segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Restauro da Casa das Artes Regina Simonis - Santa Cruz do Sul - RS

Um presente de Natal para Santa Cruz do Sul. Assim foi definido o anúncio da Japan Tobbacco International (JTI) de patrocinar o projeto de engenharia para a restauração da Casa das Artes Regina Simonis. O trabalho ficará pronto em oito meses e custará R$ 160 mil.

A empresa, que há poucos dias inaugurou seu Centro Mundial para o Desenvolvimento Agronômico, Extensão e Treinamento em Santa Cruz, promoveu ontem um café da manhã no Quiosque da Praça quando a notícia foi oficializada. O vice-presidente da JTI para a América Latina, Eduardo Renner, confirmou o patrocínio para a realização dos estudos iniciais e do projeto arquitetônico de restauração. “Sabemos da importância deste prédio para a história do município e queremos contribuir para a sua preservação.”

O gerente de Assuntos Corporativos da JTI, Flávio Goulart, explicou que a empresa tem, entre seus objetivos, apoiar projetos comunitários que não estejam vinculados ao seu ramo de negócios. Com sua chegada em Santa Cruz, em 2009, passou a ocorrer a prospecção de iniciativas que poderiam ser auxiliadas. Foram analisadas várias alternativas e a direção optou pela Casa das Artes. Goulart disse que a importância histórica e sociocultural do prédio é incontestável. “Por isso, a JTI vai alavancar este antigo sonho da comunidade e viabilizar o projeto de restauração.” O local será transformado em um verdadeiro centro cultural, inclusive com espaço para palestras, recitais e outros.

O trabalho de engenharia representa a primeira etapa do processo de restauração e reconversão. A partir dele, será feito o projeto arquitetônico. Todos precisarão estar de acordo com as normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Com esta aprovação, a Associação Pró-Cultura de Santa Cruz poderá protocolar o projeto para captar recursos da Lei Rouanet e implementar as melhorias, que custarão cerca de R$ 2 milhões.

O prédio histórico se localiza na esquina das ruas Marechal Floriano e Júlio de Castilhos. A construção iniciou no final de 1920 e ficou pronta em 1922, quando passou a abrigar a filial do Banco Pelotense.

Com a falência da instituição, em 1931, o local foi ocupado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul e, mais tarde, pela Exatoria Estadual. Em 1994, foi tombado pelo governo do Estado e cedido para a Associação Pró-Cultura. É considerado um dos mais expressivos exemplos da arquitetura eclética no Rio Grande do Sul.

Fonte da notícia: http://www.defender.org.br/santa-cruz-do-sulrs-casa-das-artes-ganha-projeto-de-restauracao/

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