sábado, 31 de março de 2012

Santuário da arte rupestre no Piauí

O sudeste do Piauí é o destino perfeito para quem gosta de história e mistério. No Parque Nacional Serra da Capivara estão catalogados, atualmente, 976 abrigos naturais apontados como sítios arqueológicos – também chamados de tocas –, 654 deles com pinturas rupestres.

Entre esses últimos, 172 estão abertos à visitação. Paga-se R$ 10 por dia para ter acesso a trilhas, além de R$ 50 pelo serviço de guia (o preço vale para um grupo de até 10 pessoas). Mas são tantas opções que torna-se impossível conhecer todas elas em um dia.

A capivara, espécie que habita as margens de rios e lagos, apesar de dar nome ao parque, deixou de viver na região há milhares de anos. Só é vista em imagens gravadas nos abrigos. Assim como ela, outros animais desenhados nas rochas – como o veado –galheiro e a tartaruga gigante – comprovam que o sertão do Piauí já foi uma região de clima tropical úmido.

Além da fauna préhistórica, as pinturas rupestres retratam o cotidiano dos antigos habitantes da região, com cenas de caça, dança, rituais e sexo. Pesquisadora da Fundação Museu do Homem Americano, a arqueóloga Gisele Daltrini Felice diz que, até o momento, só se conhece a matéria-prima do pigmento das pinturas.

A cor vermelha, predominante nas figuras piauienses, deve-se ao minério de ferro retirado das rochas presente na região. Mas o verdadeiro fixador da tinta, que permitiu à arte rupestre permanecer tão nítida por milhares de anos, ainda é uma verdadeira incógnita.

Pedra Furada

Imagem mais famosa da serra, a Pedra Furada não pode ficar de fora do roteiro. Ao pé do monumento natural, há um anfiteatro, palco do Festival Cultural Acordais, realizado em novembro, com música, dança e teatro apresentados por artistas locais e nacionais. O local já abrigou eventos internacionais e serviu de cenário para parte do filme Onde Está a Felicidade?, de Carlos Alberto Riccelli e estrelado por Bruna Lombardi.

Patrimônio cultural

Vale conhecer o Boqueirão da Pedra Furada, sítio que abriga a mais importante descoberta arqueológica na região: vestígios de uma fogueira com cerca de 50 mil anos. Suas paredes abrigam pinturas sobrepostas nas cores vermelho, branco e amarelo, de diferentes épocas de ocupação. Custa R$ 50 ( até 12 pessoas). Santuário da arte rupestre.

Fonte Original da Notícia: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/viagem/noticia/2012/03/santuario-da-arte-rupestre-no-piaui-3710734.html

quinta-feira, 29 de março de 2012

Entre o passado e o presente, Porto Alegre preserva pontos históricos

Porto Alegre revisita e frequenta diariamente seu passado. A paisagem da capital do Rio Grande do Sul apresenta o cenário de uma cidade que ligeiramente se transforma em metrópole, mas ainda conserva o charme de uma pequena província. No dia a dia, os porto-alegrenses se relacionam com pontos que marcaram a da cidade no passado.

Na última segunda-feira (26), a capital dos gaúchos completou 240 anos. O site G1 escolheu cinco pontos turísticos da cidade para contar sua história e mostrar como esses locais se encaixam na rotina dos gaúchos do século XXI: a Casa de Cultura Mário Quintana, a Ponte de Pedra, a Avenida Borges de Medeiros, a Rua da Praia e a Rua Fernando Machado, todos na área central de Porto Alegre. Em fotos atuais e do século passado, conheça os pontos, no link abaixo:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/03/entre-o-passado-e-o-presente-porto-alegre-preserva-pontos-historicos.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

População de Porto Alegre ajuda na preservação do Patrimônio Cultural

A capital gaúcha é hoje referência internacional em cidadania quando se trata de Orçamento Participativo. O modelo utilizado em Porto Alegre foi adotado em várias cidades no mundo. Além disso, a cidade também é precursora de outra experiência em participação e cidadania: a iniciativa de intervir no planejamento urbano e a luta pela preservação de edificações tidas como referência para a sociedade.

Os movimentos de bairro surgiram em Porto Alegre há dez anos, questionando a descaracterização de áreas da cidade. Em entrevista concedida ao Jornal do Comércio no dia 26 de março, a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Meira, analisa esse fenômeno observando que há manifestações pontuais nesse sentido desde 1920, algo que pode ser considerado pioneiro no Brasil.

Um dos pontos destacados por Ana é a contribuição do público. “Um bem que os técnicos jamais valorizariam é a caixa d’água da Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Para a população de lá, é o maior patrimônio que eles têm. Não significa que não possa ser patrimônio, só porque os arquitetos não acham bonito”.

