Arquitetura, Arte, História, Pensamentos , Reflexões... "A gente precisa sentir que a vida é importante, que é preciso haver fantasia para poder viver um pouco melhor."(OSCAR NIEMEYER)
terça-feira, 28 de maio de 2013
Porto Alegre (RS) – Curso de Metodologia para o Projeto de Restauro
Fonte: http://defender.org.br/2013/05/28/porto-alegre-rs-curso-de-metodologia-para-o-projeto-de-restauro/
Sem apoio, ator promete fechar casarão tombado em SP
Mio, um gato surdo de dez anos, mal sabe que seu deslizar suave e 
livre pelos 430 m² de área construída do Casarão do Belvedere (1927), 
tombado pelo patrimônio histórico há uma década, está com dias contados.
O dono do local, o ator Paulo Goya, 61, afirma estar “muito cansado, 
desanimado e falido” para manter o trabalho diário que exige a 
instalação e consome R$ 10 mil por mês, em média.
Ele pretende nos próximos meses fechar as portas da casa, hoje ponto 
de encontro de músicos e palco de manifestações artísticas diversas.
Diz não aguentar mais o descaso e a falta de apoio público para 
manter viva a memória do local, que fica na rua Pedroso, na Bela Vista, 
no centro da cidade.
Construído por Raphael Lanzara para os bisavós de Goya, imigrantes 
franceses, o casarão tem 11 cômodos com paredes e teto ornamentados, 
rodeado de árvores.
“Uma parte do telhado está com infiltração e vai desabar em breve. O 
orçamento para arrumar é de R$ 110 mil. Não tenho condições de arcar. Já
 coloquei R$ 570 mil do bolso em pequenas reformas para manter a casa 
aberta. Agora chega”, diz o ator.
O desabafo de Goya faz eco entre proprietários de outros 32 imóveis, 
contando apenas casas e casarões, tombados pelo conselho do patrimônio 
municipal, desde 1988, na cidade de São Paulo.
Eles reclamam da falta de apoio para conseguir manter em pé as instalações protegidas e a memória dos bens.
“Jamais pedi dinheiro público para colocar no casarão. O que sempre 
quis foi apoio para fazer os projetos de restauração, que são caros e 
complexos. Ninguém do setor público me deu caminhos para viabilizar o 
bem tombado.”
A construção de um prédio de 20 andares no terreno ao lado também 
desanima o proprietário, que reclama do descompromisso com áreas de 
entorno de casas como a dele.
“Como o bairro cresceu de qualquer maneira, o casarão foi perdendo 
visibilidade na rua. Nem a caixa que trabalha no mercado da esquina 
conhece aqui. Tentei que colocassem uma placa marrom indicativa de 
patrimônio histórico, mas nem isso consegui. Tudo é difícil.”
Como protesto, Goya protocolou na prefeitura pedido de destombamento.
“Quero ver se, pelo menos, vão me chamar para conversar. Não tenho 
muita esperança, mas, talvez, alguém veja que o imóvel tem IPTU de R$ 23
 mil por ano e resolvam dar algum valor.”
Alternativas
Por meio da assessoria de imprensa, o Departamento do Patrimônio 
Histórico informou que “está à disposição para discutir com o dono do 
casarão alternativas para preservação do bem tombado”.
Segundo o órgão, “a nova gestão [encabeçada pela arquiteta Nadia 
Somekh], iniciada há poucos meses, está baseando toda a construção das 
políticas públicas para a cidade em torno do diálogo”. Por Jairo Marques
Fonte: http://defender.org.br/2013/05/28/sem-apoio-ator-promete-fechar-casarao-tombado-em-sp/
Casarão do Belvedere (centro de SP), construído em 1927; seu dono, o ator Paulo Goya, afirma que não consegue manter o local. Fotos: Victor Moriyama/Folhapress
Casarão do Belvedere (centro de SP), ponto de encontro de músicos; seu dono, o ator Paulo Goya, afirma que não consegue manter o local.
Os 430 m² de área construída do Casarão do Belvedere (centro de SP) servem como palco de diversas manifestações artísticas.
São Paulo (SP) – Museu da Língua Portuguesa pode ser restaurado
O tombamento é uma restrição administrativa imposta pelo Estado, 
visando à preservação do bem considerado patrimônio histórico. Por isso,
 a juíza federal Rosana Ferri, titular da 2ª Vara Federal Cível em São 
Paulo, julgou improcedente o pedido do Ministério Público Federal para 
que fossem anuladas as autorizações expedidas para a restauração de 
edifício na Estação da Luz onde hoje se encontra o Museu da Língua 
Portuguesa, na capital.
Para o MPF, a reforma do prédio ofende ao “princípio da legalidade, 
haja vista que quaisquer autorizações administrativas que impliquem 
destruição, demolição e mutilação do patrimônio histórico são vedadas 
por lei”. O órgão ainda lembra que, devido à importância histórica e 
paisagística do prédio, foi promovido o seu tombamento, reconhecido no 
âmbito municipal, estadual e federal.
Além da declaração de nulidade das autorizações expedidas, o MPF 
ainda requereu que a Fundação Roberto Marinho, responsável para executar
 o projeto, reconstruísse o prédio nas partes supostamente demolidas, 
bem como a divulgação na imprensa escrita e televisiva da sentença 
condenatória proferida no processo.
“A análise a ser feita não deve se restringir à impossibilidade de 
mudanças no bem tombado, mas sim a restauração visando à preservação, de
 modo a resguardar o valor histórico que detém o bem, permitindo a 
transmissão desses valores a gerações futuras”, afirmou Rosana Ferri.
A Fundação Roberto Marinho comprovou que obteve as autorizações 
necessárias para a reforma “por intermédio de válido e regular 
procedimentos administrativos” e que todas as exigências formuladas no 
projeto base foram cumpridas.
Rosana Ferri afirma que a proposta de restauração da Estação da Luz 
“insere-se num projeto muito maior que é a revitalização do Centro 
Histórico de São Paulo” e que “trazer uma nova finalidade para um 
edifício antes depreciado [...] justifica, de maneira bem plausível, as 
intervenções feitas com a reforma proposta pela Fundação Roberto 
Marinho”.
