No início de maio, durante a realização do Fórum Liberdade de Imprensa e
Democracia, em Brasília, o jornalista José Carlos Torves, da diretoria
executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), informou que,
antes da Copa do Mundo de 2014, serão concluídas, na capital federal, as
obras do Memorial à Liberdade de Imprensa.
A edificação foi projetada em 1996 pelo arquiteto mineiro Gustavo Penna e publicada pela revista PROJETOdesgin na edição 248 de outubro de 2000. O diretor da Fenaj disse também que o governo do Distrito Federal foi quem assegurou que o monumento, que ficará próximo ao Memorial JK, no Eixo Monumental, será terminado em 2014.
A edificação foi projetada em 1996 pelo arquiteto mineiro Gustavo Penna e publicada pela revista PROJETOdesgin na edição 248 de outubro de 2000. O diretor da Fenaj disse também que o governo do Distrito Federal foi quem assegurou que o monumento, que ficará próximo ao Memorial JK, no Eixo Monumental, será terminado em 2014.
Convidado a participar do Fórum, Penna falou da satisfação de ver seu
projeto executado. “Meu avô era jornalista [foi fundador do Diário de
Minas] e meu filho é jornalista. É um orgulho ter uma obra cravada entre
as tantas de Oscar Niemeyer”, afirmou aos participantes do Fórum,
realizado no Museu da Imprensa Nacional.
Torves lembrou que Penna é um velho amigo dos jornalistas mineiros e brasileiros. “É um arquiteto generoso e criativo, premiado internacionalmente com obras em todo o Brasil. Fez um projeto poético, livre, sem amarras, como deve ser a liberdade de imprensa”, avaliou. “Sua originalidade não se resume a seus projetos. À arquitetura ele acrescenta a paixão e a poesia; ao sonho, a determinação em realizá-lo”, completou.
Torves lembrou que Penna é um velho amigo dos jornalistas mineiros e brasileiros. “É um arquiteto generoso e criativo, premiado internacionalmente com obras em todo o Brasil. Fez um projeto poético, livre, sem amarras, como deve ser a liberdade de imprensa”, avaliou. “Sua originalidade não se resume a seus projetos. À arquitetura ele acrescenta a paixão e a poesia; ao sonho, a determinação em realizá-lo”, completou.
O monumento, conforme explicou Penna quando ele foi publicado, tem forte
caráter simbólico, com volumes associados a conceitos como democracia e
liberdade de expressão. Fragilidade e solidez mesclam-se na composição -
o monumento é objeto esculpido em vidro, cuja base está assentada na
terra e a extremidade aponta para o alto. “O vidro significa que, no
país, a liberdade de imprensa é uma conquista recente e, por isso mesmo,
ainda frágil”, ponderava Penna naquele momento.
Além da parte visível no nível da via, o monumento terá, no subsolo, auditório, espaço multimídia e instalações de apoio.
Além da parte visível no nível da via, o monumento terá, no subsolo, auditório, espaço multimídia e instalações de apoio.
O presidente da Fenaj, Celso Schröder, acredita que o conjunto será
um dos mais belos da cidade. “Há disposição pública do governo do
Distrito Federal em concluir as obras do monumento. Estou tremendamente
esperançoso”, disse. “O monumento faz falta entre os símbolos urbanos da
capital”, avalia. As obras de fundação haviam sido anteriormente
executados com recursos arrecadados pela Fenaj, que, no entanto, não
foram suficientes para terminar a construção.
Fonte: http://www.arcoweb.com.br/noticias/brasilia-monumento-liberdade-imprensa-criado-gustavo-penna.html
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