Quando questionada se a inclusão de moradores no planejamento urbano tinha alguma relação com o Orçamento Participativo, a Superintendente reforça: “Acredito que tem a ver com a cultura do Estado, que é participativa. Eles sabem o que querem: a preservação da sua qualidade de vida e do patrimônio, que está inserido nessa perspectiva”.

No link abaixo, a entrevista na íntegra:

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=89626

Fonte da Noticia: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=AAE30A9BE8E565F9DE557039A68E7BE1?id=16518&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

quinta-feira, 22 de março de 2012

Passeio no Guaíba lança projeto de museu das águas em Porto Alegre

Um passeio pelo Guaíba a bordo do Cisne Branco marcou nesta quinta-feira a criação oficial da comissão que tentará dar à capital gaúcha um dos mais completos museus sobre a água do mundo. Mas a proposta ainda precisará navegar muito antes de se tornar realidade.

Por enquanto, o futuro Museu das Águas de Porto Alegre não tem local para ser construído, nem projeto arquitetônico do prédio e muito mesmo estimativas de custo e alternativas para obter financiamento para a obra.

Mas sobram ideias e disposição dos integrantes da Comissão Pró-Museu das Águas, que trabalham informalmente desde 2009, quando a proposta surgiu no âmbito do comitê criado para elaborar o planejamento urbanístico da orla do Guaíba.

Desde então, o grupo já obteve o apoio de universidades (UFRGS e UniRitter), entidades de classe (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Associação Riograndense de Imprensa, Instituto dos Arquitetos do Brasil), órgãos públicos (Corsan, Metroplan, Departamento Municipal de Água e Esgotos), organizações ambientalistas (Agapan) e governos (prefeitura de Porto Alegre e Secretaria Estadual do Meio Ambiente). A ideia agora é engajar a cidade inteira no projeto.

— O que estamos fazendo hoje é partilhar o sonho desse pequeno grupo com toda a comunidade — explica a artista plástica Zoravia Bettiol, uma das líderes do movimento, que chega a fica com a voz embargada de emoção quando fala do museu.
— Será um espaço de educação contínua, relacionado à água e à vida — define.


Também membro do comitê, o engenheiro civil Luiz Antônio Timm Grassi diz que a proposta inicial é construir o museu às margens do Guaíba, próximo à rótula das avenidas Edvaldo Pereira Paiva, Aureliano de Figueiredo Pinto e Augusto de Carvalho, no espaço que atualmente costumam ser usado para a montagem de circos. Segundo ele, será feito um concurso público para a escolha do projeto arquitetônico do prédio.

— Depois, iremos em busca de financiamento — diz.

O prefeito José Fortunati, que participou do passeio pelo Guaíba, também lembrou que será fundamental o engajamento da comunidade.

— A prefeitura vai apoiar o projeto, tanto financeiramente quanto na escolha de um local adequado. Mas a sociedade precisa abraçar a ideia, se não ela já nasce morta — afirmou.

Como será o museu


Inspirado em experiências semelhantes em outros países, o Museu das Águas de Porto Alegre pretende ser referência em questões relacionadas com a proteção e gestão da água e de seus muitos usos (consumo, agricultura, navegação, geração de energia). Mas também terá espaços educativos e artísticos. O projeto é centrado em três eixos:

Educativo

Desenvolver os aspectos da água, exibir modelos reduzidos e maquetes de bacias hidrográficas, estações de tratamento, sistemas de irrigação e de hidrelétricas, além de organizar cursos, concursos, seminários e jogos.

Histórico

Preservação e exposição de artefatos, máquinas e documentos relacionados com o uso da água, peças, máquinas de valor histórico, tecnologias, mostra de fotos, filmes, livros, revistas, cartazes e vídeos relacionados à água.

Artístico

Mostras permanentes e temporárias, espaços para exposição de obras de artistas, realização de concursos, cursos e oficinas.

Outros museus no mundo

Em todo o mundo, não são muitos os museus relacionados especificamente à água e a maioria aborda apenas temas históricos relacionados ao abastecimento das populações. Os exemplos que inspiram o futuro museu porto-alegrense são:


— Lisboa (Portugal): existe desde 1919 e se divide em quatro sedes em cidades diferentes


— Arnhem (Holanda): interativo, aborda aspectos ligadas à água doce


— Nova York (EUA): apresenta uma perspectiva global sobre a água


— São Petersburgo (Rússia): inaugurado em 2003, fica num antigo reservatório


— Perugia (Itália): estimula uma viagem de descoberta da água


— Londres (Grã-Bretanha): um dos mais antigos, o Kew Bridge Steam Museum existe desde o século 19


— Buenos Aires (Argentina): funciona num reservatório desativado da companhia de abastecimento


— Espanha: um dos raros países com mais de um museu dedicada à água: um na Andaluzia, outro em Múrcia


— Blumenau (Brasil): a primeira estação de tratamento de água da cidade abriga o Museu da Água desde 1999.


