quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul está fechado e as peças se deteriorando

Depois de muito coletar materiais arqueológicos, o professor Eurico Miller resolveu doar seu acervo em troca da criação de uma instituição voltada para a Arqueologia. O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), criado em 1966, ficou durante anos em um antigo frigorífico na cidade de Taquara, até ganhar sede própria em um terreno doado pela prefeitura. Hoje, apesar de ter quase 2.000 peças tombadas pelo Iphan, o espaço está fechado e seu único funcionário é o diretor.

“O museu foi fechado em 2009 por falta de estrutura. Até agosto do ano passado, quando comecei a trabalhar aqui como responsável técnico, não tinha ninguém da área de História ou Arqueologia, só o pessoal da prefeitura. Hoje eu sou o único responsável pelo acervo, faço a manutenção, a catalogação, e também cuido da parte administrativa”, conta Jefferson Dias, que se tornou diretor do museu em janeiro deste ano.

A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul garante que projetos de recuperação estão sendo desenvolvidos, mas ainda sem prazo definido. Nesse meio tempo, o pó vai se acumulando sobre as peças, as caixas de armazenamento vão se deteriorando, e a população continua sem poder ver o vasto acervo, que inclui material de países como Peru e México, além de peças doadas pelo Museu Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém

Fonte da Notícia: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/patrimonio-em-perigo-7

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