quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bahia: patrimônio histórico do sertão abandonado e destruído

Na cidade de Caetité, berço de figuras nacionais como Anísio Teixeira, Waldick Soriano, Cezar Zama e outros anônimos como Odilon Silva – avô da presidenta Dilma Rousseff, a destruição segue a passos largos: a fazenda Santa Bárbara, onde se filmou “Abril Despedaçado”, a casa natal de Cezar Zama, a casa do Barão e a Igreja de São Benedito são apenas exemplos de como a história está seguindo para o lixo.
Em Igaporã a destruição atinge a mais que secular “Casa de Pedras”; em Candiba, a antiquíssima casa da Fazenda Santa Rosa, berço da família Rodrigues Lima, também sofre com o abandono e a ignorância.
O governo do estado possui um órgão cuja atribuição é, justamente – e somente – fiscalizar e promover a proteção patrimonial; trata-se do IPAC. Além deste, o Ministério Público tem atribuição local para promover a fiscalização – mas é como se nada disso existisse.
Uma solução que urge é, talvez, a mudança da mentalidade; em Minas Gerais, um estado que foi povoado por baianos sertanejos desde a Guerra dos Emboabas (e, portanto, é MAIS NOVO que o sertão baiano), há muito que a história constitui-se importante fonte de renda para os moradores.
Algo que a Bahia, destruindo para sempre sua memória, perderá de forma irremediável. Não há, por parte da Secretaria de Turismo do Estado, nenhuma ação no sentido de divulgar esse ainda rico acervo que se está perdendo.
O turismo é a principal fonte de renda de muitos países. Mas, no sertão, na Bahia, parece que isto é considerado… feio!

Fonte: Caetité Notícias

Fonte da Pesquisa: http://defender.org.br/noticias/nacional/bahia-patrimonio-historico-do-sertao-abandonado-e-destruido/ 

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