Assistindo hoje (07/08), ao programa Globo Rural, da TV Globo, vi uma reportagem muito interessante sobre o Rio Paraguaçu, na Bahia, e sobre uma das cidades por onde este rio passa, a cidade histórica de Cachoeira.Fiquei interessado no assunto e fui pesquisar sobre a cidade, então reproduzo abaixo um pouco da história e algumas fotos dos prédios coloniais de rara beleza.
Cachoeira é considerada uma das jóias do patrimônio histórico brasileiro, com lindos casarões e igrejas riquíssimas – algumas delas do barroco tardio. Situada no Recôncavo Baiano, às margens do Rio Paraguaçu, a cidade teve seu apogeu econômico nos séculos 18 e 19, quando seu porto era utilizado para escoamento da produção de açúcar e fumo para a Europa. Também se destaca por ser um importante centro da cultura afro-brasileira.
Paulo Dias Adorno residia em São Vicente com seus irmãos Francisco e José em 1530 e lá assassinou um homem; fugiu por temer vingança e com ele levou um amigo chamado Afonso Rodrigues, com destino à Bahia. Por esta época, Martim Afonso de Souza, vinha da Índia com destino a São Vicente, para fixar-se na Capitania que lhe fora doada e ao passar pela Baía de Todos os Santos, ingressaram em sua expedição, Paulo Dias Adorno e Afonso Rodrigues, chegaram em Cachoeira no dia 13 de março de 1531. Resolveram os dois ali ficar.
Já residia no local um homem branco, como diziam os índios, Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que se salvara de um naufrágio e de ser devorado pelos índios antropófagos; casara-se com a índia Paraguaçu e com ela teve duas filhas: Madalena (a mais velha, casou-se com Afonso Rodrigues) e Felipa (a mais nova casou-se com Paulo Dias Adorno). Este se apoderou de uma parte da terra formando uma fazenda que ia do riacho Pitanga ao Caquende. Explorando estas terras, ambos viram que eram bastante produtivas, principalmente, para o cultivo de cana-de açúcar e fumo. A primeira construção de cal e pedra em Cachoeira foi a igreja de Nossa Senhora da Ajuda mandada erguer por Paulo Dias Adorno, tendo sua construção se iniciado em 1595 e sua conclusão em 1606. Ao lado da igreja, ele construiu sua residência e o engenho de açúcar às margens do rio Pitanga. Foi dado assim, o primeiro passo para o crescimento demográfico da região, culminando na próspera freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira em 1674.
O casario colonial foi tomando conta da freguesia que só 19 anos mais tarde, em 27 de dezembro de 1693 foi elevada à categoria de Vila e a 7 de janeiro de 1698 teve sua instalação assinada pelo Desembargador Estevão Ferraz de Campos. No século XVIII, a vila atingiu o máximo de sua prosperidade sócio-econômica. Surgiu, a partir daí, importantes peças de arquitetura civil e religiosa, marcadas pela influência barroca, traço característico da vila. A expansão da economia da cana-de açúcar no vale do Paraguaçu e do Iguape, a abertura de estradas que desembocavam nas regiões de minas e de produção pecuária, transforma Cachoeira em principal entreposto comercial da época.
O ouro e a cana-de-açúcar exerceram papel definitivo na criação de ruas, praças, casas e igrejas; o negro foi trazido pelos senhores de engenho como mão-de-obra eficaz e de baixo custo para trabalhar em suas lavouras. Cachoeira torna-se a vila mais próspera e populosa do Império exigindo que fosse ela elevada à categoria de cidade, o que aconteceu em 1826, quando D. Pedro I, imperador do Brasil, fez uma visita à vila e recebeu das mãos dos cachoeiranos um Memorial onde se propõe chamá-la, se elevada à categoria de cidade, de Cachoeira de Petrópolis. No dia 20 de abril de 1826, assina D. Pedro I a Lei Imperial nº 64.
Paulo Dias Adorno residia em São Vicente com seus irmãos Francisco e José em 1530 e lá assassinou um homem; fugiu por temer vingança e com ele levou um amigo chamado Afonso Rodrigues, com destino à Bahia. Por esta época, Martim Afonso de Souza, vinha da Índia com destino a São Vicente, para fixar-se na Capitania que lhe fora doada e ao passar pela Baía de Todos os Santos, ingressaram em sua expedição, Paulo Dias Adorno e Afonso Rodrigues, chegaram em Cachoeira no dia 13 de março de 1531. Resolveram os dois ali ficar.