A decisão ainda traz trechos do laudo pericial que, invariavelmente, 
fazem elogios ao resultado da reforma como: “o trabalho de recuperação 
das fachadas e de partes do edifício foi feito com maestria” ou “o 
espaço recuperado possibilitou o resgate da história construtiva da 
edificação”.
A juíza ainda afirma que “a ‘coisa tombada’ não é imutável, desde que
 se cumpram certos requisitos e, respeitados os limites impostos pelos 
órgãos de proteção, modificando o necessário, houve a readequação do 
edifício para um novo uso, nova finalidade em busca de atender aos novos
 anseios da sociedade”. Com informações da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal de São Paulo.
Processo 0000004-75.2005.403.6100 
Fonte: conjur.com.br
Fonte da Pesquisa: http://defender.org.br/2013/05/28/sao-paulo-sp-museu-da-lingua-portuguesa-pode-ser-restaurado/
sábado, 25 de maio de 2013
Centro Cultural Indígena será inaugurado em Porto Velho
 O Centro Cultural Indígena construído no entorno da Capela de Santo 
Antônio, como parte do pacote de compensação da Santo Antônio Energia 
(SAE), será inaugurado em uma semana, em Porto Velho. São cinco prédios para exposições e apresentações culturais.
 A Capela de Santo Antônio continua como um dos marcos da criação de 
Porto Velho. Prestes a completar 100 anos de construção a capela ganhou 
reformas no piso, pintura nova, central de ar-condicionado, calçadas com
 acessibilidade, lixeiras e estacionamento. Entretanto, um dos 
principais pontos turísticos da capital também terá outros cinco prédios
 que foram construídos para abrigar o Centro Cultural Indígena.
 O centro poderá ser utilizado para exposições e apresentações 
culturais. Um dos prédios foi adaptado para se tornar uma biblioteca. O 
projeto de construção da obra foi acompanhado pelo Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 Acessibilidade para cadeirantes, banheiros e lanchonete também fazem 
parte da obra. Tudo adaptado ao clima amazônico. Uma das principais 
atrações do local é um estrutura em formato de oca, construção indígena,
 projetada pelo mesmo arquiteto responsável pelo cenário do filme 
'Xingu'. Uma homenagem aos povos que cederam espaço para a construção da
 ferrovia Madeira-Mamoré.
 O coordenador de sustentabilidade da SAE Alexandre Queiroz disse que o 
sistema de ventilação das estruturas do centro é referência no estado e 
que tudo foi planejado pensando na história e nas características da 
região.
 Há mais de 20 anos trabalhando na preservação do local, o presidente da
 Associação do Entorno da Capela de Santo Antônio Antônio Moisés 
Cavalcanti, diz que aprovou a construção.  "Eu espero que as pessoas 
venham para o centro para conhecer e preservar e que elas cuidem do 
local", diz Cavalcanti.
Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/05/centro-cultural-indigena-sera-inaugurado-em-porto-velho.html
Ponto turístico e ruas de Teresópolis, RJ, estão sendo revitalizados
 Limpar e dar cara nova a diferentes ruas e bairros de Teresópolis,
 Região Serrana do Rio. Esse é o objetivo da prefeitura da cidade que 
iniciou nesta quinta-feira (23) a revitalização do Mirante da Granja 
Guarani, tombado pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural)
 desde 1988.
 O Mirante é um importante atrativo turístico e histórico de Teresópolis e foi feita a limpeza de todo o seu entorno.
 Os trabalhos de manutenção fazem parte do processo de recuperação e 
revitalização da área que, no início do mês de abril, recebeu a visita 
de dois arquitetos que estão preparando a restauração do complexo.
 Também foram realizadas capinas, roçada e varrição ao longo da Avenida 
Oliveira Botelho, no bairro Alto. Depois das obras de asfaltamento, a 
via receberá limpeza em ambos os lados, inclusive com poda das 
jardineiras situadas nas calçadas.  Outro trabalho que está sendo feito 
 é a recomposição dos paralelos da Rua Ipojuca, em Agriões, e na Estrada
 José Gomes da Costa Jr., na Posse.  Os pontos mais críticos do 
calçamento das vias estão sendo recuperados. No Centro, a “Calçada da 
Fama” também teve o piso de intertravados restaurado na manhã desta 
quinta-feira.
 Somente no mês de maio, três praças de Teresópolis foram revitalizadas:
 Expedicionários (Tiro de Guerra) e Nossa Senhora Aparecida, no bairro 
São Pedro, e Luis de Camões (Olímpica), na Várzea.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2013/05/ponto-turistico-e-ruas-de-teresopolis-rj-estao-sendo-revitalizados.html
O Mirante passou por limpeza para ser revitalizado
(Foto: Jeferson Hermida/Divulgação)
quinta-feira, 23 de maio de 2013
IPHAN-RJ realiza digitalização de arquivos para a preservação da memória ferroviária
O
 Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de 
Janeiro (IPHAN-RJ) em parceria com a Inventariança da Extinta Rede 
Ferroviária Federal, antiga RFSSA, iniciaram neste mês de maio a  
digitalização do acervo iconográfico de valor histórico da Unidade 
Regional Campos (URCAM). Antes da extinção da RFFSA, a Unidade Regional 
era sede da administração de aproximadamente 1500 km de linhas 
ferroviárias operacionais e, aproximadamente, 1700 km de linhas 
ferroviárias não operacionais e/ou erradicadas.
Seu acervo registra o percurso histórico de ramais ferroviários e possui herança na formação da malha férrea do Brasil, detendo vasta documentação de escrituras, plantas, mapas, fotografias e muitas outras peças de valor histórico e cultural que registram e testemunham desde os investimentos ingleses no Brasil no final do século XIX, através da The Leopoldina Railway Company Limited, passando pelas empresas brasileiras e suas sucessoras, pela criação da Extinta Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA (1957) e todos os anos de seu funcionamento.
A iniciativa busca preservar a memória ferroviária e resulta de uma ação imediata dos parceiros pela salvaguarda da integridade do acervo da URCAM, que além de inegável valor cultural, é fonte de pesquisa para o trabalho administrativo e judicial de diversos órgãos, além do IPHAN e da Inventariança da Extinta RFFSA, tais como DNIT, SPU e outros.