Fonte Original da Notícia: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/03/passeio-no-guaiba-lanca-projeto-de-museu-das-aguas-em-porto-alegre-3703308.html

quarta-feira, 21 de março de 2012

MEC e Iphan disponibilizam publicação que promove a educação patrimonial nas escolas brasileiras

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 20 de março, o primeiro fascículo sobre Educação Patrimonial no Programa Mais Educação. O material disponível em http://bit.ly/iphamaiseducacao e que também será distribuído às escolas que optarem pela atividade é o primeiro do kit que englobará outros dois.

A ideia do projeto realizado em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan é que os estudantes realizem inventários dos patrimônios locais nos territórios nos quais as escolas estão inseridas. Ao escolher desenvolver o projeto sobre Educação Patrimonial, a escola receberá recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Educação Integral – para aquisição de equipamentos audiovisuais. Desta forma, poderão elaborar e divulgar os inventários produzidos.

Serão máquinas fotográficas com a função filmagem; gravadores de áudio digital (MP3); HD externo; tripé de câmera; cartucho colorido de impressora ou apoio para serviço de impressão; fichas para o inventário, além de R$ 1.000,00 (mil reais) como apoio para as saídas de campo; e outros R$ 700,00 (setecentos reais) para produzir exposições, encontros, rodas de memória, mostras de filmes, e outros, a partir dos resultados do inventário.

O segundo fascículo, em elaboração, apresentará conceitos importantes para o desenvolvimento do trabalho como, por exemplo, cultura, memória e identidade. O terceiro trará um repertório de possíveis ações educativas ligadas ao tema. Também está em elaboração um caderno com orientações para a realização do inventário.

A parceria entre MEC e Iphan
A parceria foi iniciada ainda em 2010 e consolidada a partir da participação do MEC no II Encontro Nacional de Educação Patrimonial – II ENEP, realizado em Ouro Preto (MG) em julho de 2011.

A Educação Patrimonial passou a integrar o Macro-campo “Cultura e Artes” do Programa Mais Educação com uma atividade específica que vem sendo construída pelo Grupo Técnico interdepartamental formado com esse fim, e coordenado pela Ceduc/DAF.

O Programa Mais Educação da Secretaria de Educação Básica do MEC envolve, atualmente, 30 mil escolas das redes municipais e estaduais. Em 2012, a expansão do Programa deve incluir, pela primeira vez, escolas de ensino fundamental no campo, com a perspectiva de ingresso de 5 mil escolas da área rural.

O Mais Educação integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral. Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira, reconhecendo que a educação deve ser pensada para além dos muros da escola, e considerar a cidade, o bairro e os bens culturais como potencialmente educadores, eles próprios.

Fazem parte do programa o Ministério da Educação, o Ministério da Cultura, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Defesa e a Controladoria Geral da União.

Fonte da Notícia: http://www.defender.org.br/mec-e-iphan-disponibilizam-publicacao-que-promove-a-educacao-patrimonial-nas-escolas-brasileiras/

Hotéis em Patrimônios da Humanidade

Destinos baratos e culturais fazem parte do novo roteiro dos viajantes, que investem no turismo de lugares patrimônio da humanidade.São lugares que levam o selo da Unesco – tombados como patrimônios da humanidade. Eles possibilitam um olhar mais demorado e que vai além da estética. São lugares que contam um pouco acerca de quem somos, pois mostram muitos dos passos do homem na construção da história. São lugares que, sem dúvida, intensificam a experiência cultural dos viajantes.
O Hostel Bookers - site dedicado ao turismo acessível ao redor do mundo – criou uma lista com 10 Hotéis que dispõem desta atmosfera histórica e cultural, com vistas para os patrimônios da Unesco. As instalações são cercadas de sofisticação, conforto e beleza, tal qual um hotel de luxo. Porém, os preços são acessíveis, tal qual um bom hostel.
As opções não são tentadoras somente por causa do preço baixo. Há também o charme extra por conta das paisagens nada convencionais que estes destinos proporcionam e por conta do ambiente agradável e acolhedor que encontramos. Alguns quartos possuem lareiras e ambiente rústico. Outros oferecem um design mais purista, com ambientes externos, piscina e varanda. Seja qual for o estilo escolhido, as instalações oferecidas são preparadas para acolher os viajantes com muita comodidade e estilo.
Abaixo, uma lista com os melhores lugares para se hospedar:

1- Local Cave House Hotel - Capadócia - Turquia
Não há quem não perca o fôlego com esta paisagem, no meio da histórica região turca da Capadócia. Os quartos ficam em cavernas naturais esculpidas na montanha, mas com todo o conforto e comodidade. Um mergulho na piscina com este ambiente absolutamente raro e espetacular será certamente uma experiência única. Quartos a partir de 35€ por noite.


