A Fonte de Trevi, um dos monumentos emblemáticos de
Roma, vai ser restaurada. Obra estimada em dois milhões de dólares vai
ser custeada pela Fendi, casa de alta costura italiana.
As instituições italianas estão sem dinheiro, mas dois dos monumentos
mais emblemáticos de Roma, a Fonte de Trevi e o Coliseu, atualmente em
más condições de saúde, vão poder voltar ao seu esplendor graças ao
mecenato. Depois do Coliseu, cujas obras estão em curso, seguem-se
agora as da Fonte.
O restauro da fonte imortalizada por Anita Ekberg no filme “La dolce
vita” de Federico Fellini vai custar dois milhões, e será
inteiramente custeada pela Fendi, famosa casa de alta costura italiana,
que em 2015 completará 90 anos.
Para avaliar o estado de degradação da fonte mais fotografada do
mundo, o monumento foi esvaziado, os jatos de água bloqueados, e os
técnicos examinaram cuidadosamente as condições do precioso conjunto do
património artístico da cidade.
No final de agosto do ano passado, o autarca de Roma, Gianni
Alemmanno, apresentou um balanço desolador da inspeção. “É necessário um
restauro global, que vai custar dois milhões e meio”. Quando os
jornalistas perguntaram-lhe se a autarquia ia contar com dinheiro de
patrocinadores privados, respondeu que “o precedente do Coliseu devia
servir de exemplo”.
Entretanto, levantaram-se andaimes e foram feitas obras de urgência, que custaram 320 mil euros.
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano ou Flávio,
construído no período da Roma Antiga, está a ser restaurado com o apoio
financeiro do empresário Diego della Valle. O presidente da Tod’s,
empresa italiana de sapatos e outros acessórios de luxo em pele, muito
conhecida pelo fabrico de sapatos apropriados para conduzir, vai pagar
integralmente as obras, avaliadas em 25 milhões de euros.
O anfiteatro romano recebe entre 5 e 6 milhões de visitantes por ano,
mas têm sido crescentes as dificuldades para a sua manutenção com
dinheiro público. No ano passado, o empresário italiano da Tod’s
anunciou que financiaria as obras do Coliseu, mas o seu início foi
várias vezes adiado devido a problemas legais.
Haverá três etapas dos trabalhos de restauração, com três editais
distintos de licitação para o Coliseu. A primeira fase começou no início
de dezembro e terminará entre junho e julho de 2013. No fim dessa obra,
estará aberto à visitação 25% ou mais.
Fonte: http://www.defender.org.br/itrestauro-da-fonte-de-trevi-vai-custar-dois-milhoes-de-euros/
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