Na primeira fase do trabalho, o recém-criado Núcleo de Digitalização do Escritório Técnico do IPHAN na Região dos Lagos (ETRL/IPHAN-RJ) está higienizando, catalogando e digitalizando cerca de 400 imagens, registradas por volta de 1900, todas elas compostas por cromos negativos em vidro (ver fotos), um requinte de técnica fotográfica utilizada pela Estrada de Ferro The Leopoldina Railway Company Limited para documentar a evolução dos ramais férreos nos citados Estados. Após esta etapa, a equipe do ETRL passará à catalogação e digitalização das imagens históricas conservadas em papel.
Ainda em 2013, o IPHAN, em parceria com a Inventariança da Extinta RFFSA, pretende implantar na URCAM um laboratório de digitalização cuja proposta será digitalizar grande parte do acervo de Plantas e Mapas (grandes formatos) existentes naquela Unidade Regional, cujo montante alcança cerca de 8 mil desenhos técnicos, muitas delas datadas desde o final do século XIX. Tal acervo é de fundamental importância para a elaboração de projetos de restauração de estações ferroviárias e outros imóveis, todos eles relativos à Memoria Ferroviária que se pretende preservar.
Seu acervo registra o percurso histórico de ramais ferroviários e possui herança na formação da malha férrea do Brasil, detendo vasta documentação de escrituras, plantas, mapas, fotografias e muitas outras peças de valor histórico e cultural que registram e testemunham desde os investimentos ingleses no Brasil no final do século XIX, através da The Leopoldina Railway Company Limited, passando pelas empresas brasileiras e suas sucessoras, pela criação da Extinta Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA (1957) e todos os anos de seu funcionamento.
A iniciativa busca preservar a memória ferroviária e resulta de uma ação imediata dos parceiros pela salvaguarda da integridade do acervo da URCAM, que além de inegável valor cultural, é fonte de pesquisa para o trabalho administrativo e judicial de diversos órgãos, além do IPHAN e da Inventariança da Extinta RFFSA, tais como DNIT, SPU e outros.
Na primeira fase do trabalho, o recém-criado Núcleo de Digitalização do Escritório Técnico do IPHAN na Região dos Lagos (ETRL/IPHAN-RJ) está higienizando, catalogando e digitalizando cerca de 400 imagens, registradas por volta de 1900, todas elas compostas por cromos negativos em vidro (ver fotos), um requinte de técnica fotográfica utilizada pela Estrada de Ferro The Leopoldina Railway Company Limited para documentar a evolução dos ramais férreos nos citados Estados. Após esta etapa, a equipe do ETRL passará à catalogação e digitalização das imagens históricas conservadas em papel.
Ainda em 2013, o IPHAN, em parceria com a Inventariança da Extinta RFFSA, pretende implantar na URCAM um laboratório de digitalização cuja proposta será digitalizar grande parte do acervo de Plantas e Mapas (grandes formatos) existentes naquela Unidade Regional, cujo montante alcança cerca de 8 mil desenhos técnicos, muitas delas datadas desde o final do século XIX. Tal acervo é de fundamental importância para a elaboração de projetos de restauração de estações ferroviárias e outros imóveis, todos eles relativos à Memoria Ferroviária que se pretende preservar.
       
        Fonte: Ascom-IPHAN/RJ 
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=17409&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
Câmara revoga cessão da Vila Santo Aleixo e prefeitura retoma patrimônio
 A concessão da Vila Santo Aleixo, prédio histórico cedido pela Prefeitura de Taubaté
 para uma associação particular em 2012, foi revogada pela Câmara em 
sessão extraordinária na tarde desta segunda-feira (20). Com isso, a 
administração municipal retoma a responsabilidade pela manutenção e 
conservação da estrutura, que fica na Praça Santa Terezinha.
 A medida, formalizada por meio de um projeto de lei do Executivo, acata
 a ação civil movida pela Defensoria Pública em março e que pedia a 
suspensão imediata da lei que autorizava a cessão do patrimônio por 30 
anos. O processo do defensor Wagner Girón de La Torre argumentava que a 
doação seria ilegal por ter sido feita em período eleitoral e sem 
licitação.
 No século 19, a Vila Aleixo era a residência oficial do primeiro 
cardeal do Brasil  - Dom Arco Verde. O patrimônio, que é tombado, está 
fechado há cinco anos e havia sido doado à Associação Convention Bureau 
tendo como contrapartida a reforma do espaço. A cessão do prédio para a 
associação foi aprovada e sancionada em 2012, mas a concessão não chegou
 a ser formalizada.
 Na época da cessão, o presidente era José Antônio Saud Júnior, que 
atualmente é o secretário de Turismo do município. O cargo na associação
 foi assumido por João Roman Neto. Eles chegaram a realizar reformas na 
Vila Santo Aleixo.
 O valor do serviço executado foi de R$ 35 mil, segundo Roman Neto, que 
diz que não vê problema na retomada do patrimônio. "O que eu e o José 
Antônio fizemos lá foi uma obra para que o prédio não caísse, não foi 
uma restauração. O trabalho foi feito com um investimento pessoal nosso,
 não do Bureau. De maneira alguma essa retomada é vista como um 
problema, continuaremos a contribuir, desta vez com ideias", disse. A 
obra no local  incluiu troca de rufos e calhas do telhado e reforma de 
paredes que estavam deterioradas por rachaduras e infiltrações.
 Aprovação
Apesar de terem aprovado por unanimidade, parte dos vereadores discorda da devolução do patrimômio à prefeitura. Eles temem que o local volte a ficar abandonado. O vereador Luizinho da Farmácia (PR) é um deles. "Sou contrário ao que pensam membros da ONG Preserva Taubaté. O prédio foi cedido, não doado, para ser usado em benefício da sociedade. A Vila Santo Aleixo está no centro de um jogo de 'empurra', o grupo [Preserva] critica, mas não dá uma solução. Acho que vai continuar abandonado. Votei a favor, porque esse era o caminho, a Justiça questiona a cessão", disse o parlamentar, por telefone, ao G1.