2- Palazzo Guardi - Veneza - Itália
Ocupa o interior deste antigo palácio bem no centro histórico de Veneza. Um pequeno hotel que coloca o hóspede em um espaço original do século XV, conservando a atmosfera e o encanto de uma cidade única como Veneza. A arquitetura do palácio segue intacta, incluindo os candelabros de vidro de Murano e, claro, as janelas com vista para o Canal Santrovaso. Quartos a partir de 90€ por noite.



3 - Rochy Mountain Hotel - Petra - Jordânia
Localizado em um dos sítios históricos da Unesco mais visitados no mundo: a histórica cidade de Petra, na Jordânia. O hotel, que dispõe de todos os confortos modernos, fica no centro da cidade e oferece uma vista deslumbrante sobre as montanhas ao redor. O pôr do sol diário é um espetáculo à parte. Quartos a partir de 21€ por noite.



4- Eva Rooms - Amalfi - Itália
Oferece uma oportunidade única para dormir com total conforto e, todas as manhãs, abrir a janela e admirar a esplendorosa beleza da costa amalfitana. É um exemplo clássico de onde a cultura e a história da área geográfica combinam perfeitamente com uma paisagem como poucas no mundo. Quartos a partir de 90€ por noite.



5- Naot Farm - Negev - Israel
Uma antiga fazenda na região do deserto de Negev, em Israel, transformada em 2003 em um belo espaço de agriturismo, por iniciativa da família Nachimov. O hotel oferece a oportunidade de estar em contato íntimo com a natureza, já que todos os convidados podem participar ativamente na vida da fazenda, por exemplo na criação de animais e ajudando a produzir queijo. A magnífica vista ao redor do deserto de Negev torna qualquer estadia na Naot Farm uma experiência inesquecível. Quartos a partir de 60€ por noite.



6- Apartamentos Montes Carlos - Granada - Espanha
Localizado no bairro de Sacromonte, com vistas maravilhosas para a fortaleza do Alhambra. Um precioso legado de séculos de domínio árabe, Alhambra foi listado como Patrimônio da Humanidade em 1984. As vistas que os hóspedes têm de Alhambra a partir dos quartos e o lindo terraço com piscina são realmente incomparáveis. Quartos a partir de 56€ por noite.



7- Casa de Campo Hotel - Cuzco - Peru
É o local perfeito para quem visita Cusco – incluído na lista da UNESCO em 1982 –, a pérola peruana na majestosa e fascinante cordilheira dos Andes. O hotel fica a minutos de distância do pitoresco bairro de San Blas, um dos mais renomados de Cusco, e oferece quartos com todas as comodidades, ideais para passar belos dias de descanso. Quartos a partir de 18€ por noite.



8- Hotel Casa Santa Lúcia - Zacatecas - México
Simpático hotel localizado na histórica cidade colonial de Zacatecas, um dos símbolos deste país. Os edifícios e especialmente a catedral são testemunho do passado glorioso de Zacatecas. O hotel tem um lindo terraço com vista para a cidade velha, id para tomar um drink enquanto desfruta-se de uma vista deslumbrante. Quartos a partir de 44 €por noite.



9- Trulli Holiday Hotel - Alberobello - Itália
Eis a chance de dormir nas casas antigas e pitorescas da região de Puglia, conhecidas como “trulli”. As casas de pedra com telhados cônicos foram consideradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Cada “trullo” foi remodelado por dentro e oferece todo o conforto de um apartamento individual. O clima agradável de Alberobello torna o lugar perfeito para relaxar e mergulhar no inconfundível Mediterrâneo. Quartos a partir de 60€ por noite.



10- Dar Al Bahar - Essaouira - Marrocos
Fica no coração da Medina de Essaouira (antiga Mogador), uma pequena e bela cidade na costa oeste de Marrocos. A medina de Essaouira, que é o labirinto de vielas da cidade velha, foi protegida pela UNESCO e oferece a todos os visitantes a atmosfera, as cores e os cheiros do Marrocos tão tradicional. Quartos a partir de 34€ por noite.

