Bodie é a maior cidade-fantasma do Oeste americano. Moradora conta que já ouviu barulhos e até sentiu tocarem no ombro dela sem ter ninguém por perto.
Na Califórnia tudo é possível mesmo. Até uma cidade parar no tempo. Foi o que aconteceu com Bodie, símbolo da corrida do ouro do século 19. No auge do garimpo, dez mil pessoas viviam na cidade. Mas o ouro acabou e os moradores começaram a ir embora. Hoje, Bodie é a maior cidade-fantasma do Oeste americano e patrimônio histórico dos Estados Unidos. Um grande museu a céu aberto.
Um antigo hotel da cidade ainda conserva todos os utensílios da cozinha: panelas, frigideiras e fogão. Tudo bem grande e com bastante poeira. E próximo à cozinha ainda existe um grande salão que, na verdade, era o restaurante do hotel, com balcão, lampiões a gás. Até as cervejas da época e garrafas permanecem por lá.
Em uma cidade sem lei, é claro que havia cadeia, os vestígios do primeiro banco e cemitério.
Xerife tem até hoje. Seis, que vivem por lá para cuidar da cidade. Terry é historiadora e também mora em Bodie. E o que ela conta é de assustar.
Terry Geyssinger, historiadora da Fundação Bodie: Eu ouvi batidas, como marteladas. E ruído de alguém subindo e descendo as escadas por uns 45 minutos e não tinha ninguém lá. Outras vezes chamaram meu nome e já senti uma mão no meu ombro.
Globo Repórter: Você está brincando?
Terry Geyssinger: Não, não estou não!
É, Bodie é realmente uma cidade-fantasma.
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