Apesar de terem aprovado por unanimidade, parte dos vereadores discorda da devolução do patrimômio à prefeitura. Eles temem que o local volte a ficar abandonado. O vereador Luizinho da Farmácia (PR) é um deles. "Sou contrário ao que pensam membros da ONG Preserva Taubaté. O prédio foi cedido, não doado, para ser usado em benefício da sociedade. A Vila Santo Aleixo está no centro de um jogo de 'empurra', o grupo [Preserva] critica, mas não dá uma solução. Acho que vai continuar abandonado. Votei a favor, porque esse era o caminho, a Justiça questiona a cessão", disse o parlamentar, por telefone, ao G1.
 O diretor-presidente do Preserva Taubaté, Paulo Ernesto Marques Silva, 
rebate. "Primeiro, que não cabe ao movimento tomar iniciativas que digam
 respeito à gestão do patrimônio, nosso papel é de fiscalizar. Além 
disso, não somos contra a cessão, desde que o processo seja transparente
 e que se dê nos moldes da lei, o que não aconteceu. Exigimos junto com a
 cessão, um cronograma de obras, um compromisso quanto a finalidade de 
uso do espaço e cobramos para que o patrimônio não fosse usado 
indevidamente em ano eleitoral", explicou.
 Destino
De acordo com o secretário, José Saud, a Vila Santo Aleixo deverá abrigar, depois de passar por obras de restauração neste ano, a nova sede da Secretaria de Turismo e Cultura (Setuc), que atualmente fica na Rodoviária Nova.
Segundo ele, a partir deste mês a prefeitura dará início a um projeto de restauro do patrimônio, que terá que ser submetido ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). "Além da secretaria, o espaço vai ser uma base de apoio a projetos da pasta que serão feitos na Praça Santa Terezinha e poderá receber festivais de Natal, orquestras e recitais", disse Saud.
De acordo com o secretário, José Saud, a Vila Santo Aleixo deverá abrigar, depois de passar por obras de restauração neste ano, a nova sede da Secretaria de Turismo e Cultura (Setuc), que atualmente fica na Rodoviária Nova.
Segundo ele, a partir deste mês a prefeitura dará início a um projeto de restauro do patrimônio, que terá que ser submetido ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). "Além da secretaria, o espaço vai ser uma base de apoio a projetos da pasta que serão feitos na Praça Santa Terezinha e poderá receber festivais de Natal, orquestras e recitais", disse Saud.
Concessão da Vila Santo Aleixo foi revogada pela Câmara de Taubaté. (Reprodução/TV Vanguarda)
terça-feira, 21 de maio de 2013
Abaixo-assinado para tombamento de edifício no centro do Rio
Petição pede a preservação de Quartel General da Polícia Militar na Rua Evaristo da Veiga, na capital fluminense
Rio de Janeiro
Abaixo-assinado online defende o tombamento 
do edifício do Quartel General da Polícia Militar na Rua Evaristo da 
Veiga, no Rio de Janeiro. 
Tal proposta vem contrapor a
 implosão da edificação pretendida pelo Governo do Estado do Rio de 
Janeiro, suscitada pelo interesse da Petrobras, em 2012, na compra do 
terreno para a construção de uma nova sede para a empresa. A petição 
pública fundamenta-se em argumentos históricos e arquitetônicos, podendo
 ser lida na íntegra no link: 
 Quartel General da Polícia Militar no Rio de Janeiro [Google Street View] 
Lançamento de livro sobre o Patrimônio Cultural
Lançamento de Livro discute a Revitalização na Região da Luz
Janaina Maquiaveli lança "Cidades em Miniatura", em que compara o processo de revitalização da Luz à de bairros de Nova York
São Paulo
Fruto de sua tese de doutorado, o livro 
traça a revitalização do "Meatpacking district" e o compara aos bairros 
limítrofes da Luz, em São Paulo.
Romano Guerra faz semana de pré-lançamento do livro "Ministério de Educação e Saúde", de Roberto Segre
Com preço promocional, de 15 a 24 de maio, na sede da editora
São Paulo
Durante o período, todos os livros 
disponíveis em catálogo estarão sendo vendido com desconto de 40% a 50% 
para quem adquirir dois ou mais livros.
Os
 fatos, as fotos, os personagens, os projetos,os documentos e a 
repercussão no mundo em 544 páginas coloridas em papel couchet 
encadernado em capa dura.
A história completa do edifício do Ministério de 
Educação e Saúde, contada por Roberto Segre em mais um livro da Romano 
Guerra Editora.
O livro será vendido pelo preço promocional de R$
 100,00 (preço de capa: R$ 160,00) em nossa sede localizada na Rua 
General Jardim 645, conjunto 31, Vila Buarque, São Paulo.
semana de pré-lançamento e promoção
atendimento ao público de segunda a sexta, das 10h às 18h.
Consulte por email sobre as condições para aquisição via correio.
Romano Guerra Editora
Rua General Jardim 645 conj 31 Vila Buarque
01223-011 São Paulo SP Brasil
fone 11 3255.9535 / email rg@romanoguerra.com.br
Rua General Jardim 645 conj 31 Vila Buarque
01223-011 São Paulo SP Brasil
fone 11 3255.9535 / email rg@romanoguerra.com.br
Conheça o catálogo de livros da Romano Guerra Editora.
sobre o livro
Ministério da Educação e Saúde – Ícone urbano da modernidade brasileira (1935-1945)
Roberto Segre
Roberto Segre
colaboração
José Ripper Kós, José Barki, Naylor Vilas Boas, Rodrigo Cury Paraízo, Thiago Leitão de Souza, Andrea Borde, Paulo Vidal Leite Ribeiro, César Jordão e Eduardo Vasconcelos
José Ripper Kós, José Barki, Naylor Vilas Boas, Rodrigo Cury Paraízo, Thiago Leitão de Souza, Andrea Borde, Paulo Vidal Leite Ribeiro, César Jordão e Eduardo Vasconcelos
coordenação editorial
Abílio Guerra, Silvana Romano Santos e Ana Paula Koury
Abílio Guerra, Silvana Romano Santos e Ana Paula Koury
ensaio fotográfico
Nelson Kon
Nelson Kon
projeto gráfico
Carlito Carvalhosa e Gabriela Favre
Carlito Carvalhosa e Gabriela Favre
patrocinadores
Vale, Caixa e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Vale, Caixa e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Romano Guerra, 2013, capa dura, 544 p, 17 x 24 cm, 2500 g, ilustrado, colorido, fotos, desenhos
ISBN 978-85-88585-40-9
ISBN 978-85-88585-40-9
Nestor Goulart Reis no ArquiMemória 4
Professor da FAU USP lança dois livros durante o evento
Salvador
Os livros "As Minas de Ouro e a formação das
 Capitanias do Sul" e "Robert Smith e o Brasil" tratam do patrimônio 
cultural brasileiro.