Aprovado estudo da 1ª etapa de revitalização da orla do Guaíba, no RS

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental aprovou nesta terça-feira (20) o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) do Parque Urbano da Orla do Guaíba, em Porto Alegre. A primeira etapa da revitalização corresponde a 1 quilômetro de extensão, com 6 hectares de área. De acordo com a prefeitura, a transformação do local será feita com investimento público.

O projeto prevê restaurantes, bares, sanitários, vestiários, locais de apoio aos ambulantes e módulo de segurança. Também serão construídos decks de madeira, passarelas, ciclovias, escadarias, jardim aquático, quadras esportivas e estacionamentos.

Ao todo, serão revitalizados pela prefeitura 5,9 quilômetros entre a Usina do Gasômetro e o Arroio Cavalhada, na altura do Iate Clube Guaíba. A proposta, desenvolvida pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, prevê a revitalização da orla integrada ao projeto do Cais Mauá. O Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU), exigido em casos de projetos que provocam impacto na cidade, indica medidas para reduzir e compensar os impactos negativos.

A expectativa é que projeto seja totalmente concluído até o final de 2013.

O Projeto

O projeto é do arquiteto paranaense Jaime Lerner. A ideia é fazer uso do local durante as 24 horas do dia, em locais como quiosques, deques, ciclovia e marina pública, além de bares, restaurantes e espaços culturais.

Entre as novidades apresentadas, está a utilização do relevo natural para uma arquibancada com vista para o Guaíba. O piso de concreto receberá bolas de gude que, em contraste com a iluminação inclinada, darão um efeito que o arquiteto denominou de “chão de estrelas”. A vegetação será adequada para que, ao nível da rua, não haja interferência visual.

A primeira etapa de revitalização da orla compreende 1,5 mil metros a partir da Usina do Gasômetro. A revitalização total será até a foz do Arroio Cavalhada, na Avenida Diário de Notícias, abrangendo 5,9 quilômetros de margem do Guaíba. A prefeitura da capital gaúcha deve abrir licitação para execução da obra até o final do primeiro semestre. O projeto deve ser totalmente concluído até o final de 2013.

Arquiteto de renome internacional, Jaime Lerner é consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo e já foi duas vezes prefeito de Curitiba e governador do Paraná. A intenção dele é fazer uma revitalização que tenha baixo custo de manutenção e poucos elementos que bloqueiem a vista para o Guaíba. “Criamos um projeto de ecoarquitetura, que aproxima e as pessoas da água e fortalece a ideia de um parque no local”, explica Lerner.

Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/03/aprovado-estudo-da-1-etapa-de-revitalizacao-da-orla-do-guaiba-no-rs.html

segunda-feira, 19 de março de 2012

Obras de Recuperação do Paço Municipal em Porto Alegre - RS

O pedaço de andaime visível na janela do segundo andar da prefeitura de Porto Alegre anuncia: o centro do poder municipal passa por uma renovação. Desde novembro do ano passado, arquitetos trabalham sem alarde na restauração do interior do centenário Paço Municipal, tratando de recuperar sua beleza e – mais urgente ainda – evitar algum acidente.

O foco dos trabalhos é o Salão Nobre. Além do mau estado de algumas estruturas, havia o risco de queda de partes do teto. As chuvas que atingiram o telhado na última década atuaram de forma inclemente. A água penetrou a conta-gotas e, aos poucos, causou avarias no salão. As porções afetadas foram consertadas por uma empresa especializada em restaurações.

A última grande reforma do prédio ocorreu em 2003. Desde então, o tempo agiu também sobre a pintura. A rápida transformação do dourado brilhante que cobria os detalhes do salão em uma cor fosca e escura é surpreendente. A poluição transportada pelos aparelhos de ar-condicionado e a iluminação trabalharam para que a tinta oxidasse, explica a arquiteta da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) Doris Saraiva de Oliveira, que coordenou a obra de 2003 e mantém o posto na atual restauração. Ela entende que o prédio não é importante somente por ser o centro do poder municipal.

– É fundamental pela sua importância arquitetônica. Trata-se do primeiro prédio em estilo eclético construído em Porto Alegre, utilizando elementos da arquitetura clássica e composições mais livres – informou.

A perspectiva é terminar as obras até julho. Além do Salão Nobre, outras pequenas intervenções serão realizadas. Uma delas é a colocação de lâmpadas no belo mas apagado lustre da entrada da prefeitura. O telhado também está sendo arrumado.

O Paço Municipal não é o único patrimônio que está sendo revitalizado na Capital. Auditório Araújo Vianna, Igreja da Conceição e a Praça da Alfândega são outros exemplos que seguem uma onda causada pela aproximação da Copa do Mundo de 2014, entende o coordenador da Memória da SMC, Luiz Antônio Custódio:

– É um efeito causado por esse motivador chamado Copa. Quando uma obra arranca, outras vão atrás.

