De difícil combate por parte das autoridades policiais e com pequena punição, que na maioria das vezes culmina apenas em prestação de serviços comunitários, o vandalismo aumenta cada vez mais em Piratini.
O principal alvo dos delinquentes segue sendo o patrimônio público, que mesmo estando previsto como um agravante do crime de Dano (Inciso III do Art. 163 do Código Penal), não impede a destruição de lixeiras, praças e prédios.
Segundo o livro Centro Histórico de Piratini – Preservação e Valorização, de Ceres Storchi e Vlademir Roman, o sobrado que abriga o Museu Histórico Farroupilha desde 1954 foi construído no século XIX, em 1819, pertencendo primeiramente ao capitão Manuel Gonçalves Meirelles, tio de Bento Gonçalves da Silva, abrigando posteriormente o Ministério da Guerra no período farroupilha, e ainda uma escola pública para meninos em 1837.
A edificação foi totalmente restaurada através de um projeto idealizado pela Associação dos Amigos do Museu Histórico Farroupilha, mantendo porém, toda a arquitetura original. Uma das implantações mais elogiáveis esteticamente foi a colocação de luminárias que iluminavam a parte externa do museu durante a noite.
Contudo, no mês de julho, 9 das 11 luminárias foram quebradas em um ato criminoso. Para a diretora do museu, Angélica Panatieri, a frustração foi imensa, visto a dificuldade em repor as peças avariadas. “Infelizmente precisaremos realizar todo o processo legal para recolocar as lâmpadas”, disse, decepcionada, completando na sequência “ficaremos toda a Semana Farroupilha sem esta iluminação noturna”.
Acerca da presença de guardas no prédio, Panatieri ressaltou que a principal função deles é proteger a parte interna do museu. “Claro, se ele tivesse visto teria tomado alguma atitude, mas isto não aconteceu”, elucidou.
Fonte: Mundo Piratini
Fonte da Matéria: http://defender.org.br/noticias/rio-grande-do-sul/piratini-rs-vandalismo-causa-prejuizos-no-museu-historico-farroupilha/
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