No final da tarde 
desta terça-feira (14) foram lançados dois livros do pesquisador e 
professor Nestor Goulart Reis, dentro da programação do ArquiMemória 4 –
 Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado, que 
acontece até sexta-feira, no Centro de Convenções. Embora com propostas 
bastante diferenciadas, os livros "As Minas de Ouro e a formação das 
Capitanias do Sul" e "Robert Smith e o Brasil" tratam do patrimônio 
cultural brasileiro, que sempre foi alvo das pesquisas de Nestor.
Resultado de uma pesquisa encomendada pelo Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), "As Minas de Ouro" 
aborda a formação das capitanias do sul, localizadas no Vale do Itajaí, a
 partir da perspectiva da mineração, importante atividade econômica da 
região desde os anos de 1.600. "Nunca havia sido feito um estudo sobre a
 formação daquelas capitanias, do Espírito Santo para o sul, a partir 
desta perspectiva e utilizando o conceito de paisagem cultural, que 
permite um estudo integrado das diversas ideias do campo", destacou o 
autor.
O outro livro lançado, que teve apoio do Instituto do 
Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), é intitulado "Robert Smith e o 
Brasil", reúne uma série de artigos, escritos e fotos do pesquisador e 
historiador norte-americano que possui extensa produção sobre a arte 
colonial brasileira. Dentre as suas produções, destaca-se "Salvador - 
Arquitetura Colonial", que Nestor considera "leitura obrigatória para os
 estudantes".
O arquiteto e professor de história da arquitetura 
Nestor Goulart dos Reis Filho nasceu em 1931 e acompanhou a história 
arquitetônica brasileira e internacional, ao longo de meio século. 
Professor aposentado da USP, Goulart Reis optou pelo trabalho teórico, 
praticamente desde o início da vida acadêmica.
O ArquiMemória 4 acontece até sexta, 17 de maio, no 
Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, com programação 
diversificada, palestras magistrais, mesas e colóquios temáticos, 
lançamentos de livros e revistas, comunicações e apresentação de 
projetos de intervenção, tendo a participação de especialistas de todas 
as regiões do Brasil e de mais 15 países. O evento é promovido pelo 
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do Departamento da 
Bahia (IAB-BA), em parceria com a Faculdade de Arquitetura e o Programa 
de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Ufba.
Nestor Goulart Reis em lançamento de livro no Arquimemória
Foto Ricardo Prado | IAB-BA 
segunda-feira, 20 de maio de 2013
A nova moda do imperador
Sobrado construído a mando de D. Pedro I para abrigar sua amante, a Marquesa de Santos, em 1826, pode ser transformado em Museu da Moda. A notícia vem gerando críticas por parte de historiadores
Gabriela Nogueira Cunha
“O soberano a cobria de presentes e uma casa, perto da Quinta de São 
Cristóvão, estava sendo construída para que ficassem mais próximos (...)
 D. Pedro não hesitava em confessar que seguia a ‘opinião de sua 
amásia’, a quem, segundo o imperador, não faltava bom-senso.” Retirado 
do romance de Mary Del Priore, A Carne e o Sangue
 – livro que narra as peripécias amorosas de D. Pedro I e sua amante 
Domitila de Castro Canto e Melo - o trecho fala sobre a construção do 
Solar da Marquesa de Santos, em 1826. Naquela época, o que acontecia 
entre as quatro paredes do atual Museu do Primeiro Reinado já dava o que
 falar. Hoje, a polêmica em torno da casa é um pouco diferente: um 
projeto da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro pretende 
transformá-lo em Museu da Moda, fato que vem despertando a preocupação 
de historiadores
 A notícia
 da transformação foi publicada no site oficial do Governo do Estado, no
 último mês de março. A nota promete a consolidação da economia criativa
 na Zona Norte, movimentando a indústria têxtil em São Cristóvão, assim 
como a revitalização do bairro imperial. Depois de uma manifestação por 
parte do professor José Murilo de Carvalho, da UFRJ, foi a vez de Nireu 
Cavalcanti, uma sumidade em Rio de Janeiro, se pronunciar contra a 
desconstrução histórica da casa da marquesa. A crítica foi publicada 
pelo jornal O Globo: para os pesquisadores, a ideia de usar o lugar como
 Museu da Moda seria “uma idiotice”.
 A birra, claro, não é contra a moda, mas em defesa do fortalecimento do
 Museu do Primeiro Reinado, tombado pelo Iphan em 1938 e transformado em
 museu na década de 1970. Hoje, ainda se encontra fechado para restauro,
 um projeto iniciado em 2011. “Eu defendo que o museu que conta a 
história do reinado de Pedro I seja exemplar. Com tanto imóvel vazio na 
cidade não faz sentido perpetuar esse crime contra a história pátria”, 
reclamou Cavalcanti.
 Cenário do romance vivido pelo Imperador e a Marquesa de Santos, entre 
1827 e 1829, o terreno foi adquirido em 1826 e coube ao arquiteto 
francês Pierre-Joseph Pézerat conceber um novo projeto para o imóvel. As
 pinturas decorativas foram confiadas a Francisco Pedro do Amaral, 
pupilo do artista francês Jean-Baptiste Debret.
 Mas o solar também foi palco de acontecimentos da maior relevância da 
corte. Segundo a historiadora Mary del Priore, quando não sediou 
eventos, o casarão sempre esteve a eles conectado. “Ali, D. Pedro I 
passou os primeiros anos que se sucederam ao processo de emancipação e 
não só namorando a Marquesa de Santos. 
