Takeshi Hosaka - A Pureza do Branco

Takeshi Hosaka é um arquiteto japonês.Seu escritório esta situado na cidade de Yokohama. Sua arquitetura procura transformar pequenos terrenos nas adensadas malhas urbanas do Japão em construções que respiram.Usando de caraceterísticas da cultura oriental, com a pureza formal, o uso da cor branca, a relação com a natureza, cômodos de dimensões reduzidas e as linhas retas, sua arquitetura busca o simples e o sóbrio, sem descuidar da precisão estética e ao mesmo tempo sem ilusionismos tecnológicos.Abaixo, fotos de alguns de seus mais conhecidos projetos.

Love House: Yokohama - 2005 - Aqui, Takeshi Hosaka se vale da Gênesis do Velho Testamento para justificar suas escolhas.A casa tem 9 metros de profundidade por apenas 2,70 metros de largura.Entram no projeto elementos primitivos da natureza - luz e trevas (dia e noite), céu, terra e água.O projeto é uma caixa, com um recorte único no teto, onde penetra o sol, a lua.A curva do teto segue a curva da escada.Uma árvore frutífera na entrada marca o acesso.Não há energia elétrica, apenas a luz, a pureza do branco e o essencial para viver.

Acrylic House: Yamanashi - 2006 - Visto de cima, 3 retângulos, um inscrito no outro.De frente, 3 faixas brancas, que parecem flutuar uma sobre a outra.Hosaka busca a transparência do acrílico , na proximidade com a natureza (em torno de 8 saídas para o ar puro), gerando uma sutil separação entre o exterior e a vida privada.

Garden House: Yokohama - 2007 - Neste projeto, o arquiteto cria uma total integração entre o exterior e o interior, através de um pátio interno, para onde se voltam todos os ambientes.Para conseguir este efeito, usa a transparência e a movimentação dos fechamentos e ocupa duas faces inteiras do terreno triangular.

Insidehouse & Outsidehouse: Tóquio - 2009 - Dua unidades independentes com dois andares cada, com estrutura de madeira, demonstrando uma certa fluidez entre o interior e o exterior.As aberturas são desencontradas, os acesso escondidos, as escadas são enclausuradas, espaços exíguos, pureza formal.A conexão entre os dois blocos não é física, mas visual, como se um não existisse sem o outro.

Bibliografia

Revista Contemporaneu: http://www.contemporaneu.com/