sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Encontro debate Patrimônio Cultural e Desenvolvimento

Como preservar o patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, alcançar o desenvolvimento?
Essa questão está avançada em relação ao ambiente natural, entretanto, quando o tema é preservação do patrimônio cultural ainda há muito o que fazer e debater.

O II Encontro Patrimônio Cultural e Desenvolvimento, que ocorre de 14 a 16 de agosto, no auditório da sede do Ministério Público Estadual, em Porto Alegre, busca respostas para essa indagação a partir de soluções criativas encontradas em vários estados brasileiros, inclusive no Rio Grande do Sul.
Realizado pela Oscip Defender, com apoio da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, Caixa Econômica Federal e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento irá apresentar e debater casos concretos de preservação aliados ao desenvolvimento econômico e social em várias comunidades brasileiras, além de ações promovidas pela sociedade civil e pelo Poder Público relacionadas ao patrimônio cultural.
Também serão tratados temas como os instrumentos de preservação – inventário e tombamento – e o PAC Cidades Históricas. “Em que pese a tutela garantida pela legislação, o patrimônio cultural brasileiro, símbolo da identidade do país, sofre a toda hora incompreensões, provocações e desafios que resultam em graves situações de risco”, alerta Telmo Padilha Cesar, presidente da Defender. Conforme ele, ainda há muito a ser feito em pesquisa, preservação e informação. “Como não existe patrimônio sem povo, é feliz a constatação de que a sociedade civil, de forma intensa, se agrega ao Poder Público e vice-versa com o mesmo objetivo”, destaca.
O patrimônio cultural – composto por bens materiais e imateriais –, segundo Padilha, é um grande universo, mas, caso não seja preservado, acabará apagando grande parte da história e da memória das comunidades. “Um exemplo de acervo material é a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, que se tornou destino de turistas de várias partes do mundo e que responde pelo desenvolvimento econômico e social daquela comunidade e pela evolução cultural dos visitantes”, salienta. Em relação aos bens imateriais – o saber e o fazer –, ele cita o exemplo de Pelotas, no Rio Grande do Sul: “As receitas centenárias dos doces e o seu aproveitamento sociocultural são reforçados pelo fator econômico por meio da Feira Nacional do Doce, que praticamente virou sinônimo de Pelotas”.
O encontro conta, ainda, com a parceria da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Inscrições
As inscrições para o II Encontro Patrimônio Cultural e Desenvolvimento devem ser realizadas até o dia 13 de agosto por meio do site da Defender. Para o público em geral o valor é de R$ 60,00 e, para estudantes (mediante apresentação do comprovante de matrícula 2013), R$ 20,00. Após essa data, não serão mais aceitas inscrições. Associados da Defender, em dia com a anuidade, estão isentos do pagamento. Os participantes receberão certificado mediante um mínimo de 75% de presença.

Fonte: http://defender.org.br/2013/07/09/ii-encontro-patrimonio-cultural-e-desenvolvimento/ 

Mais informações sobre o evento no link: http://defender.org.br/encontronacional/ 


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