Continua o texto no link:  http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/a-nova-moda-do-imperador
 O projeto 
 As obras de restauração da Casa da Marquesa de Santos entraram agora em
 sua segunda fase, com a elaboração de projetos executivos. A primeira 
etapa foi realizada pela fundação Espírito Santo Cultura. Mas, o plano é
 que, em breve, o terreno em torno do solar seja desapropriado para a 
construção de anexos que serão ocupados pelo Museu da Moda e o Rio 
Criativo. O complexo vai abrigar cerca de 20 incubadoras de empresas, 
mais ateliês, lojas e restaurantes.
 A Secretaria de Cultura do estado, no entanto, afirmou por meio de sua 
assessoria de imprensa tratar-se de um projeto embrionário, ainda em 
estudo, que está sendo desenvolvido em parceria com o Instituto Zuzu 
Angel e a Fundação Getúlio Vargas. “Se vier a ser realmente firmado como
 projeto, só ficaria pronto depois de 2016. E seria instalado num prédio
 a ser construído em um terreno contíguo ao da Casa da Marquesa de 
Santos, não nela.”
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/a-nova-moda-do-imperador
Solar da Marquesa de Santos, em São Cristóvão, abriga atualmente o Museu do Primeiro Reinado 
Publicação revela belezas de jardins históricos do país
As
 esculturas, os coretos, as fontes e os mais variados equipamentos dos 
mais belos jardins de todo o país são a temática do livro Jardins do Brasil,
 de Carlos Fernando de Moura Delphim, que será lançado nessa 
segunda-feira, dia 20 de maio, às 20h, em Brasília. A publicação, com 
informações inéditas, ressalta aspectos de inserção urbana dos jardins 
das cidades como locais de convivência social ao longo da história. 
Muitos desses locais abrigam obras de artistas como Aleijadinho e mestre
 Valentim, além de diferentes espécies de plantas e flores.
O Autor
Carlos Fernando de Moura Delphim nasceu em Lavras - MG e formou-se na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seu trabalho na área do patrimônio no final dos anos 70, quando integrou o grupo responsável pela Restauração do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em seguida, criou o Programa Jardins Históricos na Fundação Nacional pró-memória. Desde os anos 80 tem atuado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em defesa do patrimônio natural, propondo uma visão mais ampla sobre essa área. Também realizou projetos de paisagismo em vários locais do mundo. No Brasil, dentre seus trabalhos, destacam-se os realizados para Oscar Niemeyer no Memorial da América Latina, em São Paulo, no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e da Universidade Norte Fluminense.
Serviço:
Lançamento do livro Jardins do Brasil, de Carlos Fernando de Moura Delphim
Data: 20 de maio de 2013, às 20h
Local: Livraria Cultura – Teatro Eva Herz
Shopping Center Iguatemi Brasília
SHIN CA 4, Lote A – Lago Norte
O Autor
Carlos Fernando de Moura Delphim nasceu em Lavras - MG e formou-se na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seu trabalho na área do patrimônio no final dos anos 70, quando integrou o grupo responsável pela Restauração do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em seguida, criou o Programa Jardins Históricos na Fundação Nacional pró-memória. Desde os anos 80 tem atuado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em defesa do patrimônio natural, propondo uma visão mais ampla sobre essa área. Também realizou projetos de paisagismo em vários locais do mundo. No Brasil, dentre seus trabalhos, destacam-se os realizados para Oscar Niemeyer no Memorial da América Latina, em São Paulo, no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e da Universidade Norte Fluminense.
Serviço:
Lançamento do livro Jardins do Brasil, de Carlos Fernando de Moura Delphim
Data: 20 de maio de 2013, às 20h
Local: Livraria Cultura – Teatro Eva Herz
Shopping Center Iguatemi Brasília
SHIN CA 4, Lote A – Lago Norte
       
        Fonte: ASCOM/IPHAN 
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=17404&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
Prédio projetado por Oscar Niemeyer em Teresópolis, RJ, será tombado
O prédio onde funciona a Escola Ginda Bloch em Teresópolis,
 Região Serrana do Rio, será tombado. A obra tem seu projeto de 
construção atribuído a Oscar Niemeyer e, a partir de agora, tanto o 
prédio como a Praça Nilo Peçanha, no bairro do Alto, onde está situado, 
são considerados patrimônios históricos culturais. O decreto de 
tombamento foi publicado nesta semana no Diário Oficial do município.
A decisão é resultado de amplo estudo e pesquisa realizados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Municipal. O processo teve início em 2010, quando o Ministério Público foi provocado, começando a investigação, tendo em vista informações de que a escola, construída pelo empresário Adolpho Bloch e doada ao município, teria projeto atribuído ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
De fato, embora não reconhecido no catálogo do arquiteto, o projeto da escola – cujo prédio tem formato de materiais escolares quando visualizado de vista aérea – tem em suas linhas e traços todas as características presentes nas obras de Niemeyer, falecido aos 104 anos em dezembro de 2012. Sua autoria foi, inclusive, destacada pelo próprio Bloch durante a inauguração da escola, no ano de 1970, conforme matéria publicada na revista Manchete, à época.
Para o Secretário de Cultura, Wanderley Peres, o tombamento da Escola Ginda Bloch é fundamental dentro do processo de preservação da memória de Teresópolis. “Mesmo não estando oficialmente no catálogo de Niemeyer, é sabido e comprovado que o projeto foi desenhado pelo arquiteto. Uma obra com esta importância histórica não pode de forma alguma ser deixada de lado. Ao contrário, merece o tombamento, tornando-a parte integrante do Patrimônio Público de Teresópolis, o que possibilitará seu reconhecimento e sua manutenção com a garantia da preservação de suas características”, comentou.
