O Google lançou nesta quinta-feira (31) em Madri o ambicioso projeto
“World Wonders”, um percurso virtual com 132 lugares emblemáticos do
mundo. O ‘passeio’ pelo menos três localidades brasileiras, como a
cidade de Ouro Preto, o centro histórico de Diamantina e o Santuário de
Bom Jesus de Congonhas, todos em Minas Gerais.
A plataforma digital permite que o usuário conheça os lugares mais
remotos do mundo, passando por inúmeros postais impactantes, como as
ruínas de Pompéia (Itália), os antigos templos de Kyoto e o monumento
megalítico de Stonehenge (Reino Unido).
A plataforma inclui vídeos e 1,1 mil imagens, tomadas em 18 países.
Para facilitar a visualização das ruínas arqueológicas e dos espaços
naturais de diferentes continentes, as fotos também giram em 360 graus.
As imagens se apóiam em textos históricos, fornecidos pela Unesco e
apresentados em seis idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano,
japonês e hebraico). Em algumas ocasiões, o projeto inclui modelos em
3D, como o caso do popular Palácio de Versalhes, na França.
Segundo o Google, a Europa está muito bem representada com imagens do
porto de Bordeaux, da parte antiga de Lyon, as margens do Rio Sena, o
delta do Rio Pó, o centro histórico de Nápoles, a cidade de Siena, o
Templo de Hércules e a parte antiga de Berna, entre outras.
No caso da Espanha, a plataforma apresenta um passeio virtual pela
parte antiga de Toledo, Salamanca, Ávila e suas igrejas extra-muros, a
catedral de Santiago de Compostela e a cidade amuralhada de Cuenca,
entre outros lugares
Outros espaços de fora da Europa também ganham destaque, como o
Memorial da Paz de Hiroshima e o castelo de Himeji-jo, ambos no Japão.
Também é possível explorar o Golfo da Califórnia e a mítica rota 66 nos
EUA, além do distrito histórico de Québec (Canadá), o parque nacional de
Kakadu (Austrália), “a cidade branca” de Tel Aviv e Jerusalém.
De acordo com seus responsáveis, um dos grandes objetivos desta
iniciativa da Google é “democratizar a cultura”, ou seja, levá-la para
todos os cantos do mundo e colaborar com a educação.
Para captar as imagens, os organizadores do projeto contaram com
diferentes veículos, que variavam de acordo com a complexidade de acesso
de cada local. Já a tecnologia usada nas gravações consistia no uso de
um cilindro com oito lentes laterais e outra superior, assim como a do
“Street View” – utilizada pelo “andarilho virtual”.
Neste caso, os responsáveis não usaram somente carros para
transportar o dispositivo, mas também bicicletas, trens, motos de neve
(na Suíça) e lanchas.
Além da Unesco, o projeto também contou com apoio do World Monuments
Fund e da Getty Images, ambos com objetivo de ajudar a preservar os
lugares Patrimônio da Humanidade e de relevância cultural. Por Redação Época, com Agência EFE
Palácio de Versalhes no Google no World Wonders Project
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