Ontem à tarde, duas universitárias de São José do Rio Preto, mapas
tirados do Google na mão, tentavam ir do Pateo do Collegio à praça da
Sé, no centro de São Paulo.
O trajeto de pouco mais de cem metros pode parecer fácil para um
paulistano. Mas era a primeira vez de Amanda Pereira, 22, e Carla
Cristina Nunes, 29, na cidade. “Se você não é daqui, fica difícil se
achar”, diz Amanda.
Andando a pé pelo centro, pedindo informações a policiais, as duas já
tinham passado pela manhã por Mercado Municipal, parque da Luz,
Pinacoteca e rua 25 de Março.
“Placas de orientação ajudariam muito o turista. Aqui [no Pateo do
Collegio] poderia ter uma placa avisando: ‘Praça da Sé é para
esquerda’”, sugere Carla.
Se as turistas voltarem no fim do ano, esse problema estará resolvido
–é o que promete a SPTuris, empresa de turismo de São Paulo.
No segundo semestre, a empresa deve instalar as placas de sinalização
turística para pedestres no centro. A licitação será aberta assim que o
Conpresp (órgão municipal do patrimônio histórico) aprovar o projeto.
Serão 74 locais, entre atrativos turísticos –como a igreja da Sé,
Museu da Língua Portuguesa, edifício Itália e o antigo prédio do
Banespa– e ruas de comércio popular como a 25 de Março, a Santa Ifigênia
e a José Paulino.
Serão três tipos de placas. Um deles vai dar a direção dos principais atrativos, para o pedestre saber qual caminho deve seguir.
O outro vai contar um pouco sobre o local, como a história e estilo
arquitetônico, e terá até um código “QR code” que permite, pelo celular,
acessar mais informações pela internet, como horário de funcionamento e
venda de ingressos, se houver.
O terceiro tipo de placa terá informações sobre a região –que pode
ser uma praça, um parque, um terminal de ônibus e uma estação de metrô,
por exemplo–, com dados sobre os pontos turísticos do entorno, mapa
indicativo e distância até aquele local.
As placas vão custar cerca de R$ 600 mil vindos de um convênio com o
Ministério do Turismo que já custeou a sinalização para carros.
De acordo com a diretora de Turismo da SPTuris, Luciane Leite, a
empresa vai procurar o ministério para fazer o mesmo em outras áreas,
como Vila Madalena e a região da avenida Paulista. A ideia é que tudo
esteja pronto até a Copa de 2014. Por Evandro Spinelli e Leandro Machado
Fonte: http://www.defender.org.br/pontos-turisticos-terao-placas-para-salvar-pedestre-perdido-em-sp/
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