Encontra-se em processo de tombamento estadual a Catedral de São Francisco de Paula, em Pelotas. Iniciada em 1913, sofreu várias alterações, e sua configuração atual data de 1951. Internamente destacam-se as pinturas murais de Aldo Locatelli e Emilio Sessa, e os elementos decorativos de Adolfo Gardoni.
A construção da Igreja mais importante de Pelotas é divida em três fases distintas.A primeira, foi com a construção da capela em 1813, por iniciativa do Pe. Felício da Costa Pereira, que foi seu autor, projetou e executou a obra, um pequeno santuário, construído em alvenaria com duas águas e telhas de barro. Era constituído de uma nave de 6,6 m x 13,20 m (incluindo a capela-mor), sem torres e sacristia.
A Catedral abriga a imagem de São Francisco de Paula, de origem artística desconhecida, tendo sido trazida da Colônia do Sacramento.Em 1826, após ter sido destruída por um raio, foram iniciadas as obras de um "novo templo", pelo lado de fora do primitivo. Em 1846, o Imperador D. Pedro II, lança, na Praça da Regeneração (hoje Cel. Pedro Osório), a pedra fundamental para a construção de uma nova catedral, no entorno da praça.
Em meados do século XIX, a Catedral já apresentava a fachada atual, com seu pórtico e terraço, com seu jogo de ordens superpostas (dóricas no térreo, jônicas no primeiro pavimento e coríntias nas torres) com sua platibanda e pequeno frontão; com duas torres sineiros e com duas cúpulas. Era ainda muito primitiva: nave única, tribunas laterais, altar-mor ao fundo e duas bases nas torres. Em 1915, sofreu uma ampliação: um prédio de dois pavimentos é anexado para servir de salão paroquial. Em 1933, uma nova reforma ampliou sua capacidade para 1700 pessoas. O altar-mor foi recuado para o fundo, a sacristia ocupou o pavimento térreo do salão paroquial, eliminaram-se as tribunas. As janelas laterais foram retiradas e substituídas por vitrais com passagens bíblicas.
A Catedral só veio assumir sua configuração atual entre 1947 e 1948, quando foram construídas a cripta e a grandiosa cúpula(desenho do arquiteto Roberto Offer, de 1847), pelo arquiteto Victorino Zani. Para completar seu trabalho, vieram da Itália os artistas Aldo Locatelli e Emílio Sessa, que se encarregaram da decoração interna do templo, a convite de Dom Antonio Zattera. A pintura mural foi realizada com têmpera sobre reboco seco. A tinta resulta da mistura de pigmentos com aglutinantes solúveis em água, que podem ser cola, ovo, caseína, etc.
Composição figurativa, estruturada sobre uma base geométrica, onde se pode sentir unidade, harmonia e equilíbrio. A combinação de cores determina a oposição entre os claros e escuros, o artista modela e produz texturas por meio da cor. Vários estilos foram utilizados pelo pintor Aldo Locatelli: renascentista, na composição, perspectiva, "sfumato" (sombreados), maneirista, complexidade das posturas, graça, forma serpentinada, variedade dos aspectos do corpo, barroco, força na ação, combinação de luminosidade e dramaticidade, iluminação em diagonal.
Aldo Locatelli ficou conhecido pelo seu magnifico trabalho. Foi contratado depois para pintar a Catedral de Porto Alegre, o Palácio Piratini e a Igreja de Caxias do Sul. Mas sua obra maior está na Catedral de São Francisco de Paula, que originou sua vinda diretamente da Itália a fim de executá-la.
A construção da Igreja mais importante de Pelotas é divida em três fases distintas.A primeira, foi com a construção da capela em 1813, por iniciativa do Pe. Felício da Costa Pereira, que foi seu autor, projetou e executou a obra, um pequeno santuário, construído em alvenaria com duas águas e telhas de barro. Era constituído de uma nave de 6,6 m x 13,20 m (incluindo a capela-mor), sem torres e sacristia.
