quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Brasil possui três novos bens protegidos pelo IPHAN

A Ponte Pênsil Affonso Pena, em Goiá, a Ponte Eurico Gaspar Dutra, em Mato Grosso do Sul, e o Fandango Caiçara do litoral de São Paulo e do Paraná estão sob a proteção do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN). Reunido no Edifício Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro – RJ, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, na última quinta-feira, dia 29 de novembro, sob a coordenação da presidenta do IPHAN, Jurema Machado, aprovou o tombamento dos dois monumentos e o registro da manifestação cultural.
Nos últimos três anos, Conselho Consultivo reconheceu como Patrimônio Cultural do Brasil 35 bens. Em 2012, também entraram para o rol de bens protegidos pelo IPHAN os Centros Históricos de Antonina – PR, de Manaus – AM, de Oeiras e Piracuruca, e o Conjunto da Estação Ferroviária de Teresina – PI, e o Ofício e os Modos de Fazer as Bonecas Karajá – GO/TO.

Ponte Pênsil Affonso Penna
Testemunho vivo da grande luta para a participação mais significativa do estado de Goiás à vida socioeconômica do Brasil em meados do século XIX, a ponte Pênsil Affonso Penna, com 240 metros, construída sobre o Rio Parnaíba, liga as cidades de Itumbiara, em Goiás, e Araporã, em Minas Gerais. Inaugurada em 27 de maio de 1912, a estrutura de ferro recebeu tabuado de madeira e se tornou rodoferroviária, incrementando a economia na região. A Ponte Pênsil Affonso Penna, além de seu significado como obra de engenharia e arquitetura representativa do início do século XX, significa a integração socioeconômica da região Centro-Oeste ao restante do país. [Saiba mais]

Ponte Ferroviária Eurico Gaspar Dutra
Muito mais do que a porta aberta para o escoamento dos produtos vindos da Bolívia para o Brasil, a Ponte Eurico Gaspar Dutra, no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é a conexão entre os séculos XIX e XX, sobre o Rio Paraguai. Com dois quilômetros de extensão e 112 metros de altura no vão central, a construção da ponte levou quase 10 anos (entre 1938 e 1947) e marcou a Arquitetura Moderna brasileira. Foi idealizada no início do século XX, como parte da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil do Brasil (FENOB) que, em 1912, tinha seu ponto final na cidade de Porto Esperança e precisava chegar à outra margem do Rio Paraguai, para garantir a ligação com a cidade de Corumbá e, consequentemente, com a Bolívia. [Saiba mais]

Fandango Caiçara do litoral de São Paulo e do Paraná Trabalho e divertimento, música e dança, saberes e fazeres. Essas são algumas das características marcantes do Fandango Caiçara, uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva encontrada, principalmente, nos municípios de Iguape e Cananéia, em São Paulo, e Guaraqueçaba, Paranaguá e Morretes, no Paraná, estendendo-se a pequenos trechos dos municípios de Paruíbe e Ilha Comprida, também em São Paulo. O fandango é um elemento fundamental para a construção e afirmação da identidade cultural das comunidades caiçaras, que fortalece a articulação, resistência da identidade, e manutenção de suas práticas culturais. Os bailes são acompanhados de mesas fartas e são momentos onde a comunidade atualiza as notícias e reforça as relações de parentesco, a convivência entre tocadores, dançadores, preservando a memória e a prática das diferentes músicas e danças, e a continuidade do conhecimento musical em torno do fandango e sua evolução. [Saiba mais]

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do IPHAN.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
(61) 2024-5476 / 2024-5477
www.iphan.gov.br
www.facebook.com/IphanGovBr | www.twitter.com/IphanGovBr

Fonte:  http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=16999&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

















Ponte Ferroviária Eurico Gaspar Dutra


















 Ponte Pênsil Afonso Penna











Fandango Caiçara do litoral paulista e paranaense

Nenhum comentário:

Postar um comentário