Fonte da Notícia: http://www.defender.org.br/porto-alegrers-obra-recupera-o-paco-municipal/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Juan de Villanueva - O Arquiteto do Museu do Prado - Madrid - Espanha

Projetado para abrigar o Gabinete de Ciências Naturais por ordem de Carlos III, o hoje mundialmente conhecido Museu do Prado, em Madrid, capital da Espanha, recebeu somente no ano passado um público de quase 3 milhões de pessoas.Também em 2011, o Museu comemorou o bicentenário da morte e Juan de Villanueva y de Montes (1739-1811), autor da maior parte do imponente edifício. Embora o Prado hoje seja considerado um trabalho coletivo que documenta em seus 193 anos de construção o envolvimento de mais de vinte arquitetos, Villanueva é por excelência o criador do projeto que serve de sede à famosa pinacoteca, enriquecida com obras-primas como As Meninas, de Velázquez, As Três Graças, de Rubens, as Pinturas Negras, de Goya e o tríptico O Jardim das Delícias, de Hieronymus Bosch.

Enquanto arquiteto real, Juan de Villanueva construiu a Casita do Príncipe ou Casita de Abajo, uma das residências da família real espanhol, entre 1771 e 1775. O edifício do século XVIII está localizado no município de El Escorial, em Madrid (Espanha). Outra obra desse período é a Casita do Infante no Escorial, que recebeu esse nome em homenagem ao Infante Don Gabriel de Bourbon, filho de Carlos III, e que foi construída entre 1771 e 1773. Também conhecida como Casita de Arriba, é uma pequena vila, com jardins de estilo italiano.

As características da arquitetura de Juan de Villanueva são as linhas retas, rigor simétrico e volumes que se articulam com o limpo e o sóbrio, procurando, tal qual um Vivaldi, contrastes harmônicos e rítmicos. Ao lado de Juan de Herrera e Gaudí, o nome de Villanueva compõe uma poderosa tríade dos arquitetos mais importantes da Espanha.

Apontado como principal representante da arquitetura neoclássica espanhola da segunda metade do século 18, Villanueva nasceu numa família com tradição nas artes. O pai, o escultor Juan de Villanueva, foi um dos fundadores e diretores do Conselho de Educação da Academia Preparatória de São Fernando, e o irmão era o arquiteto e escritor Diego de Villanueva. Aos 11 anos, Juan de Villanueva y de Montes começou a freqüentar a Academia de Belas Artes de São Fernando. Desenhista reconhecido e de talento, aos 15 anos o jovem Villanueva recebeu o seu primeiro prêmio acadêmico e, aos 20, foi agraciado com uma bolsa de estudos acadêmicos na Itália. Era o mês de janeiro de 1759 quando chegou de mala e cuia à Via Condotti, em Roma, onde ficou até outubro de 1764, estudando os modelos clássicos dos mestres italianos.

Em 1765 retornou a Madri, mas antes disso visitou Nápoles e Herculano. Fez também viagens às cidades espanholas de Córdoba e Granada para desenhar as antigüidades árabes. Em 1767, Villanueva recebeu o grau de créditos acadêmicos para arquitetura e, ao retornar a Espanha, foi nomeado arquiteto-chefe da Ordem dos Jerónimos, em Escorial, onde conheceu e foi influenciado pelo trabalho de Juan de Herrera, criador do estilo herreriano que muito influenciou a arquitetura espanhola no século 16.

Foi graças à visão progressista do rei Carlos III que Juan de Villanueva pôde criar a sua mais importante obra, que hoje abriga o Museu Nacional do Prado, caracterizada por linhas retas, materiais sóbrios, como pedra branca e granito, e um certo despojamento no que se refere à ornamentação, ou seja, o oposto dos estilos de seus antecessores, o barroco e rococó. O ano era 1785 e o rei, iluminado e um notório incentivador do debate sobre as idéias ilustradas entre os intelectuais e artistas do reino, ordenou que Villanueva, então com 46 anos, projetasse o Museu das Ciências e História Natural, em Madri. A edificação do museu fazia parte de um projeto ambicioso de modernização da cultura e da economia da Espanha, colocando-a lado a lado das transformações que estavam ocorrendo nos países vizinhos, como França e Inglaterra.