A decisão é resultado de amplo estudo e pesquisa realizados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Municipal. O processo teve início em 2010, quando o Ministério Público foi provocado, começando a investigação, tendo em vista informações de que a escola, construída pelo empresário Adolpho Bloch e doada ao município, teria projeto atribuído ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
De fato, embora não reconhecido no catálogo do arquiteto, o projeto da escola – cujo prédio tem formato de materiais escolares quando visualizado de vista aérea – tem em suas linhas e traços todas as características presentes nas obras de Niemeyer, falecido aos 104 anos em dezembro de 2012. Sua autoria foi, inclusive, destacada pelo próprio Bloch durante a inauguração da escola, no ano de 1970, conforme matéria publicada na revista Manchete, à época.
Para o Secretário de Cultura, Wanderley Peres, o tombamento da Escola Ginda Bloch é fundamental dentro do processo de preservação da memória de Teresópolis. “Mesmo não estando oficialmente no catálogo de Niemeyer, é sabido e comprovado que o projeto foi desenhado pelo arquiteto. Uma obra com esta importância histórica não pode de forma alguma ser deixada de lado. Ao contrário, merece o tombamento, tornando-a parte integrante do Patrimônio Público de Teresópolis, o que possibilitará seu reconhecimento e sua manutenção com a garantia da preservação de suas características”, comentou.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2013/05/predio-projetado-por-oscar-niemeyer-em-teresopolis-rj-sera-tombado.html
O prédio onde funciona a Escola Ginda Bloch em Teresópolis, no bairro do Alto, será tombado como patrimônio histórico cultural (Foto: Jeferson Hermida)
Casarão no Centro Histórico de Oeiras no Piauí ameaça cair
A cidade de Oeiras, localizada a 313 quilômetros de Teresina, ao Sul do Piauí,
 integra a Rede de Patrimônio Cultural do estado com algumas edificações
 tombadas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
(Iphan). No entanto, alguns prédios antigos, que compõem o Centro 
Histórico da cidade, que foi a primeira capital do estado, estão 
ameaçando desabar.
Um exemplo é o ‘Casarão dos Portelas’, localizado no cruzamento das ruas Cônego João com a Getúlio Vargas. Segundo a oeirense Ester Rêgo Ribeiro, vizinha do prédio, a situação do antigo casarão é crítica e ele ameaça desabar por completo a qualquer momento.
Um exemplo é o ‘Casarão dos Portelas’, localizado no cruzamento das ruas Cônego João com a Getúlio Vargas. Segundo a oeirense Ester Rêgo Ribeiro, vizinha do prédio, a situação do antigo casarão é crítica e ele ameaça desabar por completo a qualquer momento.
 “Isso está causando muita preocupação para os moradores dessa região, 
pois o prédio está em ruinas e qualquer ventania ou uma chuva forte pode
 destruir tudo e causar um problema maior”, disse.
 De acordo com o antigo dono do casarão, Francisco Portela Barbosa, logo
 que o prédio apresentou problemas a família ainda tentou fazer uma 
reforma, porém uma comissão do Iphan não teria autorizado as 
intervenções no casarão.
 “As autoridades têm que tomar providências antes que aconteça uma 
tragédia. A gente fica sem saber a quem recorrer, pois existe um jogo de
 empurra sobre a quem cabe a responsabilidade na restauração da casa 
antiga”, falou Portela.
 Segundo ele, a última vez que técnicos do Iphan estiveram no local foi 
há dois anos. “Queremos que nossa história seja mantida para outras 
pessoas conhecerem como era antigamente”, disse o aposentado.
 Claudiana Cruz dos Anjos, superintendente do IPHAN no Piauí, explica 
que existe um entrave com relação ao proprietário do imóvel, que não vem
 obedecendo as diretrizes impostas pelo IPHAN.
 “A antiga pensão Portela, quando foi tombada em 2010, ela já estava em 
avançado estado de degradação, já estava arruinada. Desde então a gente 
vem buscando um entendimento com os proprietário. Houve uma notificação,
 auto de infração e todos os procecimentos administrativos possíveis 
foram realizados em relação a Pensão Portela", explica.
 A gestora desmente que o órgão esteve no local há dois anos e fala sobre
 a atual situação do ímovel. "Solicitamos à Defesa Civil municipal que 
isolasse a área, mas não fomos atendidos.
Na última vistoria realizada, em fevereiro de 2013, verificamos que o dono está construindo uma garagem na área. Essa construção foi embargada e isso foi comunicado ao Ministério Publico Estadual", relata.
Na última vistoria realizada, em fevereiro de 2013, verificamos que o dono está construindo uma garagem na área. Essa construção foi embargada e isso foi comunicado ao Ministério Publico Estadual", relata.
Valor histórico
Em função de seu valor histórico de primeira capital do Piauí, entre os anos de 1939 e 1940, o Iphan tombou isoladamente três bens em Oeiras: a Ponte Grande, o Sobrado João Nepomuceno (1939) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória (1940).
A proposta do Instituto é abranger uma área mais ampla do Centro Histórico, que inclui alguns dos trechos mais antigos da cidade, como o conjunto da Praça das Vitórias, o entorno dos riachos do Môcha e da Pouca Vergonha, o conjunto da Praça do Mercado Público Municipal e Praça Mafrense e o conjunto do Largo do Rosário.
Além destes, o Iphan também pretende tombar a Casa do Canela, uma antiga propriedade rural de arquitetura tipicamente piauiense e totalmente preservada, e a Casa da Pólvora, o único edifício militar remanescente do período colonial no Piauí, construída para abrigar o paiol das forças militares da Capitania.
Associadas a esse conjunto também se destacam manifestações culturais de longa tradição, que permanecem vivas no seio da comunidade em celebrações religiosas como a Procissão dos Passos, a Procissão do Fogaréu, eventos religiosos realizados durante a Semana Santa e que conseguem atrair diversos turistas. Outra manifestação é Congo de Oeiras, dança africana que chegou ao Piauí no início da colonização.
Em função de seu valor histórico de primeira capital do Piauí, entre os anos de 1939 e 1940, o Iphan tombou isoladamente três bens em Oeiras: a Ponte Grande, o Sobrado João Nepomuceno (1939) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória (1940).
A proposta do Instituto é abranger uma área mais ampla do Centro Histórico, que inclui alguns dos trechos mais antigos da cidade, como o conjunto da Praça das Vitórias, o entorno dos riachos do Môcha e da Pouca Vergonha, o conjunto da Praça do Mercado Público Municipal e Praça Mafrense e o conjunto do Largo do Rosário.
