O projeto surgiu há dois anos e só agora Thiago Morandi conseguiu iniciá-lo “Em 2012, ele foi encaminhado para edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. No mesmo ano, foi aprovado, porém não executado por falta de captação de recurso financeiro. Amadureci a ideia, fiz algumas adaptações e agora, em 2014, coloquei em ação, mesmo sem recurso e financiamento”, destacou. O projeto conta somente com apoios institucionais, sendo executado com recursos próprios.
Inicialmente serão registrados os depoimentos de dez personagens. “Temos historias que envolvem grupos de personagens. Já tenho três documentários e alguns ensaios fotográficos. Estão sendo editados outros dois documentários que terão exclusivamente um personagem, são eles: Maria Fumaça e o selador da igreja, José Bello”, explicou.
Contando com apoio de amigos, Thiago Morandi recebe indicações para chegar até os personagens adequados ao projeto. Atualmente, a agenda inclui duas entrevistas em andamento e várias outras previstas. “Já tenho algumas historias sobre congado, Maria Fumaça, um selador de Igreja, batismo de um sino, colônia italiana na cidade”, comentou Thiago, destacando que outros personagens ainda estão em fase de pesquisa.
No entanto, Thiago Morandi não descarta ampliar o projeto inicial. “Se a história for boa, ela poderá ser desmembrada, surgindo mais de um documentário e ensaio relacionado ao tema”. Ele percebeu isso no trabalho de registro sobre o congado. “O congado pode ter desdobramentos devido à riqueza que ele tem. Somente em Minas temos sete tipos de congado e, dentro de um tipo de congado encontramos diversos outros estilos. Isso se diferencia de acordo com a região em que se encontra e qual influência tiveram. Assim, o congado pode ser trabalhado em diversas formas, podendo ser realizados muitos documentários e ensaios fotográficos”, detalhou.
No entanto, Thiago Morandi não descarta ampliar o projeto inicial. “Se a história for boa, ela poderá ser desmembrada, surgindo mais de um documentário e ensaio relacionado ao tema”. Ele percebeu isso no trabalho de registro sobre o congado. “O congado pode ter desdobramentos devido à riqueza que ele tem. Somente em Minas temos sete tipos de congado e, dentro de um tipo de congado encontramos diversos outros estilos. Isso se diferencia de acordo com a região em que se encontra e qual influência tiveram. Assim, o congado pode ser trabalhado em diversas formas, podendo ser realizados muitos documentários e ensaios fotográficos”, detalhou.
De acordo com o coordenador do projeto, a repercussão está positiva. “São poucas as ações que visam valorizar pessoas e suas relações com o patrimônio histórico e cultural. Alguns sites e portais que são referência em fotografia já citaram o trabalho”, comentou.
A expectativa é de levar o "Patrimônio História Viva" para outras cidades históricas. “A intenção é cada vez mais ampliar, levando ele para outras cidades, sempre valorizando as histórias e o patrimônio”, afirmou Thiago Morandi.
Todo conteúdo será disponibilizado gratuitamente na internet, como uma forma de ampliar a possibilidade das pessoas conhecerem essas histórias. “A principal finalidade do projeto é a difusão e valorização do patrimônio e suas histórias. Desta forma, conseguimos alcançar um público maior. Existe a ideia de apresentar o trabalho para escolas da cidade, assim eles poderão utilizar o material produzido em pesquisas e trabalhos escolares”, afirmou Thiago Morandi.
"Hoje tive uma conversa bem descontraída com Sr. José Bello, que cuida desde 1960 da Capela de Santo Antônio de Pádua, localizada na Colônia do Bengo. Se não fosse pela garra, esforço e fé desse homem, provavelmente, hoje a capela não existiria mais."
Relato publicado na página do projeto
Registro de um Encontro de Congados é um dos trabalhos do projeto "Patrimônio História Viva"
(Foto: Thiago Morandi / Arquivo Pessoal)
(Foto: Thiago Morandi / Arquivo Pessoal)
Na cidade onde sinos são batizados, um retirado de Igreja foi levado para o cemitério da Igreja de N. S. do Carmo. O flagrante está na página do projeto na internet (Foto: Thiago Morandi / Arquivo Pessoal)
José Bello foi um dos entrevistados por Thiago Morandi no projeto (Foto: Thiago Morandi / Arquivo Pessoal)
Projeto também registrou a tradição da montagem dos tapetes para as procissões religiosas em São João del Rei (Foto: Thiago Morandi / Arquivo Pessoal)
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