O início da realização dessa obra catapultou Villanueva ao elenco de figuras-chave do novo desenvolvimento urbano madrilenho planejado por Carlos III, embora tenha sido somente 45 anos depois que o edifício veio a ser inaugurado, durante o reinado de Fernando VII, neto de Carlos III. Na verdade, o outro lado da história conta que foi a esposa de Fernando, a rainha Maria Isabel de Bragança, quem colocou pilha no marido para que ele mandasse construir um Museu Real, posteriormente rebatizado de Museu Real de Pintura e Escultura e, tempos depois, Museu Nacional do Prado. A inauguração ocorreu em 19 de novembro de 1819 e, por ironia, Maria Isabel não pôde estar presente, pois havia morrido.

Além do Prado, Juan de Villanueva trabalhou em muitos projetos de construção, juntamente com o também célebre arquiteto Ventura Rodríguez. É dele a histórica reforma da Praça de Maio, em Madri. Não faltaram títulos e nomeações a Villanueva durante a sua trajetória de vida. Entre eles, Arquiteto da Ordem de Jerônimo no mosteiro do Escorial em 1768, diretor das obras do Passeio Imperial de Madrid, em 1775, arquiteto do Príncipe e Crianças em 1777 e Chefe Arquiteto e Inspetor Real de José Bonaparte, em 1809, entre tantos outros. Considerado gênio por alguns estudiosos, Juan de Villanueva atuou no campo acadêmico e, em 1785, tornou-se Diretor Honorário da Arquitetura e Diretor Executivo da Academia de Artes de São Fernando durante o triênio 1792-1795. Escreveu um livro que teve uma edição póstuma: Arte de Alvenaria (Madri, 1827).

Fonte Original do Texto: http://obviousmag.org/archives/2012/02/a_cancao_em_pedra_e_granito_de_um_genio.html

Acesso Principal

Fachada Principal

Interior do Museu

Interior do Museu


Arquiteto Juan de Villanueva


quinta-feira, 15 de março de 2012

Prédio velho para quê? Para quem?

Reproduzo aqui, um excelente texto do blog Die Zeit sobre preservação de prédios antigos!

Neste momento de rápida expansão dos centros urbanos e acelerado crescimento econômico e comercial, a imagem de grande parte das nossas cidades é de pujança e desenvolvimento. Prédios cada vez mais altos são erguidos, e aquelas casas centenárias, que às vezes parecem que sempre estiveram por ali, desaparecem.

Com elas, desaparece também um pouco da identidade de um povo. Muitos, ao visualizar a demolição de um casarão, espantam-se. Alguns chegam até a sentir-se pessoalmente agredidos! No geral o cidadão, mesmo o mais simples, sente que há algo errado. É um pouco da própria cidade que desaparece.

Mas por fim, muitos conformam-se. "É o progresso!", defendem alguns incautos, esquecidos de que tal tipo de ufanismo remonta à décadas e já demonstrou suas tristes consequências. Então, tudo isso "é triste, mas o que fazer?" conclui a sociedade, conformada. Esta passividade alinha-se perfeitamente a toda "deseducação" que sempre recebeu, contínua e ininterruptamente, e que leva a apenas buscar o mercado de consumo, e não a cidadania e uma vida plena.

E afinal, o que se pode fazer? Na verdade, pode-se fazer MUITO. Pode-se, através de inventário assessorado por um órgão competente, definir e levantar as edificações importantes para a cidade. Mais do que isso: a sociedade pode e deve participar deste processo, tanto provocando seu acontecimento, quanto opinando a respeito dos bens em que se enxerga e se identifica.

Mas e depois? "Quem vai pagar pra restaurar essas casas caindo aos pedaços"? Uma vez definidas as edificações importantes através dos estudos, a regulamentação local se faz imediatamente necessária. É esta regulamentação que irá gerir, caso a caso, como os problemas serão resolvidos. Fundos municipais, programas de restauração, financiamentos e projetos culturais são algumas das possibilidades, que devem ser buscadas de acordo com o problema.
Por onde começar? Por tudo! Não existe um roteiro definido. Patrimônio cultural é um conceito social, coletivo e principalmente, PLURAL. Todas as iniciativas precisam levar essa diversidade em conta.

Projetos de educação patrimonial envolvendo todos os tipos de artes, debates e conversas, fóruns de discussão, rodas de memória, são apenas algumas possibilidades de atuação da própria sociedade civil. Junto a isso, a implementação da política local de patrimônio, a intensa fiscalização por parte da comunidade aliada ao Ministério Público e embasada em toda legislação existente, a valorização acadêmica através de pesquisas, a valorização do acervo da cidade através de restaurações e projetos de novos usos...

As possibilidades, enfim, são muitas. Quem ganha é a cidade, em qualidade de vida e manutenção da sua identidade. Basta que todos saiam do comodismo, da conformação com a situação atual e falta de perspectivas, em busca de respostas para a pergunta: por onde posso começar?

