quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Antigo bonde virou biblioteca pública em Curitiba

Redação em

Após anos de inutilização, em 2010 a instalação foi revitalizada e voltou a funcionar como espaço cultural. Desde então, um rico acervo (são 2500 títulos) está à disposição de leitores de todas as idades. E é verdade, não custa nada: basta apresentar documento de identificação, informar o endereço e escolher o livro da vez.
A Rua das Flores (na verdade, Rua XV de Novembro) foi primeira rua fechada ao trânsito do Brasil. Projeto de autoria do arquiteto e urbanista Jaime Lerner. Obra foi executada no início da década de 1970, do dia para a noite, com medo da reação da população. Em 12 de outubro de 1973, foi instalado o Bondinho, que representa a história da frota de bondes de Curitiba.
A proposta inicial foi prestar atendimento às crianças enquanto os pais passeavam pelo calçadão – o local abriga inúmeros estabelecimentos comerciais, de lojas e restaurantes a tímidos botecos com sinuca, escondidos atrás de portinhas discretas.
Depois disso, nos idos de 1980, sediou as atividades do Serviço de Informações e Turismo de Curitiba. Em 1989, novamente ofertou atividades às crianças, fazendo história na infância dos pequenos curitibanos da década de 1990.
Nas manhãs de sábado, a brincadeira se desdobrava do Bondinho para o calçadão ali em frente, onde eram estendidos rolos de papel acompanhados de tinta. A ideia simples: fazer bagunça. Tão simples que não teve como dar errado. A pintura coletiva de crianças ainda acontece.
Josnei Ivancheski (foto abaixo) mora no interior do Paraná. Sempre que visita Curitiba, preenche o tempo livre devorando os livros do Bondinho. Senta-se num dos bancos e entrega-se à literatura lá mesmo. Quando passa por ali, lê um livro por dia.

Continuação do texto e mais imagens no link: http://catracalivre.com.br/curitiba/cidadania/indicacao/antigo-bonde-virou-biblioteca-publica-em-curitiba/ 



















O “Bondinho da Leitura” é atração no calçadão da Rua das Flores; quem passa por ali não tem desculpa para não ter um livro de cabeceira - foto: Cido Marques

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