A Catedral abriga a imagem de São Francisco de Paula, de origem artística desconhecida, tendo sido trazida da Colônia do Sacramento.Em 1826, após ter sido destruída por um raio, foram iniciadas as obras de um "novo templo", pelo lado de fora do primitivo. Em 1846, o Imperador D. Pedro II, lança, na Praça da Regeneração (hoje Cel. Pedro Osório), a pedra fundamental para a construção de uma nova catedral, no entorno da praça.
Em meados do século XIX, a Catedral já apresentava a fachada atual, com seu pórtico e terraço, com seu jogo de ordens superpostas (dóricas no térreo, jônicas no primeiro pavimento e coríntias nas torres) com sua platibanda e pequeno frontão; com duas torres sineiros e com duas cúpulas. Era ainda muito primitiva: nave única, tribunas laterais, altar-mor ao fundo e duas bases nas torres. Em 1915, sofreu uma ampliação: um prédio de dois pavimentos é anexado para servir de salão paroquial. Em 1933, uma nova reforma ampliou sua capacidade para 1700 pessoas. O altar-mor foi recuado para o fundo, a sacristia ocupou o pavimento térreo do salão paroquial, eliminaram-se as tribunas. As janelas laterais foram retiradas e substituídas por vitrais com passagens bíblicas.
A Catedral só veio assumir sua configuração atual entre 1947 e 1948, quando foram construídas a cripta e a grandiosa cúpula(desenho do arquiteto Roberto Offer, de 1847), pelo arquiteto Victorino Zani. Para completar seu trabalho, vieram da Itália os artistas Aldo Locatelli e Emílio Sessa, que se encarregaram da decoração interna do templo, a convite de Dom Antonio Zattera. A pintura mural foi realizada com têmpera sobre reboco seco. A tinta resulta da mistura de pigmentos com aglutinantes solúveis em água, que podem ser cola, ovo, caseína, etc.
Composição figurativa, estruturada sobre uma base geométrica, onde se pode sentir unidade, harmonia e equilíbrio. A combinação de cores determina a oposição entre os claros e escuros, o artista modela e produz texturas por meio da cor. Vários estilos foram utilizados pelo pintor Aldo Locatelli: renascentista, na composição, perspectiva, "sfumato" (sombreados), maneirista, complexidade das posturas, graça, forma serpentinada, variedade dos aspectos do corpo, barroco, força na ação, combinação de luminosidade e dramaticidade, iluminação em diagonal.
Aldo Locatelli ficou conhecido pelo seu magnifico trabalho. Foi contratado depois para pintar a Catedral de Porto Alegre, o Palácio Piratini e a Igreja de Caxias do Sul. Mas sua obra maior está na Catedral de São Francisco de Paula, que originou sua vinda diretamente da Itália a fim de executá-la.
Fonte:
http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade_atracoes/pelotas_atracoes_catedral.htm
http://www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=noticiasDetalhesAc&item=40104
Eder, parabéns pelo histórico postado por você sobre a Catedral São Francisco de Paulo de Pelotas. Tenho uma DÚVIDA muito séria sobre o país de origem do arquiteto Roberto Offer. Depois de muita pesquisa vi em um site citando o arquiteto OFFER como alemão; Se possível, talvez você pudesse averiguar a veracidade disto e confirmar este detalhe quanto ao país de nascimento de Offer. Só para contribuir, descobri que o sobrenome Offer é inglês, vindo o Old English e está no registrado do Domesday Book, livro da história inglesa do século 11 de autoria do conquistador normando William, o rei da Inglaterra. Pesquisei muito e não encontrei nada que se refira a Alemanha, mesmo que alguns sobrenomes ingleses ou alemães sejam parecidos. Pode ser que acharam que é alemão e o definiram como o sendo. Eder, se puderes descobrir ou confirmares isto, podes enviar para o meu e-mail: oscarwother@live.com
ResponderExcluirSó como informação alguns sites para analisares o nome Offer:
1. The Domesday Book Online - Contents of the Domesday Book
www.domesdaybook.co.uk/contents.html
http://www.domesdaybook.co.uk/contents.html
http://www.domesdaybook.co.uk/derbyshire.html
http://www.domesdaybook.co.uk/cheshire.html
http://www.domesdaybook.co.uk/cambridgeshire.html
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