Estudo busca ser espaço de discussão sobre o tema, diz pesquisador. Mapa na pesquisa mostra delimitação dos espaços tombados pelo Iphan.
Manter
o patrimônio cultural de uma cidade aliado ao crescimento das
atividades econômicas. Este é o mote da pesquisa de pós-graduação do
estudante em Direito Ambiental da Universidade do Amazonas (UEA), Allan
Carlos Magalhães. Segundo o autor do trabalho, o estudo buscou
estruturar um espaço de discussão e trocas articulando os temas do
patrimônio cultural, diversidade cultural e meio ambiente, na
perspectiva de uma teoria crítica do Direito.
“O trabalho de revitalização deve ser tanto de intervenção física
quanto de esclarecimento sobre os motivos pelos quais os imóveis são
protegidos, ressaltando a importância do patrimônio cultural no resgate
da memória e da história da cidade, assim como também como espaço de
lazer, manifestações culturais e de reprodução do bem estar em
coletividade”, diz o estudante. Para ele, a utilização do Plano Diretor
Urbano e Ambiental de Manaus para planejar o espaço urbano é uma
alternativa viável. “Pensar no patrimônio cultural a partir do
planejamento da cidade possibilita preparar o poder público no
reconhecimento de conflitos e oportunidades”.
A pesquisa traz um mapa que estabelece a delimitação dos espaços
tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), concentrando-se nos imóveis localizados nas áreas do entorno do
Teatro Amazonas, parte da Rua Leonardo Malcher, Praça Dom Pedro II e
Paço Municipal, considerando que esses imóveis, por mais que estejam no
próprio traçado urbano, devem ser preservados e aqueles que estejam
degradados, tanto pelo tempo quanto pelo mau uso, devam ser
revitalizados.
Fonte: http://www.defender.org.br/pesquisa-analisa-e-discute-patrimonios-culturais-de-manausam/
Estudo defende preservação do Paço Municipal. (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)
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