Todos os anos aparecem na mídia notícias de catástrofes naturais provocadas por enchentes. E o pode público não está preparado para lidar com as conseqüências desses problemas.Especialistas e também moradores refletem a mesma idéias de que; mais do que barrancos sem contenções, estradas precárias ou galerias entupidas, é o déficit habitacional a maior causa dessas tragédias.
Pesquisas apontam que o déficit habitacional brasileiro é de 5,8 milhões de moradias. As maiores carências concentram-se em São Paulo e no Rio de Janeiro.Mesmo com os programas habitacionais do governo, como o Minha Casa Minha Vida, as carência habitacionais ainda são elevadas..E os fatos ocorridos quase diariamente atestam essa evidência, como os constantes deslizamentos de terra na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro a s mortes causadas pelas enchentes em Minas Gerais e no Espírito Santo.Mesmo com a tendência de queda no déficit habitacional, o problema continua grande, pois ainda faltam políticas de preservação para lidar com os riscos.De nada adianta a defesa civil condenar as casas, se as construções continuam de pé e não são oferecidos novos lugares para as moradias.A tendência deles é voltar ao mesmo local ou então novos moradores se instalam.
O problema da ocupação de lugares inadequados é um problema antigo oficializado pelo poder público, que nestes mesmos locais constroem creches, postos de saúde e asfaltos. Não há um estudo de viabilidade de moradias nesses locais.O poder público se omite e prefere investir na estabilização da população.Nossos governantes não pensam em planejamento urbano, em políticas habitacionais a longo prazo, preferem o imediatismo e nossas políticas urbanas não estão voltadas para a prevenção de problemas.Em situações emergenciais, é mais fácil para os governantes retirarem as famílias das casas atingidas, leva-las para ginásios ou pagar aluguel social por um ou dois anos, para que depois então retornem novamente para áreas de risco, assim os políticos têm sua cota de votos garantida no próximo pleito.
Uma pessoa que perde sua casa não perde somente a mobília, o teto, suas ligações afetivas com vizinhos, sua memória, sua identidade com o local onde vive. E isto não se resolve com remoção.A urbanização de favelas é a única saída para resolver o problema.Porém, favelas precisam ser urbanizadas com o mesmo padrão do restante da cidade, para que sua população não se sinta excluída.Não é que não se possa construir em encostas, o problema é que, geralmente, quem ocupa essas áreas são pessoas pobres, sem apoio técnico.É possível construir com segurança, mas precisa de engenharia nestes locais, mas em algumas cidades, o poder público finge não ver o problema.
É a maneira como o solo urbano é ocupado que determina como a população urbana pode resistir a um temporal. Enquanto não houver planejamento urbano e intervenção do estado para controlar construções em áreas de risco, as chuvas, ao invés de solução, serão sempre um problema, trazendo inundações, mortes , deslizamentos e destruindo o sonho de muitas famílias.
Pesquisas apontam que o déficit habitacional brasileiro é de 5,8 milhões de moradias. As maiores carências concentram-se em São Paulo e no Rio de Janeiro.Mesmo com os programas habitacionais do governo, como o Minha Casa Minha Vida, as carência habitacionais ainda são elevadas..E os fatos ocorridos quase diariamente atestam essa evidência, como os constantes deslizamentos de terra na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro a s mortes causadas pelas enchentes em Minas Gerais e no Espírito Santo.Mesmo com a tendência de queda no déficit habitacional, o problema continua grande, pois ainda faltam políticas de preservação para lidar com os riscos.De nada adianta a defesa civil condenar as casas, se as construções continuam de pé e não são oferecidos novos lugares para as moradias.A tendência deles é voltar ao mesmo local ou então novos moradores se instalam.
O problema da ocupação de lugares inadequados é um problema antigo oficializado pelo poder público, que nestes mesmos locais constroem creches, postos de saúde e asfaltos. Não há um estudo de viabilidade de moradias nesses locais.O poder público se omite e prefere investir na estabilização da população.Nossos governantes não pensam em planejamento urbano, em políticas habitacionais a longo prazo, preferem o imediatismo e nossas políticas urbanas não estão voltadas para a prevenção de problemas.Em situações emergenciais, é mais fácil para os governantes retirarem as famílias das casas atingidas, leva-las para ginásios ou pagar aluguel social por um ou dois anos, para que depois então retornem novamente para áreas de risco, assim os políticos têm sua cota de votos garantida no próximo pleito.
Uma pessoa que perde sua casa não perde somente a mobília, o teto, suas ligações afetivas com vizinhos, sua memória, sua identidade com o local onde vive. E isto não se resolve com remoção.A urbanização de favelas é a única saída para resolver o problema.Porém, favelas precisam ser urbanizadas com o mesmo padrão do restante da cidade, para que sua população não se sinta excluída.Não é que não se possa construir em encostas, o problema é que, geralmente, quem ocupa essas áreas são pessoas pobres, sem apoio técnico.É possível construir com segurança, mas precisa de engenharia nestes locais, mas em algumas cidades, o poder público finge não ver o problema.
É a maneira como o solo urbano é ocupado que determina como a população urbana pode resistir a um temporal. Enquanto não houver planejamento urbano e intervenção do estado para controlar construções em áreas de risco, as chuvas, ao invés de solução, serão sempre um problema, trazendo inundações, mortes , deslizamentos e destruindo o sonho de muitas famílias.
Eder, parabéns pelas suas ideias transmitidas aqui no blog. Abraços!
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