Além destes, o Iphan também pretende tombar a Casa do Canela, uma antiga propriedade rural de arquitetura tipicamente piauiense e totalmente preservada, e a Casa da Pólvora, o único edifício militar remanescente do período colonial no Piauí, construída para abrigar o paiol das forças militares da Capitania.
Associadas a esse conjunto também se destacam manifestações culturais de longa tradição, que permanecem vivas no seio da comunidade em celebrações religiosas como a Procissão dos Passos, a Procissão do Fogaréu, eventos religiosos realizados durante a Semana Santa e que conseguem atrair diversos turistas. Outra manifestação é Congo de Oeiras, dança africana que chegou ao Piauí no início da colonização.
Fonte: http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/05/casarao-no-centro-historico-de-oeiras-no-piaui-ameaca-cair.html
Situação da Pensão dos Portelas envolve proprietários e IPHAN  (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Ester Rêgo Ribeiro, diz que situação do casarão
é preocupante (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Francisco Portela Barbosa afirma que IPHAN não
autorizou reforma no prédio (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
"Casarão já estava aruinado quando foi tombado", diz
superintendente do IPHAN (Foto: Pedro Santiago/G1)
Pensão Portela ameaça cair (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
domingo, 19 de maio de 2013
Caixa vai financiar restauração de imóvel privado tombado
Quem é dono de um imóvel privado tombado pelo patrimônio histórico 
poderá, em breve, pegar dinheiro emprestado a juro zero para fazer uma 
restauração. A linha de crédito especial, que deve ser liberada no 
segundo semestre, promete revitalizar cidades em todo o Brasil.
Fonte: http://defender.org.br/2013/05/18/caixa-vai-financiar-restauracao-de-imovel-privado-tombado/
Antigo prédio da Câmara Municipal de Porto Velho deverá abrigar museu
 A antiga sede da Câmara Municipal de Porto Velho,
 localizada na Rua José Bonifácio, no centro da cidade, deverá ter a 
estrutura restaurada para abrigar o Museu da Oralidade, onde relatos de 
figuras políticas que contribuíram historicamente para a formação do 
município deverão fazer parte do acervo. O início da obra depende da 
sanção do Projeto de Lei (PL) que transfere a propriedade, pertencente a
 prefeitura, para a câmara.
 De acordo com o presidente da câmara municipal, vereador Alan Queiroz 
(PSDB), autor do PL que autoriza a prefeitura a doar a propriedade para o
 legislativo, cerca de R$ 800 mil de recurso próprio deverão ser 
empenhados na obra e o projeto de restauração já foi elaborado com a 
participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
(IPHAN).
 “Estamos querendo fazer [a restauração], mas é preciso que a prefeitura
 dê condição para isto”, explica o vereador, que diz já ter recebido um 
sinal positivo por parte do prefeito Mauro Nazif, dependendo apenas do 
parecer da Procuradoria Geral do Município (PGM).
 Alan explica ainda que o parecer da PGM é com relação aos tramites 
burocráticos do prédio, que havia sido doado a Fundação Cultural do 
município – antiga Iaripuna e atual FunCultural. O procurador geral do 
município Carlos Dobbis, afirma que o processo de doação está sob 
análise da PGM e que o resultado deverá sair na segunda-feira (20).
 A antiga administração chegou a anunciar a transformação do espaço em uma Divisão Multicultural, com espaços artísticos para teatro, artes plásticas e audiovisual. Entretanto, o projeto não saiu do papel.
 A atual presidente da FunCultural, Jória Lima, se manifestou a favor da
 doação do prédio à câmara, “tendo em vista que a câmara já possui 
projeto e recurso para isto”, justificou a  presidente, salientando a 
importância da recuperação histórica e cultural do município.
 Abandonado e tomado por matagal e lixo, o prédio serve de abrigo para 
moradores de rua. Na última semana o Ministério Público de Rondônia 
ajuizou uma ação civil pública para que a prefeitura promovesse a 
restauração integral do local no prazo máximo de seis meses.
 Para Alan Queiroz, a ação não deve atrapalhar o andamento do processo 
de doação para a câmara. Segundo o vereador, a estimativa é de que a 
obra seja concluída entre seis e oito meses a partir da expedição da 
Ordem de Serviço.
Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/05/antigo-predio-da-camara-municipal-de-porto-velho-devera-abrigar-museu.html
Antigo prédio da Câmara está tomado por mato e entulhos (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Dominando o ar
Biblioteca Fazendo História acontece no dia 21 de maio, às 16h, na Biblioteca Nacional. Neste mês, o evento discute os caminhos que levaram o avião a se tornar uma das maiores invenções da humanidade
“Aviação, erros e acertos” é o tema do Biblioteca Fazendo História, que ocorre às 16h do dia 21 de maio, no auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional. Como é costume, o evento dialoga com a edição impressa da Revista de História, que traz na capa deste mês “A invenção do voo”. Desta vez, quem sobe ao palco do debate são os pesquisadores Mauro Lins de Barros, consultor aeronáutico e autor de Xavante: o guerreiro da FAB, e Henrique Lins de Barros, professor do Instituto Carlos Chagas e autor de Santos-Dumont, a invenção do voo.
	Os convidados falarão sobre os primórdios da aviação no mundo: entre os
 erros e acertos, até a consolidação do invento como um dos maiores da 
história da humanidade. O evento integra a programação da série de 
debates Biblioteca Fazendo História, que acontece uma vez por mês no 
auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional. A entrada é gratuita,
 sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a 
certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e 
professores como horas de atividades complementares. O debate também 
pode ser acompanhado em tempo real pelo site 
www.institutoembratel.org.br e pelo twitter da revista.
	Serviço
	Endereço:  Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional (Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro).
	Data: 21 de maio, às 16h. Informações: (21) 2220-4300, ramal 215.
	Inscrições no próprio local. Entrada franca, com direito a certificado de participação.
Assinar:
Comentários (Atom)




