Já residia no local um homem branco, como diziam os índios, Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que se salvara de um naufrágio e de ser devorado pelos índios antropófagos; casara-se com a índia Paraguaçu e com ela teve duas filhas: Madalena (a mais velha, casou-se com Afonso Rodrigues) e Felipa (a mais nova casou-se com Paulo Dias Adorno). Este se apoderou de uma parte da terra formando uma fazenda que ia do riacho Pitanga ao Caquende. Explorando estas terras, ambos viram que eram bastante produtivas, principalmente, para o cultivo de cana-de açúcar e fumo. A primeira construção de cal e pedra em Cachoeira foi a igreja de Nossa Senhora da Ajuda mandada erguer por Paulo Dias Adorno, tendo sua construção se iniciado em 1595 e sua conclusão em 1606. Ao lado da igreja, ele construiu sua residência e o engenho de açúcar às margens do rio Pitanga. Foi dado assim, o primeiro passo para o crescimento demográfico da região, culminando na próspera freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira em 1674.
O casario colonial foi tomando conta da freguesia que só 19 anos mais tarde, em 27 de dezembro de 1693 foi elevada à categoria de Vila e a 7 de janeiro de 1698 teve sua instalação assinada pelo Desembargador Estevão Ferraz de Campos. No século XVIII, a vila atingiu o máximo de sua prosperidade sócio-econômica. Surgiu, a partir daí, importantes peças de arquitetura civil e religiosa, marcadas pela influência barroca, traço característico da vila. A expansão da economia da cana-de açúcar no vale do Paraguaçu e do Iguape, a abertura de estradas que desembocavam nas regiões de minas e de produção pecuária, transforma Cachoeira em principal entreposto comercial da época.
O ouro e a cana-de-açúcar exerceram papel definitivo na criação de ruas, praças, casas e igrejas; o negro foi trazido pelos senhores de engenho como mão-de-obra eficaz e de baixo custo para trabalhar em suas lavouras. Cachoeira torna-se a vila mais próspera e populosa do Império exigindo que fosse ela elevada à categoria de cidade, o que aconteceu em 1826, quando D. Pedro I, imperador do Brasil, fez uma visita à vila e recebeu das mãos dos cachoeiranos um Memorial onde se propõe chamá-la, se elevada à categoria de cidade, de Cachoeira de Petrópolis. No dia 20 de abril de 1826, assina D. Pedro I a Lei Imperial nº 64.
Vista aérea da cidade
Capela Nossa Senhora D'Ajuda
Casa de Câmara e Cadeia
Residência Natal de Ana Nery
Conjunto do Carmo
Fundação Hansen Bahia
Igreja Nossa Senhora do Monte
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Casarão Colonial
Sobrado
Fonte:
http://www.monumenta.gov.br/site/?page_id=177
http://www.ferias.tur.br/informacoes/455/cachoeira-ba.html
nivalda
ResponderExcluirAonde você pesquisou ess historia tão simploria?
ResponderExcluirEu estudo na Universidade Federal do Reconcavo da Bahia,
Campus de Cachoeira e em nenhum lugar aqui que pesquisamos tem semelhante historia!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirÉ bom saber que pessoas de outros lugares tem mais afinidade com a cidade do que os propios cachoeiranos.
ResponderExcluirEstive em cachoeira no 15/07/2012 eu nunca vir um lugar tão lindo com essa cidade o povo Bahiano estar de parabéns, tenho uma irmão que mora em Tabuleiro da Guaiba logo próximo dai.
ResponderExcluirRespondendo ao comentário de Olhodepombo, na postagem, tem dois links, as fontes de onde pesquisei o material. Não sei se a história a que se refere é verdadeira ou não, mas pesquisei no site do Programa Monumenta, do IPHAN. Abraço
ResponderExcluirEder, sou Cachoeirano e estudioso da História de Cachoeira, a história relatada é pertinente e oficial em diversas fontes reconhecidas!
ResponderExcluirParabéns pela sua postagem.
Em tempo, fiquei curioso com a crítica feita. Será que existem outras fontes que divergem quanto a esta História?
Seria interessante que fosse contestadas com outras versões e citação de referências.