O
Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido na sede do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em
Brasília, aprovou nesta quinta-feira, dia 15 de maio, o tombamento da Casa Grande e Tulha, da Chácara Paraíso das Campinas Velhas,
que fica em Campinas (SP). O lugar foi considerado um bem de
localização estratégica por ter sido sede da sesmaria ancestral da
fundação de Campinas (1774). Representa também, a cultura material de
construção da economia açucareira e do café que foram as bases para a
consolidação do projeto industrial paulista.
No local, foram
desenvolvidos trabalhos importantes dos pioneiros da engenharia
industrial e do urbanismo moderno no Brasil. Foi Antonio Francisco de
Paula Souza, fundador da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
que fez a descrição cartográfica completa da fazenda no ano de 1880,
documento fundamental constitutivo do Plano de Abastecimento de Água e
Saneamento Básico de Campinas.
Na Casa também foram feitos
estudos e ensaios preliminares de Anhaia Mello, fundador da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e posteriormente
Prestes Maia, no Plano de melhoramentos Urbanos de Campinas 1934-1938 de
remodelação do centro e ampliação da cidade.
A arquitetura da
casa mantém até hoje as mesmas características originais da época. A
soma da importância da localidade e do monumento arquitetônico fez com
que o local fosse considerado um sítio arqueológico totalmente
preservado.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do IPHAN.
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do IPHAN.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=18444&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
Casa grande da antiga Chácara Paraíso das Campinas Velhas
Tulha da antiga Chácara Paraíso das Campinas Velhas
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