Jorge Luis Stocker JR.

Fonte: http://dzeit.blogspot.com/2012/03/predio-velho-para-que-para-quem.html


Prédio de 1887 em Encruzilhada do Sul!Quase em ruínas!Testemunha da memória local!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Reabertura de Catedral em Parnaíba - Piauí

A capela lateral do Santíssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, em Parnaíba, Piauí, já está livres dos cupins. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan terminou o trabalho de descupinização, que foi realizado entre os dias 23 de fevereiro e 3 de março para o processo de descupinização. Por medidas de segurança, a Catedral ficou fechada já que o trabalho utilizava gás tóxico nesse. Para o ano de 2012, o planejamento da Superintendência do Iphan-PI é dar continuidade ao processo de restauração da Capela do Santíssimo, em Parnaíba, que teve início em 2011.

De acordo com a Superintendente do Iphan-PI, Claudiana Cruz dos Anjos, “o retábulo estava muito danificado pela ação dos cupins”. Ela explica que a obra completa, com previsão de 120 dias para a conclusão, foi dividida em três etapas. A primeira, a descupinização. Agora têm início a imunização e o levantamento de dados para a elaboração completa do projeto de conservação e restauração do retábulo. Devido a fragilidade da instalação, toda precaução vem sendo tomada para que nenhuma das peças sofram danos durante o trabalho. O investimento é de R$ 66, 5 mil.

A catedral Nossa Senhora Mãe da Divina Graça é um dos monumentos mais importantes da cidade e integra a área tombada de Parnaíba. Esse conjunto tombado contém aproximadamente 830 imóveis divididos em cinco setores: Porto das Barcas, Praça da Graça, Praça Santo Antônio, Estação Ferroviária e Avenida Getúlio Vargas. Essa fragmentação foi definida de acordo com as características arquitetônicas e urbanísticas de cada monumento. Erguida no século XVIII, a catedral possui um acervo importante constituído pelos seus retábulos e é um marco na fundação e formação de Parnaíba, cidade famosa pelo comércio de charque.

Fonte da Notícia: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=3FF3EE9CEB96050949EDC36B11F73168?id=16473&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia



sexta-feira, 9 de março de 2012

Vídeos sobre Patrimônio Histórico no Sul do Brasil

Vídeos do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - mostrando o Patrimônio Histórico das cidades de Laguna, em Santa Catarina, e no Rio Grande do Sul, a cidade de Antônio Prado e o conjunto arquitetônico do Museu do Pão, em Ilópolis.





terça-feira, 6 de março de 2012

Tombamento da Casa de Marechal Rondon no Mato Grosso

A casa onde Marechal Cândido Rondon morou com sua comitiva foi tombada como Patrimônio Histórico Cultural do estado. A casa construída em 1906 fica no assentamento Antônio Conselheiro em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, e servia como uma das bases para a comitiva de Rondon que era responsável por levar linhas telegráficas para comunidades distantes.

Conforme Guilherme Shenkel, secretário de turismo do município, várias etapas foram cumpridas até que o local fosse tombado. “Veio uma técnica, avaliou-se a casa para saber se ela tinha aquela relevância histórica que a gente apontava. Tudo isso foi comprovado e agora o tombamento foi sancionado pelo governo. Hoje ela é um dos 150 bens tombados no estado de Mato Grosso”, destacou.

A arquitetura da casa guarda detalhes da época em que foi contruída. Nas paredes é possível ver os tijolos de adobe, uma mistura de barro e capim. A casa sofre com a ação do tempo pois nunca foi reformada e algumas paredes estão até caindo.

Com o tombamento, a ideia é restaurar e transformar o local em um pequeno museu. “A casa hoje se encontra um pouco deteriorada e a gente tendo esse tombamento em mãos, fica muito mais fácil de pleitear recursos e fazer a reforma da casa”, explicou o secretário.

O local já abrigou figuras históricas. Conforme o historiador Sebastian Ramos, um ex-presidente americanopassou uma temporada na casa. “É importante lembrar também que neste mesmo lugar esteve Franklin Roosevelt. Ele fixou morada por um tempo nessa região convidado pelo próprio marechal Rondon para conhecer essa região do Brasil”, explicou.

Os professores que hoje moram no local aprovam o tombamento, mas se preocupam com as novas necessidades. “Nós já esperávamos esse tombamento há alguns anos. Como nós usamos o casarão como alojamento para os professores que vem da cidade, surge uma preocupação que é onde vamos alojar os professores”, questiona a professora Deiziane Araújo.

Fonte da Notícia: http://www.defender.org.br/casa-de-marechal-rondon-e-tombada-como-patrimonio-historico-em-mt/