio Rocha em Porto Alegre

A juíza Rosana Broglio Garbin, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, determinou a restauração do Viaduto Otávio Rocha, localizado na Avenida Borges de Medeiros, no centro da cidade. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).

A partir de agora, o município terá nove meses para elaborar projeto técnico. A magistrada determinou ainda a aplicação de multa diária de R$ 500, caso a decisão não seja cumprida.

A obra foi tombada em outubro de 1988 como patrimônio histórico cultural. No inquérito para apurar pichações no viaduto, os promotores constataram que a última reforma ocorreu em 2001.

Segundo eles, foi verificado ainda que as oito câmeras de segurança instaladas no local não funcionam. O procurador-geral de Porto Alegre, João Batista Linck Figueira, pretende aguardar a intimação para se manifestar.

Fonte original da notícia: http: //zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3547966.xml

Museu de História de Ningbo - China

Ningbo, cidade localizada na costa leste da China, é o centro do projeto de urbanização que deu origem ao distrito de Yinzhou, principal eixo de crescimento dessa metrópole portuária cuja população supera os 2 milhões de habitantes. Rodeada por montanhas, a imensa planície reunia originalmente plantações de arroz, e mais de uma centena de vilarejos milenares tiveram de ser demolidos para dar lugar ao bairro.

Da tradição arquitetônica dessas comunidades nasceu a inspiração do projeto proposto pelos arquitetos do escritório Amateur Architecture Studio para o museu, que foi objeto de um concurso internacional realizado em 2003.

Para salientar o caráter histórico do museu, o projeto também estabelece o uso de materiais locais. É o caso das telhas da cobertura e dos tijolos da fachada, obtidos a partir de casas demolidas nas antigas vilas rurais de Ningbo.

Além disso, boa parte do revestimento interno é de pedras da região e de placas feitas a partir do bambu, planta que predomina na vegetação de todo o leste da China.

“Do interior ao exterior, o volume é feito de aço, concreto e bambu, e mais de 20 tipos de tijolos e telhas reciclados. Graças a essa combinação, a base do edifício, configurada como uma simples caixa, explode em forma de montanhas”, acrescenta Wang Shu.

Tanto nas fendas que resultam da volumetria voltada para a área externa, quanto nas demais entradas e no lobby, salões secundários e pátios complementam a circulação do conjunto e conduzem aos espaços expositivos, às áreas administrativas e aos ambientes de apoio.

“Como na topografia montanhosa, há uma sobreposição de caminhos, que começam no nível do solo e seguem por um labirinto de amplos corredores e saguões. Para nós, esse layout é particularmente flexível porque consegue acomodar exposições em constante transformação”, explica o arquiteto.

Texto extraído do portal Arco Web: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/amateur-architecture-studio-museu-ningbo-